sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Capítulo 55 - Sonho

Marina

-o que foi?-pergunto bebendo meu drink ao ver a cara dele
-fiz merda de novo-faz careta e eu retribuo
-eu disse que você é doido-dou de ombros
-sabe o que aconteceu?-pergunta abismado
-provavelmente alguém postou alguma notícia falando das nossas fotos praticamente iguais-dou meu palpite
-é isso mesmo-suspira me olhando-você não liga?
-como eu te disse, eu queria esconder os sentimentos de mim mesma, agora eu já aceitei e não tenho o que esconder das pessoas-bebo mais um gole do meu drink e me aproximo mais dele-eu não quero expor nada, não vou ficar postando foto nossa, nem insinuando que temos algo, porém não vou ficar fugindo das coisas e nem me escondendo, se você quiser esconder as coisas beleza, mas você fará isso sozinho-toco seu nariz
-não quero esconder nada, muito pelo contrário-me dá um selinho demorado-eu quero que todo mundo saiba o quanto to vidrado em você
-eu não tenho assessora, sou dona da minha vida, faço o que eu quero e o que eu bem entendo, mas você não ursinho, você primeiro precisa conversar com quem cuida da sua imagem, você precisa ver o que é melhor pra você e pra sua carreira
-isso te frustra?
-nenhum pouco, você sabe, eu era casada com um cantor, ele também seguia esses princípios de ser agenciado por alguém, eu não me importo, só não deixo que isso interfira na minha vida, a sua assessora manda em você, e jamais, mesmo que isso que temos flua, ela jamais vai mandar em mim
-eu jamais te pediria isso-alisa minha coxa coberta pela calça
-vamos embora-chamo ele arranhando sua nuca levemente
-pra que?-pergunta maliciosamente e eu aproximo minha boca de sua orelha
-pra você resolver essa situação-solto uma risada ao ouvir ele bufar frustrado-bora

Me levanto e bebo todo o meu drink de uma vez, o drink do Luan está praticamente intacto.

-vai pagar e eu bebo-digo pegando seu copo e bebendo o líquido que tem ali
-pinguça-se levanta com a carteira na mão

O drink do Luan é um pouco mais forte que o meu, mas mesmo assim viro em um gole só.

Quando deixo o copo na mesa o Luan aparece e me olha desacreditado.

-pra beber é rapidinho né?-me puxa pela cintura
-não só pra beber-olho pra ele de rabo de zói e ele da um sorriso gigantesco
-vai dormir comigo hoje?-pergunta sério
-não, amanhã temos que ir embora, você precisa dormir bem
-não quero, não gosto de dormir-faz bico
-shiu-beijo seu gogó

Pegamos um táxi que encontramos em uma esquina e demos o endereço do hotel pra ele.

Seguimos trocando carinho e beijos, foi inevitável não beija-lo, sua boca está vermelha, seus lábios estão um tanto grosso por parecer inchado.

-é culpa sua-ele diz depois que eu passo meus dedos em seus lábios

Realmente eu quem os deixei assim, chupa-los é como um vício pra mim e eu simplesmente não consigo parar quando começo.

-dorme comigo-pede baixinho, provavelmente o cara não nos entende
-não-volto a beijar sua boca
-faz amor comigo-ele se afasta e pedi todo fofinho, meu corpo se treme todo
-não pedi assim-falo toda mole
-faz sereia, só um pouquinho-distribui beijos em meu pescoço pra me impedir de negar

Vejo que o motorista nos observa pelo espelhinho do carro e rapidamente afasto o Luan de mim.

-o que foi?-pergunta tedioso tentando se aproximar
-o cara está nos observando, é sério, para com isso-peço
-ok xuxu, parei
-xuxu?-dou risada
-sim, xuxu e não reclama
-jamais-concordo segurando a risada

Chegamos no hotel e faço ele pagar a corrida sozinho, ele quem me "sequestrou" hoje, então ele que deve pagar tudo.

Descemos do carro depois da corrida paga e seguimos até o hall do hotel. Encontramos o Wellington ali em baixo falando no celular, assim que nos vê ele chama a gente com as mãos.

-ele acabou de chegar, vou passar o telefone pra ele-ele diz já entregando o celular pro Luan
-vou subir pro meu quarto, boa noite a todos-me viro
-vai fazer o que eu te pedi no carro?-pergunta com um sorriso diferente e eu sei exatamente do que ele está falando, me viro pra ele novamente
-não, você vai estar muito ocupado agora, amanhã conversamos, beijo-depósito um selinho ali e subo desesperadamente para o meu quarto, preciso urgentemente de um banho

Tomo um banho gelado, porém nada me aquieta. Luan me provocou demais e eu cai como uma patinha. Escutar ele pedir pra fazer amor comigo me deixou inebriante e totalmente úmida. Talvez o meu drink e o drink dele esteja distribuindo o álcool somente agora pelo meu corpo.

Coloco apenas um sutiã e uma calcinha. E me deito na cama pra dormir. Eu sei que em Vegas está um pouco frio,  menos do que ontem, mas está, porém o fogo no meu corpo não passa e sou obrigada a ligar o ar condicionado. Não vejo nada sobre o que falam sobre mim e o Luan, ignoro totalmente qualquer notícia.

Pego no sono alguns minutos depois. Sinto meu corpo pesado e sou levada à um sonho, onde nele tinha apenas eu, o Luan e uma cama.

*Suas mãos mãos subiam e desciam pelo meu corpo, a ação não vinha, eu arqueava meu corpo em direção a sua pélvis e ele se afastava rindo da minha pressa.

Tirei sua camiseta, e a minha, ficando com os seios nu por estar sem sutiã. Senti sua boca descer até os meus seios e fazerem um trabalho louco. Suspiros saíam da minha boca feito música favorita.

Senti meu short de moletom ser puxado pra fora do meu corpo junto com a minha calcinha. Seus dedos que trabalhavam em meus seios desceram até minha virilha. Minha pernas foram abertas e eu fui tocada pelos seus dedos. Meu clitóris está sensível, porém os dedos fazem mágica ali.

Os meus grandes lábios foram abertos e dedos urgentes deslizaram facilmente para dentro de mim.

-molhada-ele dizia*

Acordo suando frio, meu corpo está mais quente do que quando fui dormir. O ar não consegue conter o fogo que se espalha pelo meu corpo. Aperto meus joelhos um no outro e sinto que estou muito molhada. Eu nunca havia tido um sonho desses, parecia tão real.

-maldito seja Luan-pego meu celular e vejo que já são três da manhã

Coloco uma camisa por cima das minhas pessas íntimas. Pego apenas o meu celular, um chinelo e a chave do meu quarto. Olho tudo antes de sair do quarto por causa das minhas vestes, não vejo ninguém então saío. Ando pelo corredor escuro e vazio. O quarto do Luan é muito perto do meu, por isso não demoro a chegar. Toco a campainha do quarto e escuto ele perguntar quem é. Não respondo e retorno a apertar o botão. Novamente ele pergunta e novamente é ignorado por mim. Na terceira vez que toco a campainha a porta de abre e sua fisionomia me faz imaginar loucura.





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Não é Natal, mas vou dar um presente..
Vou postar mais um hoje 😊

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