Marina
Depois de tanto pensar, resolvo ir atrás do Jeferson, a gente precisa matar a saudade, eu sinto tanta falta dele, e ele está tão pertinho de mim.
Tomo um banho caprichado, quando saio, seco meu cabelo, prancho o mesmo e faço alguns cachos na ponta, meu cabelo está lindo, sem dúvidas. Faço uma maquiagem leve do jeito que ele gosta. Visto um vestido azul que ganhei dele no natal passado, ele ama aquele vestido, ele realça os meus seios. Borrifo seu perfume favorito em mim, escolho meus melhores acessórios e calço um salto que era baixo e preto.
Me olho no espelho e me surpreendo, eu estou linda, meu marido irá ficar louco quando me ver, eu tenho certeza.
Me olho novamente no espelho e pra ter certeza que eu estou pronta pra arrasar, bato uma foto e mando pro Mario e pra Hellen, eles são ótimos pra me colocar pra cima e foi exatamente o que eles fizeram comigo.
Desço as escadas, tranco toda a minha casa, pego a chave do meu carro e saio dali, linda e bela.
Por ter me hospedado várias vezes naquele hotel junto com o Jef, todo mundo me conheceu. Tive o trabalho apenas de descobrir qual o andar e o quarto que ele está.
Subo mandando mensagem pra ele avisando onde eu estou. Ele não responde e eu acho bom, assim eu faço surpresa total.
Enquanto eu ando pelo corredor atrás do seu quarto, o meu medo me atingi, e se ele não me receber bem? E se ele ficar bravo? E se ele me disser que eu estou o atrapalhando? E se ele tiver voltado a ser aquele Jeferson agressivo?
Até pensei em desistir e voltar pra casa, mas quando eu percebo eu já estou na porta do seu quarto. Fui pra bater na porta e escuto um gemido dentro do quarto, será que ele havia se machucado?
Um clips no chão impediu da porta ser totalmente fechada, portanto quando eu empurro a porta, ela se abriu.
Os gemidos não param e eu começo a perceber que não é gemido de dor, é outra coisa. Meu coração bateu forte.
Entro no quarto com uma ponta de esperança de não ser o que eu estou pensando, mas quando chego no portal que dá acesso ao quarto eu sinto meu corpo pesar.
De longe eu vejo, o Jerferson está na cama com outra. Então esse é o motivo dele estar estranho comigo. Nesse momento toda a minha vida perdeu o sentido pra mim, tudo na minha vida sempre foi uma mentira.
Vi quando a moça que está com ele me olhou, em seguida ele direciona seu olhar a mim. Assim que me vê, ele se levanta de cima da moça e me olha.
-não é o que está pensando-ele abre a boca
-não gasta seu vocabulário comigo-me viro e saio dali praticamente correndo
Assim que viro o corredor eu sinto meu corpo chocar com o de alguém, eu não quero ter que olhar, nem muito menos conversar com o Jeferson, por isso me agarro ao corpo masculino na minha frente.
-tudo bem moça?-o cara que eu trombei pergunta preocupado
Eu nem ouso olhar pra ele, as minhas lágrimas escorrem sem permissão e eu sei que logo o Jeferson irá me acompanhar, me escoro na parede e puxo o homem pela cintura fazendo com que ele fique na minha frente, e como sou baixinha, provavelmente ninguém me veria.
-moça o que você tá fazendo?-ele pergunta e eu o olho, era nada mais nada menos que Luan Santana, ótimo, mas uma vez esse cara
-fingi que eu estou com você-imploro puxando ele pra ficar mais perto de mim e ele apenas assenti concordando
Escuto passos no corredor, era ele, ele não pode me ver, e antes que eu possa pensar eu agi por impulso. Puxo o Luan colando seu lábio no meu, sua boca está na minha, mas não tem significando nenhum pra mim, eu apenas movo a minha boca enquanto me lembro da cena e minutos atrás e sinto minhas lágrimas escorrerem ainda mais pelos meus olhos. Eu posso sentir o gosto salgado entre a gente. O Luan gruda em meu cabelo pela nuca e inicia um beijo de verdade, sua língua está em minha boca, ele quer aquilo de verdade e eu não hesito em lhe dar. Essa não era a intenção, mas correspondo ao beijo e me envolvo naquele momento. A minha tristeza ainda está instalada em todo o meu ser, ela pode ser vista de longe, mas mesmo assim eu curto aquele momento.
Quando já não há fôlego para nenhum de nós dois, nos separamos e eu começo a me sentir culpada por ter feito isso, sorri sem graça pra ele que me olha como se eu fosse de outro mundo.
-me desculpa por isso, eu só precisava despistar uma pessoa-falo um pouco apressada tentando concertar o que eu havia feito
-quer ir ao meu quarto um pouco?-ele pergunta e eu me assusto, eu não queria mostrar a ele que eu o quero, aquele beijo foi sem maldade alguma
-ham?-pergunto com a esperança de ter entendido tudo errado
-eu digo pra você conseguir despistar seja lá quem for, não com outras intenções-e novamente eu estou sem graça, eu havia entendido tudo errado
-não precisa, você já fez muito por mim mesmo sem ter sido avisado, obrigado-dou um beijo em sua bochecha e saio sem nem ter noção pra onde eu iria
Entro na porta que dá acesso às escadas e desço por ali mesmo, são mais de nove andares, mas eu consigo. Aos poucos o silêncio foi tomando conta do lugar, as lembranças voltam a minha cabeça. Droga, eu ainda acreditava nas suas mentiras, dei outra chance a ele. Agora sim eu entendo o motivo dele estar tão estranho comigo. Ele sempre teve outra. Tudo sempre foi uma mentira pra ele. Agora sim é hora de desistir e começar uma nova vida, uma vida sem aquele que eu pensei que seria para a eternidade.
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Confesso que estou com dó da Mari, mas ela merecia saber, seu que essa não é a melhor forma, mas eu duvido muito que Jeferson contaria a ela sobre a traição por pira e espontânea vontade.
Comentem, me digam o que estão achando, se tão gostando, vibes e tal.
Beijos putianes 😘
Primeiramente: PUTIANE NÃO, obgda dnda.
ResponderExcluirGostando não to não. Mas em compensação to amando, o que não é novidade, eu sempre amo.
Continua
PS: coitada da mari esse Jeferson não presta
QUE DOOOOO
ResponderExcluirAff q babaquinha, merecia uma surra kkk
ResponderExcluirContinuaaa
É aí que a história começa 😍😍😍 continuaaaa
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