segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Capítulo 117 - Passeio em família

Marina

Luan fez o pocket e eu assisti parte dele do mini palco montado justamente pra essa regalia. Via ali entre aqueles rostinhos molhados de lágrimas, rostinhos conhecidos por mim.

Curto o som do meu namorado de pé e canto todas as músicas com ele.

Em um momento não consegui mais ficar no palco e fui pra platéia curtir ao lado das meninas que me trataram com o maior respeito.

No fim do show consegui convencer a Arleyde de deixar o Luan atender todas as trinta fãs presentes ali.

Foi lindo demais, é sempre lindo ver ele com elas.

Luan já era um cara admirável, quando saímos da rádio vi que todos ali estavam impressionados com a simpatia e humildade do meu branquelo.

Luan falava com as meninas que estavam do lado de fora da rádio até que sinto meu braço ser puxado levemente. Olho em direção a pessoa, um homem e vejo um rosto desconhecido.

-oi gostosa-ele diz e eu tento me soltar, porém sua força é maior, percebo que ele está bêbado e fora de si

Procuro Rober e o Well com o olhar e encontro o baixinho agora me olhando. Imploro por ajuda e olho pro meu braço sendo segurado. Ele junto com um segurança se aproxima e na mesma hora o cara me solta e se afasta entre a pequena multidão.

-obrigada-agradeço beijando sua bochecha
-de nada, mas toma cuidado tá?
-aham-concordo

Fico perto da porta da van e quando o Luan se aproxima eu entro e me sento no último banco, ele se aproxima e senta comigo.

-que foi?-pergunta já que minha cara provavelmente não é das melhores
-um cara louco veio me assediar-falo irritada
-sério?-me olha de lado
-sim, eu me afastei um pouco de você pra te olhar atendendo as pessoas e senti alguém puxar meu braço, pensei que fosse alguém conhecido, mas quando olhei vi que era um estranho. Ele me chamou de gostosa e quando tentei sair ele apertou ainda mais meu braço-mostro o vermelho pra ele-se o Rober não tivesse me olhado na hora eu nem sei o que ele iria fazer
-droga-me aperta contra seu corpo-será que eu nunca vou ser capaz de proteger você?-apoia o queixo em minha cabeça
-você sempre me protege, nem começa-reclamo me soltando-tá tudo bem, eu só fiquei irritada com a forma dele chegar
-imagino mesmo-alisa meus cabelos

Voltamos pra casa dos meus pais e junto com a gente a mala do Luan desceu da van com a ajuda do Well.

-vem ficar aqui Well-peço pra ele que nega sem graça
-não, não quero incomodar
-você não incomoda, a gente que incomoda você-dou de ombros rindo e ele me acompanha-você vem mais tarde?-falo sobre o boliche, ele já está por dentro do assunto
-sim, eu vou pro hotel me arrumo e pego um táxi pra cá
-tá bom-fico na ponta dos pés pra dar um beijo em sua bochecha e não consigo, então ele abaixa e eu o faço
-valeu pessoal-Luan diz animado

Nos despedimos e entramos. Minha mãe e a Larissa estavam sentadas no tapete comendo misto quente com leite.

-não quero saber de conversa, quero misto também-falo manhosa
-já estão prontos, é só ligar a sanduicheira e esperar ficar pronto-minha mãe manda beijo e eu dou risada
-que ótima mãe-vou até ela e beijo sua cabeça, faço o mesmo com a Lari-estão melhores?-pergunto e as duas assentem
-como conseguiu não ficar tão ruim?-Lari pergunta nos olhando
-sei lá, acho que foi porque suamos bastante enquanto transávamos, acho que liberou o líquido em nosso corpo
-vocês são animados em-minha irmã nos olha
-não estamos juntos sempre, precisamos fazer quando temos tempo uai-encerro o assunto e puxo o Luan pra cozinha
-estamos com tempo agora-ele faz carinho na minha cintura
-muito fogo pra mim, não dou conta não amor-faço carinho em sua nuca e ele ri baixinho
-tô brincando, mas sei que se fosse verdade você daria conta sim-morde meu lábio e se afasta

Ele mesmo liga a sanduicheira e ficamos de frente um pro outro esperando que os mistos ficassem prontos.

-quer leitinho?-pergunto quebrando o silêncio
-quero e você quer?
-quero também-mordo os lábios-vou fazer

Sigo até a geladeira e pego a garrafinha de leite. Faço dois copos com Nescau e olho pra ele.

-eu gosto gelado, já que o misto é quente, você quer que eu esquente?-pergunto e ele nega
-assim está ótimo-joga beijo pra mim

Quando finalmente ficou pronto coloco em pratos e voltamos pra sala. Minha mãe nos olha com um sorrisinho nos lábios.

-que foi?
-vocês vão longe juntos, eu olho vocês e me deparo comigo e o seu pai, nos éramos assim, inclusive eu enfrentava meu pai pra transar com o Cido, porém depois eu levava uma surra, mas até isso valia a pena-ela conta-quando eu engravidei da Lari ainda namorando meu pai comprou o vestido de noiva mais caro da cidade, os pais do Cido compraram um terno e a gente casou antes que a barriga aparecesse e as pessoas começassem a falar, mesmo sendo um casamento forçado, foi o melhor dia da minha vida-ela termina e eu me alegro, eu amo ouvir ela contar sobre eles
-você acha que caso eu engravidasse namorando o papai faria o mesmo?-olho minha mãe e o Luan também fica atento
-não, seu pai não é jacu do mato, ele sabe que gravidez não é motivo pra casamento

Meu pai chega e se senta com a gente. Eles começam a contar histórias deles e eu escuto atenta, algumas eu nunca tinha ouvido, outras eu já sabia de côr. Luan a todo momento comentava em meu ouvido que queria ter histórias como a dos meus pais.

Esperamos meu cunhado chegar para irmos nos arrumar. Decidi tomar banho sozinha e eu o fiz. Demoro um pouco no banho, mas logo saío com uma toalha enrolada no corpo.

-maravilhosa é ela, cheirosa aqui é ela-ele começa a cantar
-de quem é essa música?
-Léo Santana, ele vem pro carnaval com um repertório muito dançante, cheio de swing, recebi as músicas em estúdio, mas ele vai gravar um DVD ou já gravou, não me recordo quando era
-se atualizando pro carnaval, gostei-beijo seu pescoço-agora vá tomar banho
-indo-ele entra no banheiro

Primeira coisa que faço é passar hidratante no corpo todo, em seguida coloco apenas minha roupa íntima e faço uma maquiagem levinha. Quando estou quase terminando vejo o Luan sair do banheiro com uma toalha na cintura.

-maravilhoso é ele, cheiroso aqui é ele-canto a mesma coisa que ele que ri

Termino a maquiagem e me visto. A primeira roupa que eu visto, eu gosto então nem tiro após vestir. Completo o look com acessórios e calço um tênis branquinho que eu havia comprado a poucos dias.

-viu meu perfume?-procuro o frasco por todo o quarto e não acho
-tá comigo-ele tira de um bolsinho da mala
-ué Luan, vai usar perfume feminino?
-não, é que eu sinto muita saudade sua sabe, aí eu roubei seu perfume pra ficar sentindo seu cheiro quando você não estiver comigo-coça a nuca e eu acho fofo
-amor-me aproximo e beijo sua boca-eu uso ele enquanto eu estiver aqui e quando você continuar com a sua agenda eu deixo você levar, eu tenho outro fechado
-que bom-beija meu pescoço

Pego o frasco do perfume e borrifo um pouco contra minha pele. Guardo tudo o que eu preciso em uma bolsinha e fico pronta.

Me sento na cama e observo o Luan terminando de se arrumar, ele arrumando os fios de cabelo, ajeitando a camiseta um pouco amassada e em seguida passando perfume.

-tô pronto-me olha
-vamos então

Descemos juntos e pelo jeito só nós dois estávamos prontos, já que não tinha ninguém ali.

Em cima da mesinha de centro tinha remédio pra não ter ressaca depois de beber. Pego um e tomo, o Luan também.

Esperamos por longos minutos e logo escuto uma buzinada lá fora.

-é o Cirilo-Luan diz olhando a tela do celular
-abre lá-aponto pra porta, ele levanta e eu me deito no sofá
-se eu não saío em
-eu deitava em cima uai-pisco pra ele que ri

Well entra todo sem graça e me olha.

-senta ai-aponto pro outro sofá e ele vai

Esperamos por mais um tempo até que minha irmã entra em casa.

-pensei que tava aqui-me sento novamente
-não, fomos em casa nos trocar e pegar o carro
-os meninos vão com o seu e eu vou dirigindo o do meu pai
-nosso pai-revira os olhos
-vou separado de você?-Luan pergunta tristonho e eu concordo
-minha manha acaba e a sua começa?-zuo ele que ri de mim

Meus pais desceram e nos dividimos, homens em um carro e mulheres no outro.

Chegamos no boliche e meu pai desce na frente pra conversar com o dono que é amigo dele. Ele volta sorrindo e faz sinal de positivo pra gente.

Estaciono o carro e desço sendo seguida pela minha mãe e minha irmã.

Nos aproximamos do outro carro e o Luan me observa com um olhar enigmático.

-o que ele falou?-minha mãe pergunta pro meu pai que sorri animado
-estão terminando uma partida e ele vem avisar-ele responde sentado no banco
-vai demorar?-faço careta
-não, estão na última rodada
-tá bom-dou de ombros e observo os homens ali no carro

Esperamos no máximo uns três minutos. O Luan não disse nada. Vimos o homem se aproximar e avisar que está tudo vazio.

Luan desce e gruda em minha mão. Seguimos rapidamente pra parte de dentro.

-que foi?-pergunto depois dos times dividos

O Well não vai jogar, então ficou decidido que seria homens contra mulheres.

-eu gozei dentro-ele diz do nada e eu o olho sem entender-ontem e hoje, eu gozei dentro e não usamos camisinha-ele explica
-quer que eu tome uma pílula do dia seguinte?-pergunto e ele nega
-não é isso, só estou te deixando a par da situação-roça seu nariz no meu
-que bom, obrigada por avisar-beijo sua boca
-Pode parar de melação que agora vocês são concorrentes no jogo-meu cunhado reclama e eu dou risada
-vamos fazer uma disputa individual se ganhar de mim a gente anula a aposta de mais cedo, mas se eu ganhar, o que sei que vai ocorrer, eu escolho algo pra te castigar-Luan sussurra
-eu topo amor-sussurro de volta-ah, você não sabe com quem mexeu-dou um leve tapa em sua face e me afasto enquanto ele me olha todo bobo




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 Pois queridaaas!
Vim aqui rapidinho que eu tô indo ali pula Carnaval rapidão kkkk
Beijooo 🍻

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Capítulo 116 - Melhor de três

Luan

Desperto, mas não abro o olhos. Um barulho irritante ecoa em meu ouvido.

-é o seu celular-Marina resmunga me balançando e eu abro apenas um olho
-quem é?-pergunto ao ver meu celular com ela
-Arleyde-me entrega e eu atendo

Ligação on 📲
-fala Lelê-resmungo
-desculpa te acordar, é que o pocket adiantou, vamos passar aí as três
-tá bom-sussurro olhando a tela que marca dez da manhã
-não esquece por favor-implora
-pode deixar-confirmo e desligo
Ligação off📲

Abro o alarme do celular e coloco pra despertar ao meio dia. Deixo meu celular no meio da cama e volto a dormir.

Acordo novamente sentindo beijos em minha nuca. Abro os olhos e encontro os olhos brilhantes da Marina.

-bom dia-sorrio e ela faz o mesmo
-faz amor comigo agora?-ela pergunta manhosa e eu a olho
-o que houve?-pergunto fazendo ela ficar sentada em minha barriga
-apenas estou com vontade-morde os lábios-faz?
-é claro que faço-nos viro na cama e fico por cima

O que a fez me acordar querendo fazer amor eu não sei, mas nem que eu quisesse eu conseguiria negar a ela um pedido assim.

Nossas poucas roupas foram ao chão e fizemos amor, devagar e com muito carinho eu a fiz minha.

-obrigado-ela sussurra se deitando no meu peito
-você tá bem? Tá com dor de cabeça?-pergunto por causa da ressaca
-pouquinho-diz sem me olhar
-tá com vergonha de mim?-pergunto levantando seu queixo
-eu acordei manhosa e emotiva, não sei porque-dá de ombros
-também não sei, mas prometo te mimar o dia todo-beijo sua boca

Olho meu celular e vejo que já é meio dia e meio. Enquanto fazíamos amor escutei ele despertar, mas o ignorei.

-o pocket adiantou, às três eles passam aqui, precisamos nos arrumar-toco sua bochecha
-vai tomar banho sozinho ou comigo?-pergunta me olhando no fundo dos olhos
-eu vou dar banho em você Sereia, bora

Ela se senta na cama e faço o mesmo. Me levanto e ajudo ela a fazer o mesmo.

Aproveitamos um pouco do banho e em seguida fiz o que eu havia dito. Dei banho nela e de presente um orgasmo.

Depois de prontos descemos juntos e minha sogra está estirada na mesa na sala de jantar.

-ei-Marina fala um pouco alto e vejo ela nos olhar apertando os olhos com força
-não grita filha-ela reclama
-não tô gritando mãe-dá risada
-por que eu tomei vinho?-ela pergunta pra gente e eu dou risada junto com a Marina
-eu te avisei pra não misturar nada com vinho-a loira ao meu lado dá de ombros
-o almoço está pronto viu, só se servirem
-já tomou algum remédio?-pergunto preocupado
-tomei de manhã quando levantei-ela diz baixinho
-toma um banho bem gelado e bem demorado, depois toma o remédio que você toma pra esse tipo de dor novamente
-vou fazer, qualquer sugestão é bem vinda e eu estou aceitando-ela se levanta
-Luan tem um pocket show em uma rádio, a van vai nos pegar às três, quer ir?-Marina pergunta enquanto se aproxima pra cumprimentar a  mãe
-não vou não, a Lari não foi trabalhar, tá pior que eu, vou ficar com ela, quando voltarem a gente sai-ela sugere
-boliche?-ela pergunta convicta
-se quiser perder novamente-minha sogra a insulta e sai
-então eu tenho uma namorada que joga boliche nas horas vagas?-abraço ela por trás
-sim, ótima jogadora, porém a última vez que fomos eu perdi pra minha mãe, mas não tem problemas, vou pra revanche-dá de ombros
-quero ver-beijo sua bochecha

Fomos pra cozinha e nos servimos. Sentamos na mesa com uma jarra de suco e comemos entre aviãozinhos e beijinhos. A Marina realmente está manhosa hoje.

-vou ver como elas estão-ela diz sobre a mãe e a irmã
-vai lá, vou continuar aqui comendo esse pavê-falo sobre a deliciosa sobremesa que comíamos nesse momento
-esfomeado, já volto-beija a pontinha do nariz e sai

Olho seu celular em cima da mesa e não me controlo. Pego o mesmo e abro a conversa com o amiguinho dela. Ele havia respondido ela, ou no caso eu já que eu que mandei a mensagem. Ela não disse nada sobre não ser a autora da mensagem e até reforçou que queria curtir esse tempinho comigo. Sorrio ao ler o pequeno diálogo entre eles. Deixo o celular dela novamente na mesa dessa vez mais tranquilo, aproveito pra ligar pros meus pais e contar sobre como essa família é maravilhosa.

Marina desceu minutos depois e eu escutava a história da piroca sobre uma briga dela com Breno. Depois de aconselha-lá desligo e fico olhando a Marina comer a sobremesa.

-elas estão bem?-pergunto
-sim, minha irmã é médica e querendo ou não ela sabe se virar bem sozinha. Minha mãe banhou e tomou um remédio que a Larissa deu pra ela, estão as duas um pouco deitadas pra passar logo a ressaca pra mais tarde
-acho que seu pai é o único responsável aqui-digo rindo
-ele só não bebeu muito, pois hoje tinha trabalho. Dia de quarta ele não vai pra clínica, hoje você vai ver o Cido bêbado depois de várias torres de chopp
-sério que ele fica bêbado?
-sim, ele fica e começa a dançar Anitta e Ludmilla-eu começo a rir só de imaginar-dei uma geral no quarto e troquei os lençóis, estavam gozados-comenta rindo e eu faço o mesmo me lembrando da nossa noite e da nossa manhã-não vai trazer suas coisas pra cá?
-o Rober vai trazer a minha mala hoje, pedi pra ele
-que bom

Estamos bastante adiantados, não tínhamos muito o que fazer. Fomos pra sala e nos sentamos no chão. Marina pega um dominó em uma gaveta da raque e distribui na mesa de centro.

-joga comigo?-me convida e eu sorrio malicioso
-eu sou o mestre do dominó, cuidado
-melhor de três, quem ganhar vai ter o perdedor como escravo no dia de amanhã-ela sugere
-fechado-aperto sua mão esticada

Iniciamos uma partida e no fim ela ganhou por falta de atenção minha.

-se prepara pra me servir-ela comemora
-quem ri por último ri melhor
-mentira, quem ri por último é porque não entendeu a piada-zoa e dou de ombros

Mais uma partida e eu ganho. Não comemoro, apenas olho pra ela sorrindo.

-só mais uma amor-pego minhas peças, ela pega as dela e sorri vitoriosa

O jogo inicia, confesso ter comprado um pouco demais, já que minhas pedras estavam horríveis, porém isso me ajudou. Descobri todas as pedras que a Marina tinha e deixei ela esperando sempre por um passo meu pra continuar seu jogo.

Já no fim eu venço novamente e me levanto comemorando. Ela murcha e me olha bicuda.

-você roubou-reclama
-aceita que dói menos escravinha-beijo sua bochecha
-não vou ser escrava de ninguém-cruza os braços fazendo bico
-amor você que sugeriu-sento ao lado dela-dá próxima deixo você ganhar-beijo sua boca e ela se derrete
-vai ter troco viu-sussurra contra meus lábios e inicia outro beijo

Escutamos buzinadas do lado do fora e nos soltamos. Seguimos de mãos dadas até a porta e fomos direto pra van.

Cumprimentamos todos com um sorriso no rosto e a nossa alegria reflete em todo mundo. A energia da equipe está tão leve que até me sinto de volta ao tempo.

-pensei que estariam de ressaca-Lelê diz nos zoando
-eu também achei que a gente estaria, mas ontem gastamos energia e tomamos banho frio, também comemos algo saudável, acho que isso ajudou-comento
-já até sei como gastaram energia-Rober faz graça e todo mundo ri
-isso mesmo, gastamos daquele jeito que você já não gasta faz tempo-zombo dele e as gargalhadas são inevitáveis

Sem dúvidas o dia começou bem demais.




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Achou que eu tava enganando vocês no grupo né? Kkkkk
Vim meixmo 😊
Agora vou dar cambalhota na frente do trio! Beijo

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Capítulo 115 - Embriagados de amor

Marina

Estou curtindo muito o show. É tão bom estar com quem a gente ama, meus pais, minha irmã, meu cunhado e o Luan.

O meu sorriso mal cabe em minha boca. Pego meu celular quando sinto ele vibrar e é uma mensagem do Gui.

"Desculpa! 😔
Eu só queria relembrar os velhos tempos, mas divirta-se muito.
Beijo"

Eu acho sim todo esse ciúmes por causa do Gui desnecessário, porém como meu pai disse, eu não posso descartar a possibilidade dele realmente querer algo a mais. O Gui é um homem feito, um homem que vai atrás do que quer, que busca realizar suas vontades e desejos. Espero não ser um.

Olho novamente o Luan que agora me olha sorrindo e rebolando com a música Bailando.

Danço com ele e quando a música se encerra volto a olhar a tela do celular e dígito uma mensagem.

"'Podexa'! Vou me divertir e muito, faça o mesmo. As Paulistas já mudaram, não são as mesmas que você conheceu, tenho certeza que terá várias que toparam conhecer você. Eu vou curtir o meu amor, não temos muito tempo pra ficar assim juntinhos. Quando eu voltar a gente sai pra jantar, eu, você, o Mario e A HELLEN. 😉"

Recebo sua resposta em poucos segundos.

"Esse remember eu quero, essa figurinha repetida completa meu álbum sim kkkkk'
PS: Passa o número dela que essa é a única Paulista que me interessa agora"

Acabo rindo com a mensagem e volto a olhar meu amor, não quero que ele perceba que estou no celular enquanto ele faz um show espectacular. Quando o Luan termina mais uma música eu envio o número da Hellen pra ele, que agradece e avisa que só falará comigo quando eu voltar.

Desligo o aparelho depois de tirar algumas fotos do Luan e guardo na bolsa.

Puxo minha irmã pra dançar comigo e sinto alguns olhares, não que sejamos fodas, mas porque realmente estávamos muito bonitas, eu estou sim me sentindo bonita e se todo mundo que eu amo disse isso, por que é que eu vou discordar?

O show termina e ficamos no aguardo, teria ainda o show de um funkeiro MC Livinho, eu conheço algumas músicas, todos optaram por curtir o show e eu não me opus.

Luan demorou alguns minutos, mas logo apareceu com quase toda a sua equipe, até Arleyde veio junto, desconfio que foi mais pra ficar de olho em mim e no Luan. Ele vai direto ao bar e volta com um copo com uísque e uma ice.

Ele fica atrás de mim e me entrega a garrafinha com a bebida mais fraca.

-o que achou?-pergunta no meu ouvido e eu me viro
-como sempre maravilhoso-beijo suas bochechas, seu queixo e em seguida sua boca

Algumas pessoas começam a grita-lo e eu me afasto um pouco e dou espaço pra ele que assena e manda beijo pra todo mundo.

Ele volta a grudar em minha cintura e beija meu pescoço.

O cantor sobe no palco já cantando Tudo de bom. Luan fica parado atrás de mim enquanto danço com a Lari e minha mãe.

Observo o cantor que não é feio, muito pelo contrário. Até paro de dançar pra observa-lo, porém sinto minha visão escurecer quando uma mão tampa meus olhos.

-que susto Luan-me solto dele e me viro
-esqueceu que sou ciumento?
-relaxa, você é o único cantor da minha vida-distribuo selinhos em seus lábios
-que bom-morde meu lábio e puxa pra ele

Me solto e volto a dançar. Bebo qualquer coisa que me dão. Ainda bem que meu cabelo está preso, porque eu já estava toda suada.

Antes do show acabar já estávamos quase todos bêbados, acho que os únicos que não estavam, era meu cunhado e meu pai. Afinal, amanhã eles trabalham cedo.

Saímos pelo fundo e tinha um número considerável de fãs o esperando.

Estávamos mais que alegres e nem a Lelê conseguiu convencer o Luan de não atender. O máximo que consegui, foi fazer ele mascar um chiclete pra disfarçar o cheiro da bebida.

Longos minutos depois fomos pra van partindo pra casa batucando nos bancos, sorte que o motorista da van não era nojento.

-pronto-Arleyde chama nossa atenção depois de um tempo e vejo a casa dos meus pais, ficou certo que a Lari dormiria ali também

Nos despedimos de todos e descemos. Meu sapato já nas mãos do Luan.

-vou fazer alguns sanduíches, enquanto isso tomem banho-meu pai diz autoritário
-tá-dou de ombros rindo

Puxo o Luan escada a cima e entro na frente do nosso quarto, Luan entra atrás e quando vai fechar a porta cambaleia e cai por cima de mim, me fazendo rir.

-amor..-tento falar, mas minha risada toma conta de mim

Olho pra porta e vejo a mesma encostada. Luan olha meu corpo e para no meu peitoral. Desço meu olhar junto com o dele e vejo meus seios descobertos.

Antes que eu possa cobri-los novamente ele se abaixa e abocanha um dos meus seios segurando o outro com uma mão.

Ele faz pressão contra meu mamilo enrijecido e passa a ponta da língua em meus seios. Não consigo controlar e começo a gemer enquanto solto seu cabelo e introduzo minhas mãos em seus fios sedosos e cheio de brilho.

-esses peitos são só meu-ele larga meu mamilo e vai pro outro
-só seu-sussurro o tranquilizando

Ele mesmo tira o vestido do meu pescoço e desce o mesmo até minha cintura. Sua boca trabalha deliciosamente naquela região me fazendo implorar por mais.

Sinto sua mão livre na parte interna da minha coxa e em seguida por cima da minha calcinha.

-essa buceta é só minha-ele diz
-só sua-sussurro novamente-tira minha calcinha tira-peço

Ele afasta dos meus seios e eu aproveito pra tirar sua camisa e abrir sua calça. Ele tira o vestido do meu corpo e olha minha calcinha.

-porra, gostosa-ele me empurra fazendo com que eu vá mais pra trás e se curva ficando com o rosto em minha intimidade coberta

Ele morde a 'testa' da minha vagina e desce mordiscando até meu clitóris.

-tira-falo sobre minha calcinha

Ele passa a mão pela lateral do meu corpo e tira a calcinha de mim. Ele toca meu clitóris com a ponta dos dedos.

-só meus dedos pode tocar sua buceta-ele desliza dois dedos até minha entrada e introduz em mim, me fazendo gemer
-filha-escuto e vejo alguém forçar a porta pra frente
-não entra, eu tô transando-aviso alto e solto um gemido ao sentir os dedos e a língua do Luan trabalhando juntos
-Marina-ele reclama e eu solto uma risada
-vai fazer o mesmo com a minha mãe e me deixa em paz, depois eu desço-volto a grudar no cabelo do Luan

A porta se fecha e não escuto mais meu pai. Elevo meu quadril contra a boca vermelha do Luan e sinto aos poucos meu corpo implorar por libertação.

-ainda não-Luan se levanta cambaleando e tira o resto da roupa dele jogando pelos cantos

Ele se deita por cima de mim e sinto seu pau duro roçar em minha entrada. Ele segura na base e começa a me provocar, ele esfrega em meu clitóris e desce até minha entrada, faz menção de entrar em mim, mas se afasta.

-esse é o único pau que pode foder você, o único-ele para de provocação e entra todo em mim-sou o único que pode te comer assim-ele fode duro
-continua-peço
-você entendeu?-volta a acariciar meus seios
-sim, não para-imploro

Ele se deita em cima de mim e passa a se mover com um pouco mais de rapidez.

Solto meus gemidos altos e chamo pelo nome do Luan o tempo todo.

Não duramos muito tempo, logo estávamos os dois gritando com a chegada de um orgasmo mais que intenso. Um orgasmo fodidamente gostoso.

Luan sai de mim e se deita ao meu lado, ele fica olhando o teto e eu apenas tento recompor minhas forças e controlar minha respiração.

O suor escorre pelas nossas testas denunciando o calor que está o quarto. Meu corpo está pegando fogo assim como o do Luan.

-vamos tomar banho?-olho o branquelo de lado
-consegue levantar?-pergunta rindo e eu nego
-provavelmente não
-então vamos nos arrastar pro banheiro-ele se vira ficando de quatro no chão e eu começo a ter crise de riso
-Não-grito rindo e ele se joga no chão fazendo o mesmo
-para de rir sereia
-você também está rindo ursinho-olho seu cabelo todo desgrenhado-vamos, no três a gente se arrasta tá?
-tá bom-ele me olha
-um, dois, três

Ficamos os dois de quatro no chão nos arrastando e na hora de entrar na porta batemos cabeça com cabeça.

-caralho-me jogo no chão e o Luan se levanta segurando no batente da porta
-machucou?-estica a mão pra mim e eu seguro me levantando também
-não, só doeu mesmo-dou de ombros

Entramos no banheiro, regulo a temperatura e abro a ducha. A água gelada bate no chão e espirra em meu corpo o que me faz pular pra trás e quase cair.

-vem logo-Luan se enfia de baixo da água e deixa a mesma lavar seu corpo

Me aproximo dela e faço o mesmo. Ficamos bastante tempo ali, até nos sentirmos um pouco melhor.

Saío com uma toalha enrolada na cabeça e outra no corpo. Abro minha mala e tiro um conjuntinho de dormir fresco e não tão curto.

-vai vestir o que?-pergunto
-na minha mochila tem outra cueca e uma bermuda

Ele pega a mochila e eu me jogo na cama ainda sem me vestir.

-tô tonta amor-reclamo
-vou te vestir, pera ai-ele diz mais tranquilo que eu

Vejo ele se vestir na minha frente e fico quietinha, ele logo se aproxima e desenrola a toalha do meu corpo.

-vai ficar sem calcinha?
-sim-concordo
-que bom-dou risada

Ele coloca o short do meu pijama e em seguida me ajuda a vestir a minha blusa.

-quer descer, comer e depois eu seco seu cabelo ou ao contrário?
-vamos descer e comer-me sento na cama ainda tonta

Chuto nossas roupas pros cantos e desço com o Luan. Nossos sanduíches estão em cima da bancada da cozinha e acompanham um copo de suco. Há outros ali, o que me deixa a par de que somos os primeiros a vir comer.

Comemos em silêncio total, minha cabeça já parecia explodir. Depois de comer deixo nossa louça na pia e puxo o Luan de volta pro quarto.

Depois de secar os nossos cabelos, nos deitamos na cama. Não demoramos a pegar no sono, porém durmo implorando pra não acordar de ressaca e com dor de cabeça.




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Como está seu estado de espírito hoje?
Não, o meu não está embriagado kkkkk'

Capítulo 114 - Respondendo

Luan

Marina foi ao banheiro depois de eu a zoar sobre ela estar gorda. Lógico que ela não está, mas foi pelo tanto que ela comeu.

Seu celular apita uma mensagem e eu até penso em não abrir, mas apita de novo. Olho a tela e vejo o nome "Gui 🎈💙".

Eu sei sua senha, mas nunca precisei usar escondido dela, porém hajo por impulso e desbloqueio a tela abrindo diretamente as duas mensagem que ela recebeu.

"Oi minha linda, tô com saudade! 😔"

"Janta comigo hoje? 😊"

Aquilo me dá nos nervos, dígito uma mensagem e envio pra ele no segundo seguinte.

"Não estou em São Paulo, estou viajando com o meu namorado. Já jantei com ele e não poderia ser melhor. Vou ficar com ele nessa minha mini férias, agradeceria se não me mandasse mensagem nesse tempo, ele é ciumento e não vai com a sua cara. 😊"

Conto até dez, respiro fundo e escuto a porta do banheiro abrir, seguro fortemente o celular dela.

Olho pelo espelho e vejo a Marina caminhar até mim. Fecho os olhos tentando me controlar, até a Marina parar ao meu lado. Abro novamente os olhos e encaro a tela furioso.

-que foi?-pergunta e eu bloqueio deixando seu celular novamente na penteadeira
-nada-respondo e começo a me aquecer
-amor..-tenta tirar algo de mim e eu olho pra ela bravo
-estou me aquecendo, me deixa um pouco quieto
-o que eu fiz?-senta no meu colo e acaricia meu cabelo

Todo mundo conversava no ambiente e ninguém prestava atenção na gente. Suspiro e volto minha atenção a ela.

-fala pra mim o que aconteceu?
-eu preciso me aquecer
-precisa nada, você ainda vai atender no outro camarim e trocar de roupa
-olha seu celular-lhe entrego e ela me olha curiosa
-já sei, é por causa da foto que você postou
-para de tentar decifrar e olha seu celular

Ela mesmo desbloqueia e olha as mensagens. Ao terminar ela sobe seu olhar até o meu e dá um sorriso.

-quê?-reviro os olhos
-para de ser bobo
-não sou bobo, eu deixei bem claro que tenho ciúmes, isso não é novidade pra você
-amor, a gente já..-ela é interrompida pela Arleyde
-bora Luan, você precisa atender a imprensa e os fãs-ela me chama e eu delicamente tiro a Marina do meu colo
-essa conversa não acabou-ela me segura pelo braço
-pra mim sim-me solto e sigo até a Lelê

Chego já cumprimentando algumas pessoas ali. O prefeito já me esperava com a família, linda por sinal.

-e ai Luan?-ele vem até mim me cumprimentando com um abraço rápido
-e ai rapaz, tudo 'bão'?
-ótimo e você?
-bem demais, essa cidade é maravilhosa, as pessoas daqui são ótimas, tô feliz demais
-vai ficar mais um pouco na cidade?
-sim, minha namorada é daqui, tenho um pocket em uma rádio amanhã, vou participar de um programa de tevê local e o resto do tempo livre vou passar com ela e a família dela
-eu conheço a Marina desde pequena, sou amigo do Cido, ele cuida da minha filha
-cuida?-pergunto sem entender já que ele é Cirurgião Plástico
-é-ele faz volume nos peitos e na bunda, eu entendo, acabo rindo
-entendi
-olha ela ai-ele aponta pra uma morena na porta

Percebo como é que o meu sogro cuida dela. Seus seios são bastante fartos, assim como a bunda.

Observo todo seu corpo e ela se aproxima. Cumprimento ela normalmente e converso mais um pouco com seu pai.

Tiramos várias fotos juntos. Em nenhum momento olho para aquela morena com outros olhos, ela é linda e 'gostosa', porém meu corpo é 100% atraído pela Marina.

Quando eles saem, finalmente começam entrar fãs. Ganho vários presentes, entre eles chocolates que eu peço pra separar.

Depois de atender todo mundo ali voltamos pro outro camarim e me sento perto do meu sogro, converso sobre o prefeito e ele me diz sobre serem grandes amigos a mais de uma década.

-vai se trocar cabeção-escuto o testa dizer e olho pra perto das minhas roupas, Marina observa os looks
-tô indo

Me aproximo da arara e olho a roupa separada para o início do show.

-vai mesmo ficar assim comigo?-Marina se aproxima
-não estou de jeito nenhum
-está sim-toca meu peito e sinto uma corrente elétrica passar por todo meu corpo
-eu me odeio por não conseguir te odiar-grudo em sua cintura e viro ela encostando à mesma na parede
-você queria me odiar?-puxa meu cabelo
-não, eu só quero mesmo é amar você, só isso
-então esquece tudo que não seja a gente, só confia em mim e vem ser feliz comigo
-vou sim-roço meus lábios contra os  dela

Início um beijo um pouco intenso demais pelo local. Peço passagem com a língua e ela libera. Colo ainda mais meu corpo nela e passo a me esfregar contra seu corpo enquanto minha língua passeia por toda a sua boca.

-vem me ajudar a me vestir-peço afastando meus lábios dos dela
-tem um monte de gente aqui-aliso suas costas
-eu não me importo e não tem ninguém prestando atenção na gente
-vamos-ela pega a roupa no cabide e entra no banheiro primeiro que eu

Verifico com o olhar que ninguém está nos observando e vou atrás dela. Tranco a porta e me viro, ela vem pra cima de mim me prenssando contra a porta.

-não dá tempo de muita coisa-ela sussurra
-então fica de joelhos e me chupa-imploro com a respiração pesada
-quer que eu chupe você?-sorri maliciosa e eu assinto
-coloca tudo na sua boquinha, me deixa gozar na sua boca-puxo seu cabeço e ela geme baixinho

Suas mãos rapidamente abre minha calça e abaixa a mesma junto com a minha cueca. Seus dedos rodeiam em meu membro e começam uma masturbação lenta.

-coloca ele na boca sereia-sussurro contra seus lábios

Ela se afasta e se ajoelha. Sua língua toca em minha cabeça enquanto acaricia minhas bolas com uma das maos. Seus lábios deslizam por toda a minha extensão e sinto minha glande contra sua garganta. Ela e afasta e volta a repetir o movimento. Suspiro com as mãos em seu cabelo ajudando ela com o ritmo.

-espera-ela afasta seu rosto e me olha
-o que foi?-pergunto e ela não responde

A mesma tira seu vestido do pescoço e desce o mesmo até sua cintura deixando seus seios expostos pra mim.

Ela segura em meu membro e coloca entre seus peitos. Ela aperta eles contra meu pau deixando ele apertado em sua abertura. Remexo meu quadril contra ela e sinto além dos seus seios a sua língua me tocando.

-Luan-escuto o testa me chamar e suspiro-anda logo você ainda tem que aquecer
-estou indo-falo um pouco alto-tô quase pronto-aviso
-tá bom-ele concorda e sai

Controlo meus gemidos e paro de me remexer ao sentir meu orgasmo próximo. Ela coloca meu membro na boca e no segundo seguinte eu ejaculo contra sua garganta.

-caralho-seguro na pia pra me manter firme

Marina engole qualquer resíduo da minha goza e se afasta. Suas mãos levantam minha cueca e me ajudam com a calça.

Depois de trocado eu abro a porta segurando a outra roupa. Até tentamos sair na calada, mas pelo jeito sentiram falta da Marina. Sinto todos os olhares direcionados em nós.

-hum safadinhos-todo mundo começa a zoar e eu sou obrigado a rir
-eu não tava conseguindo fechar a braguilha, ela foi me ajudar-dou a pior desculpa e todo mundo ri

Confesso que até melhorou meu astral. Me aqueço quieto no meu canto e todo mundo começa a sair indo pro camarote.

-vou ficar com a minha família no camarote, vai ficar bravo?-Marina pergunta me olhando
-lógico que não, vai lá-beijo sua boca rapidamente
-bom show, e rebola muito, vou estar de olho-me dá um selinho e sai rebolativa

Termino o aquecimento e o Rober vem me chamar. Sigo pro palco e início o show na melhor energia possível.





________________________

Do nada eu apareço e PA, venho com dobradinha.
Sei que estão todos no clima carnavalesco e eu estou aproveitando esses dias pra me curtir mais, curtir meus amigos e a minha família. Mas tô aqui oh!
VAI PRO PRÓXIMO!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Capítulo 113 - Clima Ótimo

Marina

Acordo horas depois com alguém batendo na porta. Eu estou quase em baixo do Luan. Sua perna direita está por cima do meu corpo, assim como sua mão.

-pode entrar-falo um pouco alto e vejo minha mãe passar pela porta
-filha o celular de vocês dois não parava de tocar e eu atendi o seu, era um cara da equipe do Luan, ele pediu pra que eu avisasse que eles passaram aqui às dez e já são oito, seu pai já chegou e já está se arrumando, eu também estou indo, você quer que eu faça janta?-ela me entrega os nossos celulares
-não sei mãe, pera ai-tento escapar dos braços do Luan e quando consigo e penso em chama-lo ele acorda por si só-amor você quer que minha mãe faça janta ou quer jantar lá?
-não precisa fazer não, um restaurante japonês vai servir hoje-ele diz sem abrir os olhos novamente
-tem certeza?-minha mãe pergunta
-sim, certeza, vocês jantam lá comigo, depois do show a gente pode sair se vocês quiserem-boceja
-ok, vou falar com o Cido, tô indo tomar banho e me arrumar, façam o mesmo, beijo-ela sai
-que horas são?-Luan abre os olhos e fica me olhando
-oito e..-pego o celular-dez. Alguém ligou pra gente e minha mãe atendeu o telefone, eles irão passar aqui às dez, então temos que nos arrumar-me sento na cama preguiçosa
-estava cansada mesmo em-se senta atrás de mim e coloca meu cabelo de lado beijando meu pescoço e minha nuca
-você também, nem gosta de dormir e dormiu a tarde toda
-eu não tava dormindo esses dias sem falar com você, é difícil te ignorar
-é nada, você nem sentiu minha falta
-senti e muita-sussurra no meu ouvido
-sentiu mesmo?-me viro ficando de frente pra ele
-demais-vem pra me beijar e eu me afasto
-não Luan, acabei de acordar, ainda tô com bafo
-desde quando eu ligo pra isso?-espalma sua mão na minhas costas e me puxa pra mais perto
-liga mesmo não?-roço meu lábio no seu
-nem um pouco
-vem tomar banho comigo, vem-me afasto de novo e me levanto

Ele fica me olhando. Tiro meu cropped e a saia.

-pegou pesado na academia esses dias né?-ele diz me olhando-não tira peito não, eles são ótimos assim-aponta pros meus seios descobertos
-quer ser meu neném?-falo sorrindo e ele faz cara de desentendido-meu neném, vem mamar
-não precisa falar duas vezes-ele se levanta e começa a se despir

Deixo ele no quarto e vou direto pro banheiro. Tiro minha calcinha e entro no box em baixo da ducha.

-gostosa-Luan entra atrás de mim e me abraça por trás
-estou sentindo você encostando em minhas costas
-sua pele é tão mácia-beija minha nuca e desce pela minha espinha

Sinto sua boca na minha bunda, ele desce até as minhas entranhas e separa minhas duas nadegas passando a língua ali. Abro um pouco as pernas dando liberdade a ele.

Sua língua desce até minha vagina e ele faz um movimento de entre e sai em minha entrada, seus dedos se juntam e ele me estimula deliciosamente.

-amor-dou um tapinha em sua mão em meu clitóris e ele se afasta bruscamente

Olho pra trás e vejo ele de pé, muito duro. Tento me virar pra toca-lo, mas o mesmo não deixa. Sua mão adentra em meu cabelo e ele puxa lentamente pra trás enquanto entra em mim.

Ele lentamente sai e volta a estar dentro de mim. Ele repete os movimentos lentamente. Instintivamente eu me contraio contra ele e o mesmo continua firme com seus movimentos lentos.

-vai mais rápido-peço controlando os gemidos que eu queria soltar

Meus pais estão no quarto ao lado e eu não posso fazer muito barulho. Sinto sua barba roçar em meu pescoço e suspiro profundamente.

-caralho-sussurro com tamanho tesão que percorre meu corpo-quase, quase-murmuro
-quase-ele mordisca meu ombro

Seu corpo quente contra o meu me fez ter espamos próximos do meu orgasmo intenso.

-você está quente, muito quente-ele toca meu clitóris

Contraio com tanta força que sinto ele inchar dentro de mim, ele pulsa e em seguida goza gostoso. Continuo contraida e quando solto sinto meu corpo bambear com o prazer a mim concebido através de um orgasmo.

-puta que pariu-ele puxa meu cabelo com força
-ai-sussurro e ele solta rapidamente

Ele se retira de mim e eu fico pingando com a sua goza.

Tomamos um banho junto rápido e saímos do banheiro. Pego meu celular e vejo que já são nove e meia.

-estamos atrasados-olho pra ele que já tira a roupa da mochila e começa a se vestir
-você demora mais que eu-avisa

Pego uma das malas e deito ela na cama. Abro e tiro um dos looks que eu havia separo. Coloco uma calcinha e visto um vestido azul que não comporta usar sutiã.

Ligo o secador e seco o meu cabelo. Enquanto o Luan seca o dele faço uma maquiagem leve. Prendo meu cabelo por preguiça de arrumar e coloco meus acessórios. Arrumo minha bolsa e olho o Luan arrumando o cabelo no espelho.

-tá gato em-falo colocando meu sapato e ele me olha
-não gostei disso-ele vem até mim e me levanta. Suas mãos passam em minhas costas nua e vem até meus seios cobertos pelo pano-tá muito descoberto
-para-tiro sua mão que já acaricia meu mamilo
-se você ficar excitada todo mundo vai perceber-sussurra me beijando
-vou colocar fita
-que bom-desce sua mão até minha bunda

Suspiro sentido o cheiro do seu perfume. Que vontade de agarra-lo e dar pra ele de novo.

-aí que cheiro delicioso-fungo em seu pescoço
-você também está muito cheirosa-passa o nariz no meu pescoço
-para com isso, vamos descer
-vamos

Descemos juntos, chego na sala e vejo meus pais prontos sentados no sofá.

-tira uma foto nossa?-Luan pede entregando o celular pra minha mãe, nos posicionamos e ela tirou algumas-obrigada-ele agradece já olhando
-vai postar?-pergunto vendo ele digitar algo
-sim, por quê?
-sem falar com ninguém? Sem avisar sua assessoria?-pergunto grilada-isso não vai dar certo
-tô nem aí-vi ele postar a foto
-deixa eu ver-pego seu celular olhando o que ele havia escrito e não havia nada 'demais' pra assessoria dele achar ruim
"Para sempre minha sereia 😋❤"

Sorri ao ver o nosso emoji. Não que seja nosso, mas é que a cada dez mensagens, nove mandamos com esse emoji da linguinha, é quase uma marca nossa.

Nos sentamos no sofá observando junto com meus pais e esperamos um pouco mais que cinco minutos. Assim que a van buzina saío com eles e o Well nos espera na porta do automóvel.

-milagre que o Luan não está atrasado-ele zoa
-olha que dormimos a tarde toda e acordamos faz pouco menos de duas horas. Nos arrumamos tão rápido que quando vi já estávamos prontos-aviso
-bora-me ajuda a subir e mesmo sem querer olha meus seios
-ei-recebe um tapa do Luan e desvia o olhar

Nos sentamos todos na frente, pois ainda tínhamos que pegar minha irmã e precisávamos dizer o endereço.

Paramos em frente a casa rosa bebê e o motorista buzina. Logo minha mana aparece com meu cunhado. Ela vestida em um macacão curtinho também azul, um salto bege e os cabelos curtos soltos.

-cortou o cabelo-é a primeira coisa que digo ao ver seu chanel
-cortei e estou mais leve-dá de ombros e me abraça-que saudade minha loira-me aperta e eu retribuo

Ficamos um tempo assim, até ela cumprimentar quem consegui e promete falar com os outros depois.

O clima até o local do show foi pura diversão. Eu via o sorriso nos lábios de todos da minha família e de toda equipe. A Arleyde falou sobre a foto, mas sem reclamar de nada. Sem dúvidas o dia não tinha como ser melhor.

Chegamos no local do show e ao descer vi alguns olhares de reprovação, eram poucos, e isso não me importou nem um pouco.

Luan atendeu várias pessoas enquanto segurava minha mão. Me solto dele e falo com algumas, havia umas que eu até conhecia, já outras não, porém não ignorei ninguém que tentou falar comigo.

Já na parte interna do local, entramos no camarim e continuamos naquele clima maravilhoso.

Jantamos todos juntos. O japonês estava delicioso. Comi tanto que senti minha barriga maior.

Me sento no colo do Luan e ele faz graça atrás de mim.

-amor, você tá mais gordinha depois do tanto que comeu-ele faz graça e eu olho pra ele indignada
-credo Luan-reviro os olhos pra ele e me levanto
-tô brincando-me segura
-vou ao banheiro-saío de perto dele e vou pro banheiro

Faço minhas higienes e depois de dar uma olhada no espelho, eu saío e volto pra perto do Luan. Ele segura meu celular com uma cara feia.

-que foi?-pergunto e ele bloqueia deixando meu celular novamente na penteadeira
-nada-ele responde e começa a se aquecer

Por mais que ele tenha dito que não é nada, eu sei que ele está mentindo. E irei descobrir!



_________________________

ME DESCULPEM!
Como eu disse eu tenho um tio que gosta muitoooo de atenção, ele nos chamou pra sair e eu cheguei já era tarde, só tomei banho e capotei.
Vou postar mais um sem falta 🙏

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Capítulo 112 - Conselho de pai

Luan

A mãe da Marina sabe das coisas e dá conselhos ótimos. Depois do que ela disse pra loira ao meu lado só consegui sorrir satisfeito por alguém ter me entendido.

Marina até abre a boca pra dizer algo, mas a porta se abre chamando nossa atenção. Meu sogro passa pela porta com um buquê de flores vermelhas gigantesco na frente do rosto.

-amor-ele diz e vejo pelo canto dos olhos minha sogra sorrir toda boba

É isso que eu quero, ter anos de casado e nunca me cansar da Marina.

-pensei que só viria mais tarde-minha sogra vai até ele que ao tirar o buquê da frente do rosto, arregala os olhos
-surpresa-Marina diz emotiva
-vem princesa-ele chama

Ela corre, feito criança pequena ela se joga nos braços do pai. Que a segura fortemente e levanta ela tirando a mesma do chão.

Vejo de quem a Marina puxou a parte sensível. Do pai, sua mãe demonstrou muita saudade e até derrubou algumas lágrimas, mas ao ver o pai dela chorando eu vi que nada se compara.

-que essa falta que a gente sente um do outro nunca acabe-ele diz colocando ela no chão e limpando as lágrimas que ela provavelmente derrubou
-eu sempre vou morrer de saudade de vocês, desses abraços apertados me dizendo que no final tudo ficará bem-observo os três juntos

O Fred ao ver a Marina chorando corre até ela e começa a latir pulando nas pernas dela.

-vai deixar a mamãe arranhada-ela briga pegando ele no colo e se aninhando nos braços do pai novamente
-esse é o pulguento que o Luan te deu?-o pai dela diz fingindo que não me viu e acaricia os pelos do meu filho
-ei, não que eu tenha algo contra pulgento, mas ele é limpinho viu-falo alto e ele se faz de surpreso me causando risos
-nossa, você veio também, não tinha te visto-ri cínico
-seu pai sabia que o Luan que te deu o Fred e eu não-escuto a mãe dela dizer enquanto faz bico e o Aparecido vem me cumprimentar
-e ai? Tudo bem?-me dá um abraço frouxo e em seguida aperta a minha mão com certa força-então você está namorando minha filha e nem veio pedir pra mim?!
-para pai-Marina diz rindo da minha cara
-ela gosta muito das minhas mãos, se continuar apertando assim acho que vou ficar sem namorada, pois não vou conseguir usar-comento e ele solta
-tô brincando, você prometeu que cuidaria dela e você fez-me dá um tapa de leve nas costas-faço muito gosto desse relacionamento
-que bom-vejo minha mão recuperando a cor-eu quis vim aqui justamente pra mostrar as minhas verdadeiras intenções com a Marina
-espero que sejam as melhores possíveis
-pode ter certeza que são as melhores e mais deliciosas possíveis-sorrio e ele fecha a cara
-você tá falando sobre..?-ele não termina a frase, mas sei qual a sua pergunta
-sem malícia-jogo as mãos pro alto fingindo demência
-a panela-vejo a mãe dela correr pra cozinha novamente com aquele buquê nos braços
-a mamãe disse que só viria mais tarde-Marina coloca o Fred novamente no chão e volta a ficar agarrada com o pai
-eu iria mesmo, mas uma das mulheres que iria fazer o nariz desistiu hoje e remarcou pra outro dia aí vim almoçar com a sua mãe e mais tarde preciso voltar
-eu tava pensando em tirar um pouco de peito-ela faz careta e eu me engasgo com o suco que eu bebia
-por quê? Tá pesando? -o Cido pergunta olhando ela
-você não vai fazer isso-aviso alto e os dois me olham
-por que não?-ela pergunta tombando a cabeça de lado
-eu amo eles assim, são perfeitos demais-também tombo a cabeça de lado olhando seu rosto e seus seios, que saudade
-ei-escuto meu sogro chamar minha atenção e fico sem graça
-foi mal, mas é que tô com saudade-dou de ombros e ele nos olha curioso
-estávamos brigados-Marina também comenta com ele
-por quê?
-venham colocar a mesa-minha sogra grita da cozinha
-daqui a pouco a gente te conta-Marina sai na frente e eu vou atrás

Marina fez o trabalho de 'colocar' a mesa pra gente e eu ajudei colocando o suco. A comida ficou pronta rápido que eu até me surpreendi.

Não era nada especial, um arroz branco, feijão e um strogonoff de frango.

-o cheiro tá bom, mas pela rapidez-Marina zoa a mae
-tava tudo congelado-ela conta rindo
-até o strogonoff?-pergunta surpresa
-não, apenas o frango em cubos já cozido. Sua irmã tem mania de vim almoçar aqui do nada, aí pela noite faço comida e congelo-dá de ombros-se importa?-pergunta pra mim e eu nego imediatamente
-minha mãe faz isso também, é mais prático
-pode se servir-me oferece um prato

Coloco a comida pra mim e como em silêncio até ver o assunto 'Guilherme' retornar.

-o que você acha?-a Marina pergunta pro Cido que bebe um gole de suco e em seguida suspira pesadamente
-quer mesmo saber minha opinião?-pergunta sério
-sim-apoia o rosto na mão
-eu acredito muito em amizade entre homem e mulher, eu tenho várias amigas e sua mãe sabe, eu não posso dizer que não olho pra elas como homem e que não elogio elas mentalmente, sim, eu faço isso sempre e não é novidade pra minha companheira, porém eu tenho o mesmo pensamento que sua mãe, ele pode sim estar sendo sincero, querendo retomar uma amizade que foi interrompida por idiotice sua, mas ele agora é um novo homem, um homem viajado, que pode ter voltado pra curtir São Paulo ou que pode mesmo querer levar algo sério pra vida. Eu sempre te ensinei que quando você deposita confiança em alguém tem que ser por inteira, mas nessa situação, confie desconfiando, se ele fosse tão essencial na sua vida você teria sentido muita saudade dele, e isso não aconteceu, se ele sumir de novo sei que nem vai sentir falta, então pra que brigar por algo que talvez não faça tanta diferença? Não deixa que isso interfira no seu relacionamento, deixa de ser tão dona da verdade e escuta mais o Luan, ele te ama e só quer o bem de vocês dois como um casal

Olho pra ela sorrindo convicto de que estou muito certo em ter ciúmes desse cara que eu nem conheço.

-acha que eu devo negar ajuda pra um amigo?-ela para de comer e se vira de lado
-não acho que deve negar ajuda, apenas mostre a ele todos os dias e a todo momento o quanto está feliz com seu namorado e se ele fizer menção de tentar atrapalhar vocês ele será como uma carta de baralho que você não precisa, descartável
-eu amo meu sogro-solto alto e todo mundo ri
-sem viadagem-ele diz ainda rindo e em seguida volta a comer

Terminamos o almoço em um clima agradável. Vejo a Marina pensativa, mas ela tenta disfarçar, lógico que comigo não dá certo, eu a conheço como a palma da minha mão.

O Aparecido voltou pro consultório quase uma hora depois do nosso almoço e ficamos juntos ali na parte de fora.

Marina ligou pra Larissa, irmã dela e combinou sobre a ida ao show. Todos concordaram e ficou combinado que a gente pegaria eles mais tarde.

Vimos que a minha sogra estava muito concentrada, Marina me chama discretamente e eu a sigo até a parte de dentro.

-que foi?-olho pra ela
-pode me ajudar com as malas?
-claro

Pego uma e ela a outra. Passamos pela casinha do Fred e vejo ele dormindo quietinho.

Subimos em silêncio total e entramos no mesmo quarto que ficamos da outra vez.

Ela deixa a mala que carregava perto da porta e se joga na cama, deixo a que eu trazia ao lado da outra e fico apenas observando a Marina.

-vem-ela me chama e depois de encostar a porta eu vou e me deito ao seu lado
-tá cansadinha?-puxo ela pela cintura e deixo meu corpo bem perto do dela
-um pouco, você também-ela afirma
-você está muito pensativa-acaricio seus cabelos e em seguida seu rosto
-apenas pensando no que meu pai disse, ele sempre sabe o que fala-dá de ombros-você ainda está muito bravo comigo?
-não-falo sincero-vou nadar de acordo com a correnteza. Se você me disse que posso confiar, então eu o farei
-obrigada-me agarra pela camiseta e sinto seus lábios nos meus

Puxo ela pra sentar em meu colo e ela faz se esfregando em mim. Estamos tão cansados que sei que não é isso que queremos nesse momento. Nosso beijo não é fogoso, e sim carinhoso. Aos poucos nosso fôlego vai embora e eu me viro voltando a ficar de lado e deixando a Marina também de lado, mas de frente comigo.

-eu te amo-ela diz e se vira ficando de costas

Me agarro em sua cintura e fungo seu cheiro delicioso. Ela se aconchega ainda mais em mim e eu apenas a observo ficar com a respiração pesada. Faço o mesmo e adormeço com ela em meus braços.




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Maaaais um!
Que orgulho de mim, acho que vou conseguir cumprir kkkkkk

Capítulo 111 - Opinando

Marina

-Você escutou tudo o que eu disse antes? Sobre ele ser meu amigo e nada mais?-pergunto tentando acalma-lo
-você por algum acaso está tentando me fazer ciúmes? Porque se tiver, já pode parar, eu odeio esse sentimento
-lógico que não, apenas estou ajudando um amigo, você mesmo gosta de ajudar os seus, o Rober é da sua equipe, o Well, o He-mam, o Guto era da sua equipe e sempre foi seu amigo, por que eu não posso ter um amigo trabalhando comigo? Por que ele é homem? Por que ele é bonito? Eu já disse que estou cagando pra isso, eu não enxergo ele como um homem que pega mulheres, vejo ele apenas como o Gui dorminhoco que depois de levar um não bem dado meu, nunca mais tentou nada comigo e que eu sei que não vai tentar
-isso não vai dar certo-resmunga
-vai sim, eu não vou me afastar do Gui de novo, nunca teve nada a ver e vai continuar não tendo-tento explicar-se ele tentar algo novamente eu te juro que serei a primeira a tirar ele da minha vida
-você já decidiu num é?! Então pronto, eu vou confiar em ti, mas quero que saíba que eu não vou ficar guardando meu ciúmes, se eu ver algo que eu não goste eu vou falar e vou repreende-lo
-tá bom-sorrio pra ele
-posso ganhar um beijo agora?-se aproxima um pouco
-mas agora, agora mesmo?-roço meus lábios nos seus
-agora

Ele se aproxima já com a língua de fora pedindo passagem com urgência, antes que eu possa ceder sinto outra língua entre nós, olho e é o Fred nos atrapalhando.

-poxa filho-Luan se afasta e eu dou risada
-neném quer beijo também é?-começo a beijar o Fred em todo seu rosto
-não vou mais te beijar, você enfiou a língua na boca dele
-para de mentira Luan

A van finalmente para e eu observo se realmente chegamos. Vejo aquela casa creme e eu confirmo meus pensamentos.

-chegamos-falo e o Luan olha pra fora
-sabe que aquele dia que a gente veio aqui o clima tava tão tenso que eu nem tive tempo de reparar em como sua casa é grande e linda
-eu nunca morei nessa casa, quando meus pais se mudaram pra cá eu já estava indo São Paulo, por isso quando eu venho aqui eu fico em um quarto de hóspede, eu nunca cheguei a morar aqui e nunca quis, meus pais quiseram fazer um quarto pra mim, mas eu disse que não precisava, consegui convencer eles á apenas fazer quartos de hóspede
-chegaram-Rober chama nossa atenção-e que casão em?!-ele comenta
-é dos meus pais, não tenho nada com isso
-agora vão que eu preciso ter certeza que vocês entraram-ele diz ficando na porta da van já aberta
-você precisa mesmo é tirar minhas malas lá de trás, obrigada-jogo beijo e ele vai pisando forte e sem reclamar

Luan desce rapidamente e me ajuda a descer sem pagar calcinha. Ele me puxa pela cintura colando seu corpo no meu.

-será que tem alguém aí?-Luan pergunta olhando a casa toda fechada
-se eu bem conheço, minha mãe está no escritório ou lá fora na piscina escrevendo

Nos soltamos, eu puxo uma mala com uma mão e carrego o meu filho com outro e o Luan carrega outra mala. Seguimos até a porta da frente e o Testa fica sentado na parte da frente esperando a gente entrar o que me causa crise de riso.

-pra quê tanta coisa?-Luan pergunta sobre as malas
-eu vou estar com você, eu preciso estar bem vestida-dou de ombros
-desde quando você liga pra isso?-me olha desconfiado
-desde quando estamos sem nos falar e eu preciso mostrar pra você que estou bem-reviro os olhos e ele ri

Toco a campainha e ficamos esperando enquanto o Luan me agarra pela cintura tentando não machucar o Fred.

-você é linda e gostosa até vestindo roupas rasgadas
-roupas rasgadas estão na moda-arqueio uma sobrancelha pra ele
-ok, então você é linda e gostosa até pelada e principalmente quando você está deitada na minha cama me esperando-ele diz alto e na mesma hora a porta abre
-como é?-minha mãe pergunta nos olhando
-me..me desculpa-Luan gagueja e eu dou risada me jogando nos braços da minha mãe
-que saudade-ela me aperta forte contra seu corpo
-te amo-falo me aconchegando cada vez mais sentindo meus olhos molharem
-eu também minha vaquinha-alisa meus cabelos
-que elogio em-fungo
-oi Luan-ela me solta e abraça ele
-oi-ele diz sem graça pelo 'furo'
-vem-ela dá espaço pra gente

Eu e o Luan viramos pra trás e demos tchauzinho pro Rober que mostrou dedo e saiu.

Deixamos a mala perto da porta e seguimos pro sofá. Fui logo tirando o sapato e prendendo o cabelo.

-e esse moço aqui?-ela pega o Fred no colo e ele lambe todo seu rosto
-gostou de ti-falo alisando seu pelo
-por que não avisou que vinha? Eu teria preparado uma festinha de boas vindas-me olha-Que saudade filha-me abraça de lado com os olhinhos inundados
-Luan faz show aqui hoje, como ele só voltará pra São Paulo na semana que vem, combinamos de ficar juntos esses dias, e passar um pouco de tempo com vocês, a gente se vê só uma vez no ano
-que bom que vieram, até fiquei inspirada
-o que estava fazendo que tá tudo trancado?-pergunto curiosa
-tava sentada lá no barzinho da piscina escrevendo, terminei de escrever minha coluna do jornal e resolvi escrever um livro, ao escutar o Luan dizendo aquilo na porta fiquei bastante inspirada
-que bom, é livro erótico né?!-afirmo rindo e o Luan arregala os olhos
-sim-confirma rindo-escrevi um romance um dia desses, está na editora, depois te mando uma cópia pra você ler, acho que vai gostar
-quero também-Luan se intromete

Escuto um barulho estranho e fico em silêncio, assim como minha mãe. Luan fica desconfortável e com cara de culpado. Escuto o barulho de novo que vem da barriga do Luan. Sim, DA BARRIGA DO LUAN.

-desculpa, mas é que eu levantei e vim direto, ainda não comi nada hoje-ele coça a cabeça rindo
-nossa, isso foi sua barriga?-minha mãe pergunta toda escandalosa e o Luan sorri sem graça
-isso é morto de fome mãe-conto rindo
-vou fazer um almoço pra gente, enquanto isso vem fazer um lanche rápido-ela levanta e eu faço o mesmo
-coloca o Fred no chão, ele é bonzinho, já já coloco a casinha dele ali no cantinho e ele só faz xixi lá-ela faz o que eu disse
-que lindo, ensinou direitinho, você comprou ou ganhou?-pergunta interessada, eu jurava que tinha contado sobre o Fred pra ela
-ganhei do mozão-comento
-hum, fofos-ela nos zoa

Chamo o Luan com a mão e ele vem até mim. Me agarra pela cintura novamente.

-cadê o Cido?-Luan pergunta todo na intimidade e eu me solto dos seus braços
-ele só vem de tarde, ele tinha algumas pacientes pra ver e algumas cirurgias pra fazer
-nem vem pra almoçar?-pergunto mexendo na geladeira e pegando as coisas pra fazer um misto quente pro Luan e um pra mim
-não, por isso eu nem tinha feito nada ainda, geralmente quando ele não vem almoçar eu como só um sanduíche, mas eu ajeito tudo rapidinho aqui
-eu não me importo de comer só um sanduba não-Luan diz
-eu me importo e muito, quero comida-aviso
-depois o morto de fome sou eu-ele revira os olhos e minha mãe ri da gente

Minha mãe tira varias coisas da geladeira e começa os preparativos para o almoço, eu faço dois mistos e coloco na sanduicheira.

Os olhinhos da minha mãe brilham enquanto me olha. Sei que ela está feliz e eu também estou, muito.

-quanto tempo temos?-ela pergunta chamando minha atenção
-hoje e mais três dias
-quando saiu na Internet que vocês estavam namorando seu pai ficou bravo, disse que só podia anunciar depois que o Luan pedisse sua mão oficialmente pra ele-ela avisa e é a minha vez de rir
-sério isso?-faço careta
-sim
-mas eu vim pra isso, eu até queria ter vindo antes, mas não deu certo
-o importante é que vieram-vejo minha mãe sorrir

Tiro os nossos mistos da sanduicheira e coloco mais um pro Luan. Pego suco que vi na geladeira e sirvo nos dois. Me sento ao seu lado e como tranquilamente enquanto conversamos. Luan dividi o outro misto comigo e me agarra por trás novamente não me deixando voltar a sentar. Foram vários minutos de mais conversa. O almoço todo já estava quase pronto e o cheiro está divino.

-que grude em-minha mãe comenta
-a gente tava meio brigado, sem se falar, conseguimos conversar apenas agora no caminho-conto me roçando contra o Luan
-brigados por quê?-ela pergunta curiosa
-lembra do Gui, aquele meu amigo de faculdade que eu te falava?
-o da tatuagem?
-sim
-sei, o que tem?
-o motivo foi ele, ele voltou e está trabalhando comigo, Luan tá com ciúmes dele-sinto ele me soltar aos poucos
-eu não sei quem ele é, ele pode mesmo ser só um amigo ou não-Luan diz se escorando do meu lado
-nada a ver Luan, eu já te disse, ele só tentou ficar comigo uma vez e nunca mais-olho pra ele irritada por voltar a esse assunto
-mas filha, se passaram dois anos, ok que ele nunca tentou nada, mas as pessoas amadurecem ou não, certo que ele só tentou ficar contigo uma vez e nunca mais, porém olha pra trás, nada é igual antes, ele pode ter voltado realmente como amigo sem interesse nenhum ou ele pode estar ou ficar interessado por você como homem. Não descarte essa possibilidade, esteja sempre atenta-ela aconselha 'ficando' do lado do Luan e o clima fica um pouco tenso





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-Ei Tati, tá tudo bem?
Siiiim! Estou bem viu gente, é que tem um tio meu de fora aqui na minha cidade e ele gosta de muitaaa atenção.
Bom, no grupo no whats as meninas me disseram que eu tava devendo dois capítulos, esses dias eu paguei um porque postei dois de uma vez 😊
Então fiquei devendo um, mas ontem eu não postei, novamente estou devendo dois, mais o de hoje eu teria que postar 3.
Então bora de 3 hoje?
E me desculpem quando eu sumo 😘😘😘

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Capítulo 110 - Deixando as coisas claras

Luan

Esses dias foram os piores da minha vida. Ficar sem falar, sem ao menos ouvir a voz da Marina foi demais pra mim. Eu queria poder ligar, mandar um sms, perguntar como estávamos, mas a minha coragem foi ralo a baixo em todas as tentativas.

Passei a noite em claro pensando no que falar pra Marina. Como agir, amanhã ela chegaria e eu ainda não tinha decidido o que fazer. Fui vencido pelo cansaço e adormeci já pela manhã.

Poucas horas depois de pegar no sono escuto batidas na porta bem longe, talvez eu esteja sonhando. As batidas se intensificam e eu abro um olho, percebo que não é sonho é real.

-já vou-digo com a voz rouca

Me levanto e visto uma bermuda e uma regata que encontro no sofá. Sigo até a porta principal e quando abro dou de cara com a Marina e o Fred.

-oi-a voz dela sai como um sussurro

Fico parado alguns longo segundos olhando os dois parados na minha porta. Ele vestida em um conjunto de saía e uma espécie de top de renda, rosa, um óculos de sol nos olhos e um salto baixinho na cor da pele dela.

-oi-sussurro de volta
-tudo bem?-pergunta tentando se manter firme
-entra-abro a porta e assim ela faz

Fecho a mesma atrás de mim e observo a Marina de costas indo pro quarto. Sua bunda bem desenhada na saía, suas coxas e panturilhas torneadas, seu cabelo um pouco bagunçado e extremamente sexy.

-tudo bem?-ela pergunta de novo e se senta na cama, deita o Fred ao lado dela que apenas observa tudo quietinho
-estou muito bem-afirmo convicto e vejo ela murcha-e você? Está bem?
-não-ela suspira-como que fica bem longe de você? Sem ao menos falar com você? Sem nem saber o que está  te deixando bolado?
-você sabe o que está me deixando bolado, aliás aquele cara foi embora?
-defina o "foi embora"-faz aspas na última frase
-ir embora da sua vida, nunca mais aparecer
-não, ele não foi. Ele mora em São Paulo, voltou agora de um mochilão
-sabe bastante coisa sobre ele em-digo irônico e vejo ela bufar discretamente
-vai ficar sendo irônico?-pergunta desistindo
-não estou, é a verdade, aquele dia eu liguei e ele estava até pelado
-ele não estava pelado-ela se levanta da cama e vem até mim-ele foi ao banheiro e quebrou uma das torneiras, falei que não tinha problema e que depois alguém iria lá arrumar, mas ele disse que ele o faria. Ele tirou a blusa pra não molhar ou sujar e foi arrumar, eu como te disse estava de boa, e pra mim não faz a menor diferença ele pelado ou não, nunca senti desejo nem nada por ele, é por você que eu sinto amor, eu te desejo, eu te amo, eu te tudo, agora parar ver coisa onde não tem
-ah tem sim, vocês tem uma tatuagem juntos, você praticamente pulou no colo dele quando o viu
-ai Luan, quer saber, desisto. Vim aqui pra te explicar tudo e deixar as coisas claras entre a gente, mas você tá conseguindo fazer com que eu me arrependa por ter vindo até aqui.-se afasta-eu vou pra casa dos meus pais, quando quiser conversar comigo sem ironia é só ir lá me procurar, você sabe onde é, ai eu te conto quem é o Gui e a história dele comigo que não é nada do que está fantasiando

Ela rapidamente pega o Fred e vai saindo do quarto. Fico sem ação por alguns segundos e quando percebo que ela não está brincando vou até ela e a encontro já no corredor.

-espera-coço a cabeça sem graça e ela me olha-espera eu me arrumar e a gente vai juntos pra casa dos seus pais, no caminho a gente conversa-vou até ela e seguro em seu braço
-sem ironia?-pergunta cedendo
-vou tentar-dou de ombros
-tá bem-ela relaxa e eu me aproximo ainda mais-o que foi?-pergunta com um sorrisinho
-vou ser obrigado a te prender em uma casa e te encher de comida, pra ver se os caras saem do seu pé
-tá dizendo que se eu engordar vou ficar menos atraente?-passa um dos seus braços por meu pescoço
-não, estou dizendo que se você não ver mais ninguém na vida, ninguém vai ser capaz de te desejar e pra não te deixar de mau humor vou te encher de comida
-louco-ela ri e eu me derreto. Sou louco por seu sorriso, pelo som da sua risada

Puxo ela pra dentro do quarto novamente e vou pro banheiro.

-arruma uma mochila pra mim-peço alto
-com o que?
-roupa, pra mais tarde
-vai passar o dia comigo?-pergunta e sinto que ela sorri
-o dia e a noite
-hum-resmunga

Faço minhas higienes. Tomo um banho rápido e saío com a toalha enrolada na cintura.

-nossa-falo baixo ao ver a Marina toda curvada pra gente com a bunda empinada

Ela procura alguma coisa no chão e quando encontra se levanta animada. Vejo que é uma pulseira minha.

-tá com pressa?-pergunto chamando sua atenção pra mim eu queria toca-la
-não, por quê?-abre um sorriso malicioso de foder qualquer um
-nada não-desisto da minha ideia e vou até minha mala aberta em cima da cama

Me visto na frente dela que me observa em silêncio.

-vamos?-pergunta quase babando
-vamos-pego a mochila, um óculos, a carteira e meu celular

Ela pega apenas o Fred e a gente desce até o estacionamento. Logo vejo o Rober esperando na porta de uma van.

-pensei que nunca iam descer-o testudo levanta
-ele estava dormindo quando o chamei-Marina explica e entra na van
-normal-ele também entra e eu faço o mesmo sentando ao lado da loira

Pego o Fred no colo e repasso na minha cabeça uma maneira de começar aquela conversa. Eu estou extremamente desconfortável. Eu nunca havia sentido tanto ciúmes na minha vida. Ciúmes é um sentimento novo pra mim, um sentimento que dói, traz desconfiança e que não me faz bem algum.

-você vai ficar com a gente?-Marina pergunta pro Testa que nega imediatamente
-não, apenas fui escalado pra levar vocês e ter certeza absoluta que estão mesmo na casa dos seus pais e não aprontando por aí
-babá-Marina zoa e ele revira os olhos pra ela
-não tenho culpa se vocês são duas crianças-ele retruca me fazendo rir

Marina ignora ele que pega um fone de ouvido e coloca nas orelhas.

-podemos conversar agora?-Marina sussurra
-tem certeza?
-sim, quero deixar as coisas claras pra ti
-ok, pode começar me dizendo quem é ele e qual o nível de importância dele na sua vida
-o Gui, se chama Guilherme, tem vinte e seis anos. Conheci ele no meu terceiro dia de faculdade. Ele não curtia muito as aulas teóricas e por isso faltava demais e quando ia ele dormia durante quase a aula toda. Ele não falava com ninguém da sala, já que quando ia apenas dormia, porém tivemos um trabalho em dupla, eu caí com ele, o mesmo a princípio queria fazer tudo sozinho e quando eu neguei ele resolveu que eu faria sozinha. A gente brigou feio, até que ele entendeu que quando se trata de trabalho em dupla, os dois devem contribuir. A gente é muito parecido e isso facilitou uma aproximação, passamos a fazer todos os trabalhos juntos e quando ele dormia na aula eu emprestava meu caderno. Ficamos amigos, ficamos muito amigos. Eu e ele era tipo eu e o Mario. Ele tem uma importância parecida com o meu viado, porém um pouco menos
-por que eu nunca ouvi falar dele?
-ainda enquanto a gente estudava eu comecei a ter relação com o Jeferson. A gente namorava e não era segredo pra ninguém, porém o Jeferson passou a ter um ciúmes possessivo do Gui, ele pediu para que eu me afastasse, e óbvio que eu muito apaixonada fiz, com muita dor no coração eu me afastei do Guilherme. A gente terminou a faculdade meio distante. Ainda fizemos alguns cursos em comum. No fim ele me contou que iria fazer mochilão com alguns amigos por dois anos, eu disse a ele pra contar comigo sempre que precisasse. Ele foi e eu fiquei, a gente pouco se falou durante esse tempo, agora ele voltou
-vocês já ficaram?-pergunto indeciso
-nunca! Ele tentou ficar comigo uma vez em toda sua existência e eu deixei bem claro a ele que isso jamais aconteceria, nem que eu fosse solteira, não consigo olha-lo com outros olhos a não ser os olhos de amizade
-por que vocês tem uma tatuagem juntos?
-como eu disse a gente era muito amigo, muito mesmo, eu contava tudo pra ele e ele contava tudo pra mim, a gente saía tudo junto, e um dia a gente saiu pra jantar e estávamos falando de tatuagem, eu olhei pra ele e ele olhou pra mim. Queríamos representar nossa amizade de alguma forma e foi essa forma que encontramos, eu também já fiz uma tatuagem com o Mario e com a Hellen que é o coração que eu tenho no ombro, eles também tem.
-por que a gente não tem uma junta?-pergunto fazendo bico
-eu fiz uma só pra você, achei que nunca toparia fazer uma tatuagem comigo, então fiz uma pra ti
-qual você fez só pra mim?
-aquela na bunda, é só pra você, eu queria te irritar, te deixar puto e eu queria muito que você me batesse por causa dela, mas no fim nós dois acabamos gostando da tatuagem-sorri e eu faço o mesmo
-eu amo ela
-tem mais alguma dúvida?-ela pergunta olhando da minha boca pro meu rosto
-o que ele quer?
-ele terminou o mochilão e decidiu que quer se estabilizar em São Paulo por enquanto, porém ele quer fazer o que ele estudou pra ser. Ele não sabe como começar. Ele disse que tentou me ligar antes, porém como eu troquei de número ele ficou meio sem saída e teve que ir até o estúdio-dá de ombros
-o que ele quer?-pergunto novamente
-ele foi lá me pedir ajuda, na verdade um emprego
-e óbvio que você não deu né?!-ela faz careta
-eu dei sim-fala baixo
-como é?




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Eu falo coisas fofas e vocês já pensam que eu tô aprontando ou tô de TPM 😂😂😂
Tá tudo bem comigo viu, tô doente não kkkkk

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Capítulo 109 - Acredita em mim?

Se puderem e tiverem um tempinho, leiam a nota final ❤
Boa leitura

Marina

-o que foi?-o Gui pergunta vestindo sua regata
-ele desligou-suspiro-acho que ele escutou você pedindo sua regata
-não quero causar confusão, não foi pra isso que eu vim-ele diz sincero e eu sei que não

O Gui, no caso Guilherme é um amigo. Fizemos faculdade juntos e alguns cursos. Ele era meu 'melhor' amigo depois do Mario. Graças ao Jeferson a gente acabou se afastando, meu ex-marido não aceitava nossa amizade que nunca passou disso.

Depois que a faculdade terminou ele foi fazer mochilão por quase todos os países, nos falamos pouco durante esses dois anos que ele passou fora.

Agora que ele voltou, veio me pedir ajuda para se firmar aqui em São Paulo. Pra ser mais clara, ele veio me pedir um emprego.

Conversei com o contador do estúdio e por fim ficou decidido que ele trabalharia comigo, o salário não seria exageradamente bom, mas seria o suficiente pra ele se manter e assim ele conseguiria como disse ele 'aprender comigo'.

-se quiser posso falar com ele quando ele voltar-ele dá de ombros pegando as coisas dele
-não precisa não, deixa que eu resolvo isso tudo-digo em dúvida
-certeza que resolve?
-sim, acho que sim-falo o mais firme que consigo

O Gui estar sem a blusa não significa nada demais. Ele foi utilizar o banheiro e acabou 'quebrando' a toneira de uma das pias. Ele disse que concertaria e pra não se sujar todo tirou a blusa. Pra mim não faz a mínima diferença ele vestido ou não, eu amo o meu branquelo e não troco ele nem pelo Gui.

Ele foi embora e eu permaneci jogada no sofá tentando falar com o Luan, mas ele ignorou todas as minhas 17 ligações e quando fui ligar de novo caiu direto na caixa postal. Ele desligou o telefone.

Escuto um barulho de carro e fico em alerta, logo escuto latidos e sei bem quem é. Minha cunhada e meu filho.

-oi-falo assim que ela aparece na porta

Bruna já veio aqui algumas vezes, até tentei fazer ela aprender algumas coisas, mas ela não tem o mínimo de paciência pra música.

Chamo ela pra sentar e ela faz. Me olha esperando uma explicação e eu sei bem sobre o que.

-seu irmão te contou né?!-sorrio triste
-depende-ela diz indiferente
-eu não tenho nada com o Guilherme, seu irmão tá vendo coisa onde não tem. Eu e o Gui fizemos faculdade juntos, éramos muito amigos, porém o Jeferson fez com que eu me afastasse dele, e por pura idiotice eu fiz, parei de ser tão amiga. Depois que a faculdade acabou fizemos alguns cursos juntos e continuamos da mesma forma, até que ele foi fazer mochilão com um amigos, a gente que já se falava pouco, quando ele viajou passamos a nos falar menos ainda. O Gui tentou ficar comigo uma vez, e eu deixei bem claro pra ele que isso nunca iria acontecer, nem que eu estivesse solteira, ele entendeu e nunca mais tentou. Nunca nem ficamos Bruna, sempre fomos amigos mesmos. Eu sempre disse a ele que ele podia contar comigo, por isso ele apareceu, pra me pedir um emprego-despejo tudo e vejo ela amansar-você pode até não acreditar em mim, assim como eu acho que o Luan não fará, mas essa é a real. Eu amo o Luan, não quero magoa-lo nunca na vida. Eu expulsei o Jeferson daqui, e assim como o Luan você também sabe que o Jeferson foi importante pra mim, você acha que se eu tivesse tido algo com o Gui eu não teria feito o mesmo? Eu juro que teria, porém não tem nada a ver, nunca terá. O Gui é como o Mario pra mim, porém o Gui não é gay-dou de ombros
-eu acredito em ti.-ela sorri e eu suspiro aliviada-o Piroco foi viajar tão chateado sabe. Nunca vi ele sentir tanto ciúmes como hoje
-sem motivo-dou de ombros
-ele disse que esse Gui é todo bonitão e que vocês tem até uma tatuagem igual-mostro a minha tatuagem pra ela, é um pequeno balão
-ele é bonitão sim, o Gui é lindo, aposto que se não estivesse com o Breno você daria uma oportunidade a ele. Ele não é só bonito por fora, é bonito por dentro também e eu gosto do interior dele
-jura por tudo que é mais sagrado que esse Gui é apenas seu amigo?
-te juro por meus pais
-eu acredito-deita a cabeça em meu ombros
-quer jantar comigo? O Mario e a Hellen vão também, topa?
-topo
-então vamos que eu ainda tenho que tomar um banho rápido. O Mario e a Hellen conhecem o Gui, eles podem falar melhor dele. A Hellen então-conto rindo e ela me olha
-já pegou?
-sim, pegou e abusou com tudo que tem direito
-então vamos

......

-eu desconfio que eu não estava dando atenção suficiente ao meu filho-coloco Fred em sua casinha, ele irá viajar comigo
-nada a ver-Mario revira os olhos me olhando da cabeça aos pés-tá gata em
-eu sei, é que assim que eu chegar no aero já vou encontrar o Luan e vamos pra casa dos meus pais-dou de ombros
-nada dele?-ele pergunta me lembrando da falta de contato entre mim e o Luan
-nada
-como sabe que vai encontrar com o Luan?
-o Testa secretário dele me avisou e eu quero demonstrar que eu não sofri com essa indiferença dele de quase quatro dias
-só não vai chorar-meu viado me zoa e eu dou risada
-prometo ao menos tentar-dou de ombros

Descemos até a garagem com as minhas coisas e seguimos pro aero cantando pra me distrair.

Preferimos ir no carro do Mario, assim ele não precisaria voltar no meu prédio.

Mal chegamos lá e o jatinho já estava pronto pra mim. Me despeço do meu viado favorito e sigo pro jatinho levando apenas o Fred, minhas malas foram trazidas até a aeronave por um dos funcionários do aeroporto.

-oi-falo ao piloto e co-piloto que estão ali fora, logo vejo o testa aparecer na porta

Subo as escadas com a ajuda do piloto e em seguida do Rober.

-oi-o cumprimento com beijinhos e abraços
-Luan tá num mau humor que só Deus e você na causa-ele começa
-eu não, desconfio que ele me quer longe dele
-quer nada, ele tá com mania de pegar o celular de minuto em minuto. Às vezes ele digita alguma mensagem e apaga antes de enviar, outras vezes ele coloca seu celular pra ligar, porém antes de chamar ele desliga, ele quer dá um passo, mas tá com medo de você achar ele infatil
-bobo, a gente vai conversar, vou explicar algumas coisas pra ele e espero que a gente fique bem
-se Deus quiser-ele torce

Tiro meu neném dá casinha e coloco ele no meu colo. Logo seguimos o nosso caminho de Sampa até BH conversando sem parar e não apenas coisa do Luan, eu adoro falar de tudo com o Rober.

Assim que chegamos seguimos pro hotel onde o Luan está hospedado, Rober me libera e eu subo pro quarto dele junto com o nosso filho. Bato na porta e quase na terceira vez escuto sua voz pedindo pra esperar.

Quando a porta finalmente abre observo sua cara amassada de quem estava dormindo.

-oi-meu cumprimento sai feito sussurro




_________________________

Eu tô tão feliz hoje que nada vai conseguir mudar isso.
Eu queria dizer o quanto sou grata por ter vocês aqui nesse cantinho, por cada visualização, por cada comentário (não só aqui), por cada ideia, cada ajuda (que não são poucas)!
Eu sei, eu estou um pouco gay, mas é que eu tô me sentindo tão bem comigo mesma que senti vontade de falar.
Pessoas que estão lendo essa nota, saiba que você é importante pra mim mesmo sendo fantasma, obrigada mesmo!!
❤❤❤

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Capítulo 108 - Ciúmes

Luan

Ver a Marina praticamente se jogar nos braços de outro cara fez meu coração se apertar. Não faço ideia de quem ele seja e por isso fico na defensiva e me sinto ganhando um adversário.

-você está linda-escuto ele dizer-senti sua falta
-quando voltou?-ela pergunta analisando ele e as tatuagens
-faz uma semana, passei essa semana nos meus pais e voltei pra Sampa de novo.-ele diz-uma de cada viagem-ele diz sobre as tatuagens
-cadê a nossa?-escuto ela perguntar e arregalo meus olhos em direção aos dois
-continua aqui-mostra o pulso esquerdo pra ela. Forço minha vista e consigo ver que a tatuagem dele é igual a que ela tem no pulso direito

Canso de me fazer de invisível e me aproximo.

-eu li algo sobre vocês estarem juntos, mas não levei muita fé até ver que postou uma foto de vocês dois juntos-ele olha de mim pra Marina-tu gosta mesmo de cantor sertanejo em-zoa com ela que ri eu me mantenho sério
-para-dá um tapa no braço dele e eu forço um olhar de irritação pra ela que percebe-amor esse é o Gui, Gui esse é o meu amor-aponta dele pra mim e de mim pra ele
-prazer-ele estica a mão e eu aperto mesmo sem vontade alguma
-e ai?-falo por educação e ele assenti vendo que não estou feliz com sua visita-esquecemos uma coisa-olho pra Marina
-o que?
-o Fred, vamos lá buscar ele
-Luan, estou com visita, não quer buscar ele pra mim não?-vem pra perto de mim e eu coloco meu melhor sorriso no rosto
-peço pra Bruna trazer ele, beijo-seguro seu rosto e lhe dou um beijo rápido
-espera-ela pede, mas digo pro meu carro

Sinto ela me seguindo e nem me importo, abro a porta e entro. Vejo que a bolsa dela ainda tá ali e provavelmente ela não veio atrás de mim e sim dá bolsa. Pego ela na mão e estico pela janela.

-que foi?-ela pergunta e sei que está me encarando
-nada Marina, preciso ir
-olha pra mim-ela pedi e eu faço
-quê?
-para de birra, tu tá mesmo com ciúmes do Gui?-pergunta rindo
-Não!-afirmo-preciso mesmo ir

Ela pega a bolsa e me olha até que eu suma da sua vista. Estou puto mesmo. Sei lá quem é aquele cara, eu deveria ter perguntado e não ter deixado os dois lá sozinhos.

Penso em voltar, mas não faço. Dirijo pra casa dos meus pais e guardo o Jaguar na garagem. Nada saiu como planejamos, nem o nosso caminho de ida e nem o de volta.

-olá-falo alto e me jogo no sofá
-oi-Tânia é a primeira a aparecer
-senta aqui-aponto pro meu lado no sofá

Ela senta e eu aproveito e me deito no sofá com a cabeça em seu colo. Falo pra ela sobre o dia pra ir no meu apartamento e acabo desabafando sobre o carinha que chegou na vida da Marina.

-ele deve ser um amigo que tinha ido viajar e agora voltou, você não deveria ter vindo embora assim, tinha que ter dado a oportunidade dela apresentar vocês direito, de lhe dizer quem ele é
-eu sei, eu pensei em voltar, mas não daria o braço a torcer
-bobo! E se esse rapaz for importante pra ela? Ela deve ter ficado chateada por não ter tido a oportunidade de contar pra você o tamanho da importância dele
-droga, você tem razão-fecho os olhos-mas eu estou possesso de ciúmes, e se eu fizesse merda ou falasse algo pra deixa-lá magoada comigo? Não quero brigar
-liga pra ela depois
-vou ligar-me estico e beijo sua bochecha-cadê o povo dessa casa?
-Bruna foi passear com o Puff e o Fred, seu pai veio aqui, buscou sua mãe e foram almoçar fora, ainda não voltaram
-eles fizeram as pazes?
-sim, mas sua mãe ainda tá de greve e avisou que disso ela não abre mão-ela ri e eu faço o mesmo-quer que eu faça um lanche pra você?
-sim, por favor-me levanto e ela também

Seguimos pra cozinha e quando ela está quase terminando escuto o barulho da porta abrindo, em seguida latidos fortes.

-acho melhor fazer mais dois-aviso a Tânia que faz de bom grado
-mano-Bruna se aproxima e eu me levanto abraçando ela
-pensei que estava andando o condomínio todo-cutuco sua costela e ela foge do abraço
-você não tá com uma cara boa, o que foi?-ela pergunta e eu suspiro-levou fumo por que foi pra um motel?-ela zoa e eu acabo me lembrando disso e de como foi a nossa noite
-não deu pra segurar-vejo a Tânia servir dois sandubas pra mim e dois pra Bruna, junto com um copo de suco de laranja

Ela saí da cozinha e a Bruna senta ao meu lado.

-cadê meus filhos?-pergunto do puff e do Fred, ela ri
-foram pra casinha do puff
-depois você pode levar o Fred lá no estúdio da Marina?
-posso, mas por que não leva? Sei que não vai viajar agora, agora
-não mesmo, mas não quero ir lá
-por quê?

Volto em todo o assunto novamente e conto pra ela enquanto a gente come. Novamente sou aconselhado e dessa vez por essa piralha.

-nunca pensei que isso pudesse acontecer-comento rindo
-o que?
-que um dia você fosse me aconselhar amorosamente falando-ela também ri
-faz parte, eu nunca pensei que um dia eu iria falar de sexo contigo
-falar mais ou menos né? Não dá pra saber muita coisa também, você namora meu amigo, não é legal saber que vocês transam
-você namora minha amiga, não é legal saber que vocês transam e ainda vão pra motel
-você já foi em algum?-pergunto interessado
-só duas vezes-conta com as bochechas coradas
-cuidado pra não ser distraída como eu e ser fotografada, se previne e é isso, cuidado tá-beijo sua testa
-pode deixar

Meus pais chegaram com algumas sacolas e minha mãe veio praticamente correndo até mim. Até parece que faz meses que não aparecia aqui.

-comeu direitinho? Tá tudo bem?
-sim Xumba, a Marina não me deixa sem comer não, é pior que a senhora.
-que bom-beija minha cabeça
-fiz bombom pra você levar
-hum, cadê?-falo apavorado e ela ri
-é pra levar, não comer agora
-ta bom-faço bico tentando ganha-la
-ta bom, mas só um-ela vai pra dentro da cozinha e pega dois bombons

Nem discuto, ela disse um e tinha acabado de me dar dois, se eu reclamar ela toma os dois e eu fico sem nenhum.

Passo a tarde toda com eles. Acabo me distraindo e não penso se a Marina ainda está com aquele cara.

Já na hora de ir embora deixo avisado a Xumba que o Corvo ficaria ali e ela não se importa. Peço também para que ela arrume o resto das minhas roupas nesses dias que vou ficar fora e ela me promete que fará.

Depois do Well guardar minhas malas no fundo da van eu entro na mesma e dou de cada com a Arleyde.

-uai, não era a Jeca que ia vim?-pergunto e ela revira os olhos me olhando
-você vai dar entrevista pra TV Fama e pro Fofocando, não posso te deixar a Deus dará
-hum, então ao menos melhore essa cara emburada
-melhor assim?-ela sorri falsamente
-otimo-falo irônico e me sento no fundo

Rober senta ao meu lado e começa a passar a agenda comigo, depois de marcar com ele sobre o jatinho voltar no dia do show de BH pra pegar a Marina, e avisar a ele que ficaríamos os três dias ali ele fecha a agenda e começa a jogar.

Pego meu celular e vejo que a Marina havia me ligado. Resolvi retornar a ligação e tentar deixar claro que está tudo bem.

Ligação on📲
-Sereia-falo e escuto ela rir
-oi amor, já viajou?-ela pergunta e fica em silêncio esperando minha resposta
-estou na van, indo pro aero e você? O que está fazendo?
-nada, tive uma reunião aqui a tarde, agora estou um pouco relaxa e mais tarde vou jantar com o Mario e com a Hellen
-vão pro Paris?-pergunto e ela volta a rir, escuto uma risada masculina e aquilo me irrita-quem está aí?-pergunto tentando manter a voz calma
-pera ai amor-ela pede
-cadê minha regata?-escuto a voz daquele cara pergunto e aperto o celular com força
-tá no sofá-resmunga, parece tampar o microfone
-brigada minha gatinha-ele diz e sinto meu estômago embrulhar
-oi amor-Marina volta sua voz pra mim e eu não consigo responder, encerro a ligação
Ligação off📲

Me jogo contra o banco da van e fecho os olhos tentando controlar minha respiração. Aos poucos me acalmo e suspiro pesadamente. Eu não queria sentir isso, mas eu estou morrendo de ciúmes e se eu pudesse eu mataria esse cara.



________________________

Quem é o Gui? De onde vem? O que como? Como sobrevive? Kkkkkkk'
Alguém está putissimo da vida com esse novo personagem. Acho que o perceberam que ele veio pra causar 🙊

Capítulo 107 - Gui!

Marina

Luan praticamente nos encurralou na sala. Acho que foi porque na hora de cumprimentar as pessoas eu pulei o Elton.

-o que quer falar?-pergunto e me mantenho firme como se não soubesse o que viria
-quero que vocês me digam o que está acontecendo-ele fala um pouco irritado
-não sei do que está falando-dou de ombros

Se tem uma coisa que eu aprendi com o Mario é que quando você sabe que algo vai dar confusão, o certo é negar, negar até o fim.

-vou falar-o He-mam começa e eu praticamente imploro com o olhar pra que ele não faça-eu nunca vi tanta palhaçada em um casal só-ele cospe as palavras-você não vê o que está fazendo com a sua carreira, com a sua vida? Você vive em torno dessa menina, não saí mais, não tem mais vida pros seus amigos
-você tá com ciúmes do Luan-digo alto o bastante pra todo mundo escutar
-ela não viaja mais contigo, porque falei pra ela que vocês estavam fazendo a gente de trouxa e insultei ela até que ela disse que não viajaria mais com você-ele entrega e vejo Luan me olhar puto-se quiser me demitir vai fundo, mas não vou concordar com algo que acho errado só pra te agradar-dá de ombros-vocês se amam, ok! Eu sei que sim, vejo isso no olhar de vocês, porém vocês agem como adolescentes, coisa que vocês não são mais. Você Luan bate no peito pra dizer que é um homem grande, que tem responsabilidades, mas suas atitudes não condizem com o que diz-ele simplesmente sai da sala e me deixa com o Luan furioso
-não quero conversar com você bravo, então vou sair e pegar um táxi-aviso tentando me levantar e ele me segura
-por que não me contou?-passa a mão no cabelo tentando manter a calma
-Você já brigou com a Juliana, com a Arleyde, com seu pai, com o Well ou o Rober ou com o He-man?-pergunto
-algumas vezes
-poucas vezes, eu tenho certeza.-comento-depois que começamos a ficar juntos, a nos conhecer você passou a brigar muito com a sua equipe. Eu não quero você de clima ruim com as pessoas que você tá sempre, que cuidam de você e dá sua carreira. Olha pra mim-faço ele me olhar-vamos ser mais discretos em relação ao que fazemos como casal, vamos nos policiar mais, deixar de ser motivo pra sua equipe ficar puta com a gente
-amor..-ele resmunga, quem via a nossa conversa iriam pensar que ele é a mulher da relação
-sem essa melação toda-me levanto e sento em seu colo com uma perna de cada lado
-Tá bom, vamos nos controlar, mas só um pouquinho-sobe sua mão direita pelas minhas costas e puxa meu cabelo pra trás
-ursinho-acaricio sua barba e ele começa a beijar meu pescoço exposto-o que eu acabei de dizer sobre a gente se controlar-digo com a respiração pesada, a voz falhando
-estamos sozinhos-chupa meu pescoço com força
-vai ficar marca-puxo seu cabelo com certa força, mas ele ignora e continua a distribuir beijos ali
-preciso deixar a marca em você pra avisar que você é só minha
-isso é feio amor-reclamo

Ele se afasta e se levanta comigo. Sinto a mesa contra minha bunda e em seguida sou deitada nela.

-Luan-começo a reclamar, mas ele gruda seus lábios no meu com urgência

Eu havia acabado de pedir pra sermos discretos e agora estamos deitamos na mesa de reunião e os dois excitados.

-amor-tento parar, mas ele não colabora

Seus lábios descem até meu colo, parte que o meu macacão não cobre. Suspiro puxando seu cabelo e começo a me entregar até que escuto a porta abrir.

-Luan-escuto a voz calma e doce da Joane

Luan se afasta e eu me levanto da mesa assustada e toda descabelada. Ela começa a rir e eu e o Luan fazemos o mesmo.

-que bom que foi você que apareceu-conto rindo
-era pra Juliana vim aqui, mas apareci no corredor e ela pediu pra mim vim, pois não queria olhar pra cara de vocês-dá de ombros
-estão me chamando?-Luan questiona
-seu pai-ela avisa e ele me olha
-vai lá, posso te esperar aqui?-pergunto
-sim, já volto-ele me dá um selinho e sai

Volto a me sentar e pego meu celular jogado na mesa. Mando mensagem pro Mario e pra Hellen combinando da gente jantar no Paris mais tarde. Estava respondendo uma mensagem idiota do Mario quando a porta volta a abrir. Sinto o cheiro de perfume feminino e levanto a cabeça dando de cara com a Juliana.

-agora somos só nós duas-comento e deixo o celular de lado-pode descascar o abacaxi
-eu sei que você concorda um pouco comigo, vocês estão extrapolando
-eu sinceramente nunca abaixei a cabeça pra ninguém, sempre agi como eu bem quis, mas eu sei que o nosso relacionamento está afetando todo mundo da equipe, eu vou continuar com o que eu já havia dito, não vou viajar com o Luan por tempo indeterminado. Conversei com ele e o máximo que posso te dizer é que vamos ser mais moderados, vamos nos controlar, ao menos eu o farei, agora se ele não for discreto aí eu já não tenho culpa, é uma decisão dele
-não precisa parar de viajar com ele, é só parar de inventar moda
-não invento moda, eu faço bem a ele. Gosto de ver o sorriso dele ao fazer algo que não fazia a muito tempo e sem ninguém reconhece-lo
-tá, mas não precisa parar de acompanha-lo por isso, vão desconfiar que há algo errado. Imagina quando ele viajar por semanas e semanas e nada de você aparecer com ele, vão começar a dizer que estão separados
-vou repensar-abro o melhor sorriso que consigo
-obrigada por entender-ela diz educada
-eu ainda te acho uma vaca, mas de nada-dou de ombros

Antes dela responder meu insulto o Luan aparece e me chama com a mão. Pego meu celular e sigo até ele que ignora a Juliana ali.

-o que ele queria?-pergunto depois que a gente entra no carro e ele o coloca em movimento
-me mostrar que as fotos já estão em todos os sites e diferente do que as meninas pensaram, não está dando treta, estão acreditando mais na gente
-oi?-me viro de lado
-eles estão nos defendendo, gostaram das fotos, disseram que seu cabelo tá bem pós foda e uma coisa que eu não havia reparado, é que eu sai de lá com a camiseta do lado avesso-dá de ombros e eu começo a rir
-tá falando sério?
-sim, mas agora me fala o que a Juliana queria com você?
-pelo que eu entendi ela queria me pedir pra não parar de viajar contigo
-ela tá certa
-eu chamei ela de vaca-conto e ele tira os olhos da estrada e me olha assustado-que? Eu acho isso dela-dou de ombros
-o que ela disse?
-nada, você chegou antes
-hum-resmunga-não pensa que eu engoli facilmente a sua história com o He-man
-nós não temos história nenhuma, para de caçar piolho na cabeça de boi-ele ri
-para de inventar ditado-me dá um tapa na coxa

Respiro aliviada ao ver que ele não ficou tão puto ao descobrir sobre minha conversa com o He-mam.

Chegamos em um restaurante pequeno perto do meu estúdio que geralmente eu pedia comida na hora do almoço ou janta.

Almoçamos falando sobre a minha ida até BH. Resolvo nem avisar meus pais, fazer surpresa geralmente é bom.

O show dele em BH é na segunda, ele me pediu pra tirar até a sexta de folga e a gente fazer uma mini férias na casa dos meus pais. Parece que o pé no freio que eu havia colocado o Luan tirou.

-sei que sente falta dos seus pais, da sua família, vamos ficar um pouco com eles-beija minha bochecha e desce pro meu pescoço
-você é tão pilantra, para com isso-tento me afastar e ele não deixa
-segunda vocês vão no meu show, nos outros dias a gente curti eles um pouco, aproveito e faço o pedido pessoalmente, e eles conhecem mais do Luan Rafael como pessoa
-tudo bem-suspiro enquanto sorrio
-bora?-ele me olha
-sim, eu pago minha parte-aviso e ele dá de ombros

Pagamos a conta em conjunto e saímos dali em direção primeiro ao meu apartamento. Tomo um banho rápido e troco de roupa em seguida seguimos pro estúdio. Chegamos e antes de entrar o segurança nos parou.

-oi?-questiono querendo saber o motivo
-tem um homem esperando a senhora. Ele está estacionado ali, não sabia se podia liberar ou não
-ele disse o nome dele?
-não
-ok, fica alerta-peço e o Luan segui até o estacionamento

Desço na frente e em seguida vejo um homem descer do carro. Consigo ver apenas várias tatuagens. Ele vesti uma regata azul marinho, um boné também azul e óculos escuros. Ele se vira e eu abro um sorriso.


-Gui-sigo rapidamente até ele e dou-lhe um abraço apertado, ele retribui dizendo no meu ouvido que sentiu saudade




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Vocês sabem que sozinha eu jamais escreveria uma fanfic. O que faz com que a história continue são vocês leitores. Eu amo ouvir vocês, ouvir críticas, opiniões, não importa o que seja. Eu amo ver vocês falando da fic.
Como eu disse sozinha não teria fanfic, a ideia desse novo personagem não é minha, é da Lady Dai. Só queria dizer uma coisa.
Vocês num queriam treta? 🙊🙊🙊