Capítulo 229 - No comando

Marina

Depois daquele banho maluco, com papo maluco, desligo o chuveiro e pulo no colo do Luan entrelaçado sua cintura com as minhas pernas.

Ele espalma suas mãos em minhas costas e segue comigo até a cama.

-estamos molhados-ele avisa quando jogo meu corpo pra trás
-não ligo, depois eu troco a roupa de cama
-então tá-ele nem pensa em negar

Deito na cama com a ajuda dele e o mesmo fica por cima.

Suas mãos ligeiras passeiam pelas laterais do meu corpo e em seguida uma delas para em meu mamilo esquerdo. Ele primeiramente acaricia levemente o meu seio e depois passa a dar leves beliscadas no mamilo. Solto um gemido rouco e jogo a cabeça pra trás.

Luan aproveita aquele momento curva seu corpo sobre mim, tocando minha garganta com sua língua. Assim como suas mãos são rápidas, a sua língua também é, ela sobe pelo meu pescoço e para em minha orelha, ele mordisca o lóbulo e me deixa ainda mais arrepiada e excitada.

Pouso minhas mãos em suas costas e arranho delicadamente a sua pele.

-e a Laura?-Luan sussurra
-confia no Rober, se ele consegue cuidar de você, ele pode muito bem cuidar da nossa filha-subo minha mão até seus ombros largos e aliso sua pele branca com as unhas-gosta quando te arranho?-pergunto desviando de suas mordidas em meu pescoço
-eu amo qualquer coisa que venha de você-ele tenta parecer fofo e consegue

Pra agrada-lo, paro minhas mãos em seus mamilos e repito o seu ato de beliscar. Ele levanta o rosto me encarando.

-direitos iguais-pisco pra ele que dá de ombros
-gosto de direitos iguais-retribuo a piscadela

Desço minhas pernas entrelaçadas de sua cintura até sua bunda. Desço minhas mãos até lá e deixo alguns tapas ali. Luan adora bater na minha bunda, farei o mesmo.

-gosta dela né?-desce sua boca até meu colo e em seguida chega em meu mamilos, ele substitui sua mão pela língua e eu gemo sem conter o prazer

Abro as pernas, soltando o laço delas e desço minha mão até seu membro. Ao toca-lo, escuto ele gemer contra meu mamilo e morder com certa força.

Começo a masturba-lo e escuto ele implorar pra que eu não parasse nunca na vida.

Estávamos pertos demais. Aproveito a proximidade e encosto a cabeça do seu pau em mim. Acaricio sua extensão enquanto sua glande roça em meu clitóris.

-próximo-Luan comunica e eu não consigo retrucar

Solto seu membro e volto a espalmar minhas mãos em seu seu peito, em um ato rápido e de distração do Luan, empurro seu corpo de cima de mim e nos viro na cama ficando por cima dele.

Sento em sua barriga e ele automaticamente aperta minhas coxas.

-quer comandar é?-ele pergunta e eu sorrio maliciosa concordando com o assunto-então vai logo amor-tenta subir com suas mãos até meu seio, mas lhe dou um tapa e ele retorna elas até minhas coxas
-do meu jeito-aviso

Toco meus mamilos e os massageio enquanto esfrego minha vagina em sua barriga.

Luan me olha atendo a cara movimento. Desço minha mão direita pelo meu corpo até chegar em meu sexo úmido e quente. Fecho os olhos e abro um pouco a boca, para que meus resmunga saíssem dali.

-sessão tortura?-Luan gemi baixinho e eu fico ainda mais molhada

Toco meu clitóris inchado de tesão e passo a fazer movimentos circulares em mim mesma.

-chega-Luan aperta minha cintura e levanta meu corpo

Abro os olhos e encontro os olhos brilhantes dele em mim, ele me posiciona em cima dele e em seguida solta minha cintura, me fazendo sentar fundo nele.

-fundo e preciso-solto um sorriso safado e ele morde o lábio
-comanda de verdade-segura minhas mãos e espalma as duas em seu peito

Levo minha força até minha mão e dou impulso pro meu corpo se elevar e sentar novamente.

Dessa vez duramos bem mais de uma hora e graças a Deus nada do Rober, nem sinal da Laura para nos atrapalhar.

Depois do Luan gozar na cama, me jogo cansada ao seu lado e ele fica alguns minutos em silêncio, apenas olhando o teto.

Fico de costas pra ele e fecho os olhos.

-nosso banho não adiantou de nada-Luan fiz depois de mais alguns minutos e me vira pra ficar de frente pra ele que agora me olha
-quer de novo?-pergunto um pouco cansada
-eu bem que poderia ficar aqui por horas e horas, mas vejo em seus olhinhos o quanto está cansada
-topo um banho rápido-sorrio de lado
-então vamos

Seguimos pro banheiro e realmente foi um banho rápido, apenas nos limpamos e saímos enrolados em toalhas. Depois de colocar um dos meus pijamas que a Malu separou pra mim e do Luan fazer o mesmo.

Saímos pelo corredor e seguimos até o quarto do Rober. Ele havia deixado uma chave reserva do seu quarto com a gente. Abro a porta em silêncio e entro na pontinha dos pés.

Luan segue da mesma maneira. Assim que entramos no quarto, a luz está acesa e o Rober dorme em um dos cantinhos da cama. Laura dorme ao seu lado e do lado dela diversos travesseiros.

Olho o Luan que encara a cena um pouco encantado, quem olha de fora até pensa que o Rober é o pai da criança.

-deixa ela aí, qualquer coisa ele liga pra gente-murmuro pro Luan que entende o que eu disse

Saímos da mesma forma que entramos e já no corredor solto um suspiro de satisfação.

-a Laura não pode ter dois padrinhos?-ele pergunta pensativo
-eu não sei muito bem-dou de ombros-lá em BH, a igreja que eu frequentava, são os padrinhos e existe também os padrinhos de consagração, que eles consagram a criança à mãe de Jesus, agora aqui em São Paulo não sei se é igual
-vê isso lá-coça a nuca sem jeito e eu sorrio divertida
-por quê? Quer que o Rober seja padrinho dela?
-você viu os dois lá-aponta pra porta a alguns metros da gente-juro que se eu não fosse o pai, eu com certeza acharia que o pai é o Testa-sorrio concordando
-vou procurar saber certinho
-obrigada-me abraça de lado e beija minha bochecha

Chegando no quarto tiro toda a roupa de cama molhada e troco por uma seca e sem gozo do Luan.

Nos deitamos e ficamos abraçados enquanto olhava o céu. Luan entrelaça nossos dedos e fica olhando meu anel de compromisso.

-quero trocar esse por outro, um de noivado-ele pensa alto
-quando quiser será muito bem-vindo e muito bem aceito-sorrio

Novamente ficamos em silêncio. Penso em dizer sobre voltar a trabalhar, mas sei que se eu dizer, vou estragar todo o clima da noite.

-queria te falar uma coisa-fico de lado e ele me olha sorrindo
-pode falar, acho que não tem nada que possa me deixar mais feliz hoje-acaricia minha bochecha

Fecho os meus olhos e fico na dúvida se conto ou não.





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