domingo, 29 de janeiro de 2017

Capítulo 89 - Desentendimentos

Marina

Luan tinha sumido e quando apareceu voltou estranho. Com uma expressão triste. Tentei questionar, mas ele parecia sabonete molhado, foi escorregando, escorregando, até que por hora eu desisti dele.

A Bruna comentava sobre o DVD com a Hellen e eu também, até que vi o Luan ir em direção a churrasqueira. Ele não me parecia agradável a ter que ir até o seu pai. Eu só queria entender o que está acontecendo. Ele ficou de costas pra mim e o Amarildo de frente. Luan estava tenso. E eu vi que enquanto o Luan falava o seu pai abaixou a cabeça.

Tiro meus olhos deles e volto a falar com as meninas que agora falavam animadas sobre a Sandy.

-ela é muito linda-eu disse-cara quando eu vi ela ali eu não acreditei, parecia um sonho. Quando eu encontrei ela no estúdio eu fiquei babando literalmente. Ela não envelhece, a voz dela continua doce, porém ela não é tão certinha, ela fala palavrões-conto rindo
-sério?-as duas perguntaram
-sim, a gente tava ensaiando a música e ela errou várias vezes no mesmo ponto, ela começou a se estressar e quando errou de novo começou a xingar a si mesmo-conto rindo e elas atentas-a cara do Luan quando ela xingou foi a mais engraçada, ele pensou que ela jamais fala palavrão, quando ela começou ele arregalou os olhos e ficou olhando pra ela assustado, foi muito engraçado-elas também riem da situação
-só o Luan mesmo-Bruna comenta rindo
-só eu o que?-ele chega por trás de mim e da Bruna
-pra achar que a Sandy não fala palavrão-ela conta sobre o que falávamos
-como eu iria imaginar que daquela boquinha, daquela voz iria sair sujeiras
-mas ela é uma pessoa que disse que gosta de sexo anal, por que ela não falaria palavrão?-pergunto
-caraca, verdade, foi ela quem disse isso pra revista né? Deu o maior bafafá
-pois então-dou de ombros
-eu nunca tinha pensado nisso, mas ver ela xingar e várias vezes seguidas, palavrões feios, foi demais pra mim, foi aí que eu percebi que ela realmente não é mais uma criança-ele conta e a gente ri do seu jeitinho ingênuo
-agora me falem, o que é Ana Carolina cantando-Bruna pontua
-no dia que ela chegou no estúdio pra compor, eu fiquei parada na minha poltrona, apenas olhando ela. Aquele dia todo mundo me zuou, inclusive a própria Ana. Cara só de ouvir a voz dela arrepiou até os meus cabelos do cú
-você tem?-Luan pergunta mudando totalmente o foco da conversa-eu nunca vi nada-comenta
-cala a boca-distribuo tapas nele que se cala
-gente mais aquela voz é algo sobrenatural, ela abre a boca você já se arrepia toda, da cabeça aos pés-minha amiga diz
-por que não foi cabeçuda?-Luan zoa com ela que faz careta
-eu tenho uma loja, e chegaram novidades e eu precisava estar lá pra acompanhar a contagem de tudo, ver as novidades, os preços sugeridos, tudo isso-ela comenta
-quero ir lá escolher umas coisas-Bruna se anima-bora Marina?
-vou pensar-aviso
-a Marina quase não vai lá, só vai quando tem algo importante e precisa se renovar
-Marina-Bruna revira os olhos
-pode parar de falar da minha pessoa-brigo com elas que riem junto com o Luan-deixa eu contar uma coisa pra vocês-chamo a atenção total delas-hoje a tarde enquanto vinhamos pra cá eu vi algo que tocou em mim, que são pessoas e crianças morando em baixo de pontilhões, aquilo doeu na minha alma sabe, doeu mesmo, eu senti que eu preciso fazer algo. O Luan não prestava muita atenção nisso, mas quando observou senti que ele também ficou tenso, então ele teve uma ideia. O Luan vai arrumar algumas marmitas, e a gente vai entregar pra algumas pessoas
-hoje?-Hellen questiona
-sim, hoje a noite-afirmo-eu queria que vocês viessem com a gente pra ajudar a entregar, a ver a situação sabe-convido
-eu topo muito-minha amiga se manifesta
-eu também-a Bruna confirma e eu sorrio animada
-assim como eu, você Hellen, você Bruna e o senhor Luan, temos muita roupa, sapato, eu particulamente ganhei bastante coisa quando estava casada, tem coisa que eu nunca usei porque ficou grande, ou por não passar pelos meus seios e muitas coisas que eu particulamente não gostei-conto-pensei na gente fazer uma faxina no guarda-roupa e fazer um bazar no instagram, eu não consigo sozinha, eu preciso do apoio de vocês famosinhos pra chamar bastante atenção, com o dinheiro arrecadado a gente pode comprar cobertores, produtos de higiene pessoal e se der a gente consegue de sobra mais algumas marmitas pra entregar
-aí eu ajudo, tenho tanta coisa que não gostei e nunca usei, tem tanta coisa que eu não uso mais por enjoar-a Bruna conta-posso inclusive por algumas roupas que eu já usei nem que seja em uma foto ou sei lá, assim minhas fãs saberam que eu usei aquela roupa e compraram
-obrigada-agradeço-não vai ser nada caro, eu não quero abusar das pessoas, dos adolescentes que gostam de você, não quero fazer igual a algumas famosas que fazem insta de desapega e chega na hora cobram 200 reais por um vestido-nego indignada
-pedi pro Mario cuidar dessa parte, ele é muito bom com contabilidade, ele que faz da loja-minha amiga opina
-depois eu falo com ele, mas o importante é que vocês duas toparam né?!
-sim-elas concordam
-e você?-me viro pro Luan
-sobe comigo rapidinho-seus olhos denunciam o que ele quer
-não gostou da ideia?-questiono
-vamos subir, te falo lá em cima
-tá-concordo-já volto meninas-me levanto

Sigo o Luan até seu quarto. Ele disparou na frente e eu apenas o segui.

Quando entro no seu quarto a porta se fecha atrás de mim e sou encoxada contra ela.

-ei-reclamo ao ver o Luan
-como você consegue?-ele pergunta passeando com as mãos pelas laterais do meu corpo
-consigo o que?-tento entender
-ser assim o tempo todo-passa a beijar meu pescoço e eu me desconcerto toda
-assim como?-consigo perguntar
-quase perfeita, ser um ser humano tão bom-me olha nos olhos-eu tenho tanto orgulho de você, mesmo que um dia você não me queira mais, eu sempre terei orgulho de você, orgulho do seu coração gigante, orgulho de como você pensa nas pessoas-fico sem graça

Ele aproveita da minha fragilidade e desce sua mãos até minha calcinha por de baixo da saia. Seus dedos me tocam por cima do pano fino de renda.

-não-tento me manter consciente
-sim-ele retruca afastando minha calcinha e me tocando pele com pele
-estamos na casa dos seus pais e eles estão logo ali em baixo
-não me importo-ele termina o assunto

Não consigo discutir, eu também quero isso. Quero ser tocada por ele. Preciso senti-lo, eu sei que agora ele me contará o que está acontecendo. O que o deixou tão triste assim.

Ele puxa brutalmente a minha calcinha rasgando a mesma contra minha pele e joga ela no chão.

-machucou?-pergunta preocupado
-não, apenas doeu como se tivesse me chicoteado
-me desculpa-beija minha boca com pressa
-não tem problema, não machucou

Ele apenas assenti concordando. Ele se afasta e se ajoelha na minha frente. Levanta uma das minhas pernas e coloca em seu ombro. Tiro minha blusa do corpo e jogo pelo quarto. Abro a minha saia e consigo tirar ela também por cima. Minhas mãos introduzem em seu cabelo esperando por sua atitude.

Ele continua apenas me tocando. Seus dedos deslizam do meu clitóris até a minha entrada. Suspiros saem da minha boca quando ele introduz dois dedos pra dentro de mim. Sua língua vem ao encontro do meu ponto máximo e toca o mesmo e maneira correta, no lugar correto.

-puta merda-solto baixinho sentindo ele me chupar-não para-imploro

Ele continua com seus movimentos e eu me controlo pra não gemer alto. Mordo os meus próprios lábios e me seguro por alguns momentos.

Ele passa de carinhoso pra um pouco violento, e quando ele percebe ele se levanta. Tira toda a sua roupa em questão de segundos. Aproveito e tiro o meu sutiã.

Ele se previne rapidamente e volta a se aproximar de mim. Puxo minha perna direita e coloca na altura de sua cintura. Luan coloca meu cabelo todo em um lado do meu rosto e deixa o meu outro lado com o pescoço exposto. Ele distribui chupadas ali e entra em mim rapidamente e sem carinho nenhum.

-Luan-aperto seus braços com força e ele nem se toca

Suas estocadas são fundas e violentas. Ele de olhos fechados com o rosto em meu pescoço, sinto lágrimas caindo contra minha pele.

Abraço ele forte tentando conforta-lo seja o que for.

-ele não me acha homem-ele entra em mim com força e eu gemo de dor-não me acha capaz-suspiro
-amor, vai devagar por favor-beijo seu rosto e faço ele me olhar-você está me machucando-falo tentando ser delicada e ele percebe o que está fazendo
-me desculpa, me desculpa-ele sai de mim e se afasta
-o que está acontecendo?-tento me aproximar e ele se afasta
-meu pai-ele vai pra cama e se senta ali-ele não me acha homem, ele não me acha capaz, ele quer que eu seja mesquinho, eu não quero ser assim-ele suspira

Antes que ele possa fugir de mim eu me aproximo e me sento em seu colo com as pernas cada uma de um lado.

Faço com que ele deite na cama e me ajeito em cima de seu membro sentando devagar.

-eu espero que ninguém nos escute-falo começando a me movimentar e ele ri
-com você sentando assim vai ser impossível eles não me ouvirem-ele avisa me olhando
-olha isso-aponto pra minha intimidade engolindo seu membro por completo
-porra-ele aperta suas mãos em minha cintura
-com carinho amor-peço quando ele volta a chupar meu pescoço

Ele diminui a intensidade em que chupa meu pescoço e eu aumento a velocidade com que eu sento. Ele me ajuda com os movimentos e não nos demoramos muito e chegamos ao nosso ápice.

Ainda com ele dentro de mim eu apenas me deito sobre seu corpo. Ele me envolve em um abraço apertado.

-me desculpa por machucar você-beija minha testa
-não se preocupa, não me machucou-falo sem olhar pra ele
-machucou sim-me aperta mais-eu acabei descontando a raiva que eu estava do meu pai em você-ele diz se rexemendo e eu solto um gemido
-quer conversar-levanto minha cabeça pra olha-lo e ele nega-quando quiser a gente conversa, agora preciso de um banho-aviso me levantando e mudando de assunto

Saío de cima dele e fico em pé. Ele me olha e suspira pesado.

-vem cá-me chama de volta

Me deito ao lado dele que começa a desabafar. Aos poucos eu entendo porque tanta raiva concentrada nele.

-vamos fazer assim, eu busco as marmitas e pago, eu vou com o pessoal entregar e você fica aqui esperando-sugiro
-nem pensar, a ideia foi minha, eu sugeri porque eu quis, porque meu coração pediu, não me faz parecer alguém que tem que seguir as regras do pai-ele arfa irritado
-ok, não está mais aqui quem falou-me afasto
-mais que droga-me puxa de volta-não vamos brigar por causa disso-ele pede beijando minha boca
-não estou brigando contigo, eu só sugeri, pois não quero ser motivo de briga entre você e seu pai
-você não é o motivo disso tudo, vamos deixar isso pra lá-me rouba um beijo
-eu ainda preciso de um banho
-pega um biquíni no meu no meu closet e vamos pra piscina
-ta, mas eu preciso jogar uma água no corpo, posso?-me levanto
-pode

Dou alguns passos em direção ao banheiro, mas logo paro e me viro pra ele.

-por que tem biquíni no seu closet?
-a Bruna ganhou umas coisas esses dias e eu roubei algumas pra você, estão em uma das prateleiras do meu closet
-tadinha-o repreendo
-era muita coisa, ela deu por livre e espontânea vontade-da de ombros
-então tá, depois eu levo embora
-acostuma, agora vai chegar muita coisa no escritório pra você
-e eu quero todas, não fica de picuinha não
-jamais

Volto a andar e vou pro banheiro. Jogo uma água no corpo e quando saío o Luan está escolhendo um biquíni pra mim.

-gosto desse-pego na mão um deles e ele puxa
-esse só quando a gente fizer uma viagem de casal e tiver só nós dois-pisca pra mim e eu sorrio com seus planos
-então escolhe um-me sento na cama mesmo estando molhada
-você está molhadinha-da duplo sentido a frase
-para, escolhe logo
-ok, escolho esse-me entrega um

Pego o mesmo e visto na sua frente. Ele que ainda está nu começa a se animar e corre pro banheiro.

Depois de ajeitar o biquíni e ele colocar uma sunga e uma bermuda. Descemos de mãos dadas. Chegamos no fim da escada e eu escuto uma música da Demi tocando.

-gosto de Demi-anuncio e ele me olha
-essa eu não sabia-beija minha bochecha
-ainda teremos tempo pra saber muito um do outro-fico na ponta dos pés e beijo seu queixo
-Luan, posso falar com você?-escuto a voz do meu sogro e me afasto um pouco do Luan
-não quero-ele diz meio que encerrando o assunto, mas cutuco sua costela e ele entende-tudo bem-suspira e se vira pra mim-vai indo que já eu vou também-segura meu rosto entre as mãos e inicia um beijo lento

Sua língua passa pelos meus lábios e em seguida volta a agir dando um contato mais direto a nós dois. Seus lábios macios massageiam os meus e vice-versa. Escuto o Amarildo tocir e me afasto do Luan.

-vai lá e por favor, seja maleável
-ok-me rouba um selinho e saí em direção ao corredor de dá acesso ao escritório deles

Eu observo os dois até que eles sumam das minhas vistas. Estou apreensiva e na expectativa deles fazerem as pazes amigavelmente.




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Capítulo ficou grandinho né?! Fala aí, me superei nesses últimos kkkkk
Se não for pra ser um casal assim eu nem namoro.
Shippo muito Lurina.
Minha vontade é matar o Amarildo, mas ok, não farei. Talvez eu faça ele apanhar de uns negões e pronto kkk!
PAREI! JURO!
BEIJOS DA SALOMÉ

5 comentários:

  1. Se Amarildo não se desculpar com o Luan é pq é muito babaca, o q o Luan ta fazendo é maravigold..

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  2. Acho muito foda a ação que eles tão fazendo e o sogro que vai pro raio que o parta

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  3. Concordo! Ele tem que se desculpar. Muito injusto isso que ele fez. Muita babaquisse numa pessoa só.

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