Luan
Chegamos na clínica pra fazer a ultrassonografia e o médico por já nos conhecer ficou animado ao ver que não paramos na Laura.
-quero casa cheia-comento e todos rimos.
Marina se deita na maca e eu me sento ao seu lado segurando sua mão.
-vou erguer seu vestido tá?-o Doutor avisa e levanta o vestido dela na altura dos seios deixando sua barriga de fora
Ainda bem que a Marina apesar de loira nunca foi burra e colocou um shortinho por baixo do vestido.
A ultra começa e eu fixo o meu olhar na tela acima da minha cabeça. A princípio nosso bebê ainda é um feijãozinho de tão pequeno, mas já amamos tanto.
Assim como me emocionei nas ultras da Laura, também me emociono agora. Eu nunca pensei que ainda podiam acontecer tantas coisas boas na minha vida e a Marina me mostrou e me mostra a cada dia que sim, podem acontecer e acontecem muito.
Meus filhos são o legado da minha história, tudo o que eu sou, quero passar aos meus filhos e quero que eles continuem o que eu comecei.
O Doutor colocou o coraçãozinho pra bater e as lágrimas que eu tentava segurar escorreram pelos meus olhos entre os meus sorrisos. Eu fiz e faço tanta música, mas esse som, talvez só ouvir a voz de Deus possa superar.
-tá tudo bem com o bebê, você está de cinco semanas, ainda bem no começo e conseguirá acompanhar toda a evolução desse bebê, mas apesar de estar tudo bem, nada de faltar ao pré natal, tomar todos os remédios receitados certinho e as vitaminas em-o médico conversa com a Marina
-ok, prometo que vou me comportar
-que bom então, confio em você-aponta pra ela e em seguida vira pra mim-alias, eu confio em vocês
-pode confiar-eu também concordo
Ele sai da sala pra buscar os papéis da ultra e o vídeo dela, enquanto isso eu pego um lencinho e limpo carinhosamente o gel da barriga da Marina.
-tô tão feliz-ela diz me olhando e tenho certeza que os meus olhos brilham
-eu também, não sei nem explicar. Pensei que eu só ficaria tão bobo assim com a Laura, mas tá tudo igual, tô ainda mais bobo se é que isso é possível
-obrigada de novo, já tinha até me esquecido como é grande gerar uma vida, como é lindo
-você é incrível-beijo seus lábios rapidamente-sou muito abençoado por ter vocês
-espero que ature minhas crises de mau humor, minhas crises de ciúmes e minha crises de possessão
-vou tentar levar da melhor forma
-promete?
-que vou tentar? Claro que prometo, só não prometo que vou conseguir-ela ri e me abraça apertado, acho que selando a promessa
(...)
Estava na hora de contar a família sobre a gravidez. Nossa felicidade é tão grande que mal conseguíamos disfarçar, todos estavam desconfiados de que algo estava acontecendo, minha mãe e minha sogra tinham quase certeza, mas ainda não tinha a nossa confirmação.
Marina completou dois meses de gestação na semana passada, amanhã é aniversário do meu sogro e hoje estamos indo pra BH, apesar dele não querer uma festa, Marina conseguiu convencer todo mundo de fazer uma social na casa deles.
-acho que meu pai vai ter um ataque-Marina sussurra em meu ouvido
-nossas mãos não vão nem ficar surpresas-reviro os olhos
-elas nos conhecem melhor que todo mundo
-eu concordo-sorrio pra ela-e a Laura se animou?-pergunto já que passei o final e começo da semana todo fazendo show pras minhas fãs e a Laura passou fazendo show pra Marina
-ela não sabe o motivo verdadeiro da festa, eu só disse que é aniversário do vovô Cido e ela se animou
-acho que ela vai contar antes que a gente da gravidez
-vai não, eu disse que se ela contasse pra mais alguém, ela iria ficar sem tablet até fazer 10 anos, ela prometeu que não vai contar
-também, com essa chantagem, nem eu contaria-dou risada e ela faz um bico
-não sei o que fazer pra ela ficar feliz com tudo
-vamos seguir como estamos, no tempo dela
-tá-se aconchega em mim
Marina dorme em meus braços e eu aproveito pra jogar meu jogo no celular.
Depois de algum tempo distraído ali, percebo que chegamos. Leo avisa que vamos pousar e eu aproveito pra acordar a Marina.
-ai Luan, vai se ferrar-ela diz ao acordar de verdade
-vamos pousar mau humorada-beijo sua bochecha
-eu tava sonhando-resmunga de bico
-desculpa, mas vamos pousar, se preferir podemos ficar dormindo aqui no jatinho até a hora de ir pra festa
-cala a boca-ela se ajeita e volta a me abraçar
-só eu dormi?-ela diz olhando todo mundo ali
Laura está concentrada no tablet, meus pais conversam animados enquanto olham pela janela, Bruna está concentrada no celular, assim como o Testa e o Cirilo.
-sim
-e você fez o que desde que eu dormi?
-joguei joguinho-mostro meus aplicativos recentes e ela apenas revira os olhos
Pousamos e a Marina é a primeira a levantar. Ela solta o cinto da Laura e desce com ela. Desço atrás e grudo em sua mão.
-mamãe-Laura resmunga manhosa
-o que foi?
-quero coxinha
-no aniversário vai ter e você vai comer um monte
-não, eu quero agora-ela diz autoritária
-mas não vai ter, a noite na hora da festa você come quantas coxinhas quiser-Marina nega e ela está certa
-por favor mamãe-ela diz chorosa
-sua mãe já disse que não Laura-não aumento o tom de voz, mas ela entende que estou sério
-aff, tá vendo, se fosse o outro bebê já tinha dado-ela diz e deixa não só eu e a Marina indignado, mas o Testa e o Well que já haviam descido do jatinho
Tudo o que a Laura quer ela tenta por esse meio, fazer chantagem sobre amarmos mais o bebê ou coisa do tipo, a Marina não cai nesse truque dela, já eu, já cai várias vezes
-nunca mais diga isso Laura, se fosse o outro bebê pedindo ele também ouviria um não. Não vou comprar uma coisa pra você que você vai comer daqui a pouco, você já é bem grandinha pra saber esperar-Marina tenta não parecer brava, mas soa um pouco, Laura engole a birra e dá lugar a um choro sofrido
-o que ela quer?-meu pai aparece atrás de mim
-coxinha
-e por que não dá a coxinha pra menina?
-vai ter coxinha na festa, Marina tá explicando que ela vai comer coxinha, só que mais tarde-explico e minha filha soluça entre o choro
-deixa eu ir lá comprar a coxinha pra menina-meu pai diz baixo e somente eu e minha mãe que está ao seu lado escuta
-não pai, nem pensar, ela tem que entender que ela também ganha não e que nem tudo acontece na hora que ela quer, ela vai comer sim a coxinha, mas na hora da festa como todo mundo-o respondo sério
Quando me disseram que pais são pra educar e avôs, avós e tias pra estragar, eu não acreditei, mas agora que tenho a minha filha tenho noção do quanto isso é verdade.
-isso mesmo, deixa eles educarem Amarildo, se não ela acha que pode tudo o que quer na hora que quer e apesar de ter nascido nessa família, ela precisa aprender os nãos que vida nos dá-minha mãe me defende
-obrigada mãe-me estico e beijo sua bochecha-vamos?-pergunto pra Marina que solta um suspiro pesado
-vamos sim
Laura gruda na minha mão e segue naquele choro sofrido, que quem vê de longe até pensa que ela acabou de levar uma surra daquelas.
Uma van já nos esperava e foi pra ela que seguimos. Me sento no fundo com a Marina e a Laura entre a gente.
Seguimos o caminho quietinhos na nossa, ninguém quis falar mais nada, também não sei nem se era preciso falar. Todos estavam indignados com a birrinha da minha filha que nunca foi birrenta.
-tô com saudade da vovó Vera contando história-Laura depois de um tempo volta a falar-e tô com saudade do vovô Cido comendo escondido-ela diz e faz todo mundo rir
-já estamos chegando-aviso e ela abre um sorrisão
-aleluia-finge que nada aconteceu anteriormente
A van finalmente para na frente da casa dos meus sogros e pelo jeito eles escutaram o barulho, pois a porta da frente é aberta antes mesmo de alguém descer.
-olha a Vi, é a Vi-Laura comemora vendo a Vitória na porta ao lado da minha sogra
-sem brigas em-Marina diz séria e ela revira os olhos
-tá bom
Laura era filha única, a Vitória também é, então elas sempre querem ser mais melhor uma do que a outra e óbvio sempre acaba em briga.
Descemos da van com a ajuda do Well e a Laura que foi a primeira a descer, corre pros braços da Vera que a pega no colo e abraça forte.
-que saudade minha pequena, você parece que cresceu um metro desde que eu te vi-minha sogra exagera e a Laura gosta já que dá risada
Vitória pula no meu colo e me abraça apertado, em seguida pula no colo da Marina e depois no colo da minha mãe. Ela até chama meus pais de vô e vó, ela é muito apegada neles, acho que aprendeu com a minha filha.
Cumprimentamos minha sogra apenas com beijinho, pois minha filha não quis sair do colo. Marina entra na casa e eu a sigo, encontramos meu sogro e ali ela recebe carinho, amor e conforto que é tudo o que ela mais quer nesse momento difícil com a Laura.
-tá tudo bem?-ele pergunta
-não-ela faz um biquinho pra chorar-eu tô grávida e a Laura me odeio-ela conta e eu olho pra ela surpreso, eu não esperava que ela fosse contar assim pra ele
-você tá grávida?-ele se afasta e olha pra ela
-não conta pra ninguém, não era pra te contar assim, mas eu precisava desabafar com alguém que não fosse o Luan, eu descobri tem um mês e quando a Laura soube ela disse que não quer esse bebê-lágrimas se formam em seus olhos e mesmo surpreso com a notícia inesperada, meu sogro abraça a Marina fortemente e aconchega ela mais em seu peito
-vou levar nossas coisas lá em cima tá?-aviso pra ela que apenas concorda com a cabeça
Subo com a nossa mala até o quarto que sempre ficamos, o quarto que "é" da Marina. Meus pais ficarão no quarto de hóspede, Bruna e Laura no quarto que era da Larissa e os meninos, apesar do meu sogro pedir pra eles ficarem no outro quarto de hóspede, eles resolveram ficar em um hotel.
Me sento na cama e fico quietinho ali apenas pensando no que eu poderia fazer pra Laura melhorar seu comportamento em relação a essa gravidez que mal começou.
-papai-escuto a voz da minha filha e levanto a cabeça com um sorriso no rosto, amo quando ela é carinhosa
-oi-bato no meu colo e ela se aproxima, ajudo ela a sentar no meu colo e ela alisa minha barba
-você tá triste?-fica me olhando
-tô sim, tô triste com você
-por quê?-faz carinha de assustada
-você tá magoando a mamãe
-eu não gosto mais dela-ela cruza os braços e de rabo de zói vejo a Marina na porta
-ah não? Então tá, mas a partir de agora, quem é que vai colocar sua comida do jeito que você gosta e esfriar pra você? Quem vai amassar a banana no jeito que você gosta? Quem vai fazer mamadeira pra você? Quem vai te ajudar com a lição de casa? Quem vai ter ajudar a se vestir? Quem vai pentear os seus cabelos? Quem vai fazer você dormir? Quem vai te dar beijo de boa noite? Quem vai te acordar fazendo cosquinha? Quem vai beijar os seus machucados pra sarar mais rápido? Quem vai ter dar colo em dia de chuva, que você morre de medo dos trovões e relâmpagos? Quem vai fazer tudo isso?-pergunto e ela me abraça
-eu amo ela, mas ela não me ama mais, só briga comigo
-mas é claro que sua mãe ama você Laura, incondicionalmente e se ela briga é porque você tá fazendo alguma coisa errada meu amor-faço ela me olhar-vai adiantar alguma coisa fazer essas birras e levar bronca da mamãe e do papai?-pergunto e ela nega enxugando as lágrimas-então pra que ficar fazendo isso? A mamãe ama você, ela faz de tudo por você, ela nunca te trocou por nada e continua não te trocando, até mesmo quando ela tem consulta pra saber do bebê, ela quer te levar pra ficar juntinha de você e você nega
-eu sei-ela soluça
-a mamãe tá ficando cada dia mais triste e se isso acontecer, ela vai parar de assistir desenho com você, vai parar de fazer tudo com você e vai ficar só deitada na cama, isso se ela num for pro hospital, é isso que você quer?
-não-ela me olha
-então mesmo que você não goste e não queira o bebê que está vindo, você tem que tentar entender a mamãe, tenta esquecer do bebê um pouco e lembra só da mamãe, do quanto ela é boa pra você
-tá bom papai-ela me abraça
-promete que vai tentar parar de fazer a mamãe ficar triste?
-prometo, eu vou cuidar dela-ela diz agora séria, parecendo gente grande
-nós te amamos, isso nunca vai mudar
-eu também amo vocês-ela resmunga e volta a me abraçar
-o que você quer fazer agora?
-pedir desculpas pra mamãe
-então vamos atrás dela e encher ela de beijinhos?
-vamos-ela diz animada e eu agradeço por ter conseguido pelo menos por enquanto fazê-la entender que o que ela tá fazendo machuca muito a Marina
Levanto da cama e coloco a Laura no chão. Olho pra porta e a Marina não está mais ali. Saímos do quarto e encontramos a minha mulher no corredor. Laura se aproxima dela e agarra as pernas dela.
-desculpa mamãe-ela diz e eu olho a cena de longe
Marina pega ela no colo e as duas se abraçam carinhosamente.
-obrigada-Marina diz me olhando sem emitir som
-quero recompensa mais tarde-digo da mesma forma e lanço uma piscadela pra ela que ri me mandando beijo-que abraço gostoso-falo alto e me aproximo-posso abraçar também?-pergunto pra Laura que solta uma risadinha
-pode papai-me puxa pelo pescoço e ficamos os três abraçados, todo desengonçados, mas abraçados
-eu amo vocês-Marina se declara
-eu também amo vocês-me declaro também
-eu também amo vocês-Laura faz o mesmo e arranca o melhor sorriso da minha mulher-mamãe posso ir na piscina?-ela pede acariciando os fios loiros da Marina
-pode sim, vamos colocar um biquíni?
-vamos-ela joga os bracinhos pra cima e eu dou risada-você vem pai?
-não, vou descer pra beber uma água e falar com o vô Cido
-tá, mas depois você vai na piscina
-tá bom-beijo sua testa
Marina sai com ela e eu desço as escadas, sigo até a cozinha e minha mãe e minha sogra estão ali fazendo algo pra gente comer que nos sustente até a hora da festa.
Cumprimento minha sogra com um abraço, já que só dei um beijo em sua bochecha na hora de entrar e bebo um copo de água. Saío logo dali, antes que elas comecem me fazer perguntas. Sigo até a parte de trás da casa e encontro Vitória na piscina, Bruna conversando com a Larissa, meu pai conversando com o Felipe e meu sogro sentado na mesa perto da churrasqueira, olhando o nada e pensando provavelmente na notícia que a Marina acabou de dar.
Cumprimento a Lari, em seguida o Felipe e me aproximo do Cido, que nem percebe minha presença.
-oi-chamo sua atenção-tá processando a informação?
-eu tô feliz demais e não posso nem comemorar-ele sorri e eu suspiro aliviado-eu pensei que nunca mais ia ter essa notícia, Lari fechou a fábrica depois que a Vi nasceu e Marina nunca disse nada sobre ter outros filhos
-essa gravidez tá sendo muito difícil pra Marina, Laura resolveu odiar o bebê que está vindo e está deixando Marina louca
-coitada da minha filha, e como ela tá lidando com isso?
-na frente da Laura ela se mantém firme, mas por trás ela desaba, não sabemos mais o que fazer
-coloca ela na psicóloga
-ela já tá, mas até hoje não mudou muito, o pior é que sabemos que tudo isso tá acontecendo por falta de preparo nosso. Nunca falamos com ela sobre ter outro bebê, sobre um irmão, sobre como é legal ter alguém pra brincar, como é bom dividir
-vocês nunca falaram porque pra vocês não tava na hora de ter outro, vocês não tem culpa do que está acontecendo. Vão com calma, vão fazendo associação com ter alguém pra brincar como na escola, ou como a Vi, ela precisa entender que ela não vai ter que dividir vocês e sim o que vocês tem
-estamos tentando e eu sei que logo vamos conseguir fazê-la ver que um bebê não é um bicho de sete cabeças
-que bom que pensa assim-me olha orgulhoso-eu nunca pedi um genro pra ser exemplo, mas você e o Felipe são, nunca vou conseguir agradecer o suficiente a Deus por ter colocado pessoas tão boas na vida das minhas meninas-ele me dá um tapinha nas costas e me faz sorrir todo bobo, é bom ser elogiado por quem só quer o bem pra minha sereia-me conta como descobriram-ele muda de assunto e o sorriso que estava em seu rosto, fica ainda mais largo
Conto tudo a ele como eu descobri, em seguida como a Marina descobriu, meu sogro ria da gente, provavelmente imaginando as nossas caras ao descobrir como descobrimos. Felipe e meu pai se aproximam da gente e rapidamente trocamos de assunto e começamos a falar sobre o aniversário dele que será amanhã, mas a festa será hoje, o porque eu não sei, mas desde que eu possa comer e beber de graça, tá tudo certo.
-Ursinho-escuto a Marina me gritar da porta que dá acesso até a parte de trás e me levanto da mesa
-olha, ela chama e ele vai na hora igual cachorrinho-Felipe me zoa
-deixa a Lari te chamar pra você ver-saío andando e largo eles ali
-oi?-paro ao lado da Marina
-vamos falar agora, mais tarde vai ter gente aqui que nem é da família, vai que alguém grava, sei lá
-se você quer falar agora, então vamos falar uai, mas você vai chegar lá e falar que tá grávida?
-não né? Comprei uma coisa-ela começa a subir as escadas
-então pera ai, vai subindo
Ando até a cozinha e minha mãe e minha sogra continuam ali fazendo algo que nem sei ainda o que é, mas que cheira tão bom.
-o que tão fazendo?-pergunto
-torta de frango com catupiry e muito palmito-minha sogra responde e eu passo a língua nos lábios já salivando
-daqui a pouco fica pronta e vocês comem
-tá, mas antes eu e a Marina precisamos falar uma coisa com vocês, sentem lá na mesa de fora com os homens, por favor
-o que é que vocês têm pra contar?
-vão logo e vão saber
-tamo indo-minha mãe é a primeira a andar até a saída da cozinha e minha sogra vem atrás
-pede pra Bru e a Lari sentar lá também, já venho-deixo elas seguindo pra parte de trás e subo as escadas atrás da Marina
-mas mamãe, eu não vou pra piscina?-escuto a Laura dizer
-vai, mas veste essa blusinha, quando chegar lá em baixo você tira
-tá bom-ela responde
Entro no quarto e olho pras duas. Marina me aponta a Laura e eu sorrio gostando da sua ideia.
-você é muito criativa-me aproximo dela é beijo sua bochecha
-eu meio que tenho que ser, sou compositora-dá um sorriso
-então vamos, nossas mães estão fazendo uma torta de frango incrível, não vejo a hora de comer
-morto de fome-sussurra em meu ouvido
Pego a Laura no colo e jogo ela no meu ombro. Descemos as escadas e ao chegar na parte de fora todos estão sentados na mesa conversando.
-espero que entendam, porque eu não vou conseguir falar-Marina para na frente da mesa e eu paro ao lado
-entender o que?-Bruna pergunta um pouco confusa
Coloco a Laura no chão de frente pra eles e aponto pra camiseta dela.
Meu sogro sorriu, nossas mães sorriram entre lágrimas, Bruna deu um gritinho e bateu palminhas, Larissa sorriu, assim como o Felipe. Meu pai foi o que mais ficou surpreso, acho que ele e meu sogro eram os únicos que não desconfiavam, mas como Marina contou ao Cido mais cedo, só meu pai ficou com cara de bocó.
-eu já desconfiava-minha mãe se levanta pra nós abraçar e percebo que a Laura nem entendeu o que aconteceu
-posso tirar essa camiseta e ir pra piscina com a Vi?-Laura diz olhando curiosa pra minha mãe que chora abraçada com a Marina, que também chora
-vem cá-ajudo ela a tirar a camiseta e cheiro seu braço pra ver se está com o cheiro do seu protetor e sim, está-vai mocinha, e cuidado, nada de ir pro fundo-dou um tapa na bunda dela que sai correndo
Volto a minha atenção a nossa família e recebo os cumprimentos de todos ali. A felicidade de todo mundo pela gente é inexplicável, sem dúvidas escolhi a mulher certa com a família certa.
(...)
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Oiiiiiiiiii!
Tô aqui a dias tentando aparecer e não consigo por falta de tempo, mas a gente tenta. Chega logo final de semana, chega logo feriado 🙏
aAAAAAAH QUE LINDO,
ResponderExcluirQUASE CHOREI COM O LUAN CONVERSANDO COM A LAURA, NÃO VEJO A HORA DELA ACEITAR O MAIS NOVO IRMAOZINHO(A) E CURTIR MUITO COM ELES.
Desculpa as letras maiúsculas é que o sistema aqui do serviço esta sempre assim haahaha
ResponderExcluirEu sumi mais agora estou de volta.
ResponderExcluirLaura tem que aceita logo a gravidez. Mais eu acho que ela só vai aceita quando a Marina estiver com a barriga grande que de para Laura sentir o irmão.. continua logo por favor 🙏
Quero capitulooooooooooo!! Cadê você?????
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