Luan
Graças a Deus volto pra minha rotina de shows e não tô mais ouvindo minha esposa enchendo meu saco falando da roupa nova que comprou, ou umas bolsas que ganhou. Me jogo na cama do hotel super entediado, o show será só amanhã e aqui em São Paulo mesmo, mas invento algumas desculpas e convenço a Alicia de ficar em casa.
-bora sair hoje-o testa dá a ideia
-pra onde?
-sei lá, só não quero ficar aqui trancado
-a gente pode ir jantar no Paris 6-dou de ombros
-pode ser, pelo menos vamos comer comida boa e de graça-ri animado
-então vaza que vou me arrumar
Entro pro banheiro sem nem esperar ele me responder. Tiro toda a roupa e ligo a ducha. A água gelada abafa o clima quente que está em São Paulo. Nem vejo a hora passar, mas quando saío do banheiro vejo que já se passou quase uma hora. Pego o primeiro look que vejo na mala e visto. Passo um perfume básico, coloco meus acessórios, minha touca e eu estou pronto.
Me jogo na cama novamente com o celular na mão e no segundo seguinte o Rober está batendo na porta. Pego minha carteira e saío do quarto. O Testa está acompanhado do negão e do He-man. Droga, eu terei que seguir minha dieta.
-vou pegar leve hoje-o He-man diz assim que vê minha cara
-ainda bem-dou de ombros
Descemos até uma saída secreta do hotel e seguimos nosso destino até o restaurante. Eu jamais me cansaria dos momentos com os caras, mas os momentos com a Alicia eu cansava rapidamente. É estranho, mas quando não estou com ela eu me sinto bem melhor.
-bora cara-o negão me cutuca, pelo jeito eu me distraí muito
-bora-eu digo ao ver que tínhamos chegado ao nosso destino
Entramos animados e logo arrumam uma mesa pra nós. Esse é o privilégio de ser famoso. Nos sentamos bem distante de todos em um lugar mais reservado.
-e esse novo projeto?-o Rober pergunta animado
-cara, eu to muito animado, muito mesmo, ter as fãs pertinho de mim dessa forma, assistir o meu show tendo a minha visão
-contou pra Alicia sobre o projeto? O que ela disse?-o negão pergunta e eu faço careta
Eu havia dito a eles que iria contar pra Alicia sobre o projeto pra saber a opinião dela, já que a mesma havia feito um curso de arquitetura dizendo que era pra me ajudar a montar os projetos do palco em que eu faria os shows, mas como minha esposa só sabia falar de gastos eu simplesmente deixei isso pra lá.
-não falei com ela não, ela me irrita muito, ultimamente só fala dos sapatos que comprou, das bolsas que ganhou, das roupas que lhe deram, eu simplesmente não tenho mais paciência pra ter uma conversa com ela-reviro os olhos
-chama ela pra conversar e explica que isso não ta fazendo bem a relação-o He-man dá de ombros
-não dá pra ter uma conversa com ela, ela já nem me espera em casa, quando eu cheguei lá aquele dia ela não tava, quando chegou não me deixou nem tocar ela porque ela tinha feito as unhas e o esmalte não estava seco-falo com desdém
-ficou no zero a zero?-o negão pergunta e eu nego rindo
-não, transamos no dia seguinte, mas também foi só pra abaixar o Luan Jr que estava excitado com a lingerie dela-conto rindo e eles fazem o mesmo-mas os outros dias que passei em casa não rolou nem um beijo digno
Pego o cardápio e enquanto eles falam sem parar, vejo o que eu vou querer. Chamo o garçom e faço meu pedido os meninos também fazem e voltamos a conversar.
O jantar todo foi ótimo, é bom poder conversar sobre mulheres sem ficar sendo cutucado pela Alicia, é bom beber sem ter minha mulher me enchendo o saco, é bom ter esses momentos de vez em quando.
Depois de tirar uma foto com o dono, e ele oferecer o jantar de graça, a gente segui para a van. O celular do Rober toca e ele me mostra a tela que tem a foto e o nome da Arleyde.
-lá vem bronca-aviso
-e eu num sei?-dá risada e eu faço o mesmo
Ele atende quase no último toque. O seu celular está no volume máximo e da onde eu está eu posso ouvir suas broncas. O Rober me olha revirando os olhos e apenas concorda com ela. Todo mundo ri em silêncio e é só ele desligar para as gargalhadas começarem.
-ela tá muito puta com a gente, disse que já saiu notícia de que você estava lá e que ficou em um lugar bem discreto que não dava nem pra ver quem era seus acompanhantes-ele conta
-vish, já já a Alicia me liga querendo explicações-é a minha vez de revirar os olhos e ele ri
-só não atender-eles dão o conselho e apenas nego rindo
Em fração de segundos o meu celular começa a tocar, olho e é ela. Faço o que eles disseram e não atendo, mesmo minha mulher sendo insistente e ter me ligado 24 vezes seguidas. Depois eu atenderia e daria uma desculpa, se colar, colou, se não..
Assim que chegamos de volta ao hotel observo que tem bastante movimento ali, parece que mais algum cantor chegou.
Demos a volta e entramos pelo mesmo lugar que saímos. A entrada é reservada, ninguém conseguiria nos ver.
Subimos no elevador rindo muito de uma história que o negão está contando. Quando finalmente chegamos no nosso andar eu saí na frente ainda rindo.
Antes que eu pudesse virar o corredor sou empurrado de volta. Uma moça bonita chora baixinho. Eu me lembro dela de algum lugar. Vejo que o Well já vem pra tirar ela e dou sinal dizendo que não precisa.
-tudo bem moça?-pergunto preocupado
Ela nem me olha, a mesma escora na parede e me puxa pela cintura me fazendo ficar na frente dela.
-moça o que você tá fazendo?-pergunto ainda sem toca-la
-fingi que eu estou com você-pedi me puxando pra ficar mais próximo dela e eu apenas assinto concordando
Escutamos passos no corredor e ela me puxa pelo pescoço colando seu lábio no meu, sua boca está na minha, mas eu sei que não está significando exatamente nada pra ela. Eu posso sentir o gosto salgado de suas lágrimas, eu me sensibilizo de verdade com a sua dor, quando percebo o beijo que era totalmente sem nexo se tornou de verdade, aliás eu havia feito isso. Grudo em seu cabelo pela nuca e me esqueço do mundo ao nosso redor, eu só queria dar conforto a ela e aos poucos ela me deixa transmitir.
Quando já não há fôlego para nenhum de nós dois, nos separamos e ela sorri sem graça.
-me desculpa por isso, eu só precisava despistar uma pessoa
-quer ir ao meu quarto um pouco?-pergunto não com segundas intenções, mas afim de que ela conseguisse despistar quem ela quer
-ham?-ela me parece ter uma visão errada da minha proposta
-eu digo pra você conseguir despistar seja lá quem for, não com outras intenções-vejo ela ficar sem graça
-não precisa, você já fez muito por mim mesmo sem ter sido avisado, obrigado-ela me dá um beijo na bochecha e saí
Eu quis confronta-la e saber o motivo da sua tristeza, o motivo da sua perturbação, mas eu não consigo, ela me deixa fora de mim, eu não sei dizer ao certo o porque, mas de uma coisa eu tenha certeza, eu nunca irei esquecer aquela expressão triste naquele rostinho de sereia com aqueles lindos olhos verdes.
___________________________
Luan está cansadinho da esposa chata que não lhe dá atenção!
Até eu me cansaria, ela é muito chata cara.
E essa pessoa que ele encontrou? Digo nada 🙊
Ah! Tirando as dúvidas, eu posto todos os dias! Só não postarei quando realmente não der, caso contrário dê sempre uma olhadinha que terá capítulo!
E temos grupo no whats onde aviso sobre as postagens
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
Capítulo 3 - Atitudes estranhas
Marina
Confesso que os dias que o Jeferson está longe, são os melhores dias da minha vida. Eu passo a maioria do tempo na produtora, e a noite eu sempre saío com alguns amigos, no caso o Mario e a Hellen. O Mario é gay e o melhor amigo que tenho, sabe todos os meus segredos e às vezes eu acho que ele lê pensamentos.
Estávamos jantando no Paris 6, e o Mario com uma gracinha consegui derrubar um molho na minha roupa.
-olha o que tu fez viado-brigo com ele
Me levanto ainda escutando a risada dele e da Hellen, corro pro banheiro e a primeira porta que eu vejo eu entro. Fico na frente do espelho tentando limpar, a mancha até que some, mas o tecido fica molhado.
-droga-resmungo
A porta se abre novamente e eu nem olho quem é, apenas continuo tentando secar o meu vestido com papel toalha.
-ei-escuto uma voz masculina e me viro, era o Luan Santana, mas pera aqui é o banheiro feminino
-ei-falo alto-não é porque você é o Luan Santana que pode ir entrando no banheiro das mulheres não-brigo com ele
-moça-ele ri e abre a porta me mostrando que EU estou no banheiro errado
-não acredito-bufo ficando vermelha e ele ri-desculpa-peço sem graça
-se quiser ficar pode ficar-da de ombros ainda rindo
-to achando super graça-finjo dar uma risada-com licença
Pego meu celular e saío. Volto pra mesa com o vestido molhado mesmo.
-o que foi que ta vermelha?-a Hellen pergunta
-eu entrei no banheiro dos homens, e ainda insultei o Luan Santana
-como isso?-o Mario pergunta sério
Conto a eles toda a história e eles caem na risada. Fico o tempo todo olhando em direção aos banheiros, quando o Luan sai ele me olha e da risada negando com a cabeça.
Bom pelo menos eles fizeram a minha noite ser divertida. Assim que o Mario para na minha casa vejo que as luzes estão acesas.
-vai lá e divirta-se-ele diz me empurrando do carro
-obrigada-deposito um selinho em sua boca e ele limpa fazendo cara de nojo
Me despeço da Hellen e sigo meu caminho. Assim que entro em casa vejo garrafas de cerveja em cima da mesa de centro, alguns sacos de salgadinho abertos. Subo até o meu quarto e o Jeferson está deitado na cama só de cueca, a cama toda bagunçada como se ele tivesse usado à mesma com alguém.
-oi-chamo sua atenção e ele me olha de cara fechada-veio alguém aqui?-pergunto me sentando na poltrona e tirando o meu salto
-só se foi o papa-ele diz grosso
-voltamos a estaca zero-falo baixo
-o que você disse?-pergunta se aproximando de mim
-nada Jeff
-o que você disse? -reforça a pergunta e aperta o meu braço de forma violenta me levantando da poltrona
-que voltamos a estaca zero-respondo firme
-ótimo-me joga contra a poltrona e acabo batendo as costas no encosto
-ai-gemo de dor
-ai o que?-pergunta furioso, ele está fora do controle
-você me machucou-me levanto com as costas doendo
-sério?-solta a se aproximar de mim
-sério Jeferson, se você não quer ficar comigo mais, apenas tenha respeito e coragem de me dizer isso, não fica arrumando motivos pra que eu termine
-o que?-aperta meu braço
-me larga-o empurro pra longe de mim, e ele torna a se aproximar-rela mais um dedo em mim e eu vou sair daqui direto pra delegacia-falo olhando em seus olhos e ele para de andar-eu to cansada disso-suspiro desabafando-não precisa continuar comigo se você não quer mais, eu vou sofrer, mas vou entender-arfo-o que você fez hoje comigo não vai voltar a se repetir, você nunca mais me toca dessa maneira Jeferson, eu não estou brincando, se fizer isso de novo eu vou esquecer o amor que eu tenho e vou acabar com a sua vida-cerro os olhos pra ele-toma um banho e dorme, você está bêbado
-espera-ele se aproxima e eu recuo
-não
Entro no closet e pego roupa pra mim, é tudo o que eu preciso. Desço com meu celular na mão e pego a chave do meu carro.
-amor-escuto o Jeferson me chamar e me viro-pra onde você vai? Me desculpa, fica aqui comigo-pedi e eu apenas nego com a cabeça
Entro no carro e dirijo firme até chegar no meu studio, assim que chego lá vejo o segurança e falo com ele. Em seguida estaciono meu carro e entro. Jogo minha bolsa em qualquer lugar e me deito no sofá que tinha ali. E aos poucos as minhas lágrimas vão caindo pelo meu rosto. Eu estou exausta desse casamento, eu já não tenho forças pra lutar. Eu já não quero mais. Hoje pra mim foi a última gota de um copo cheio. Eu transbordei.
Não sei por quanto tempo chorei, só sei que adormeci profundamente e acordo com o barulho do meu celular me avisando que está na hora de levantar.
-droga-suspiro olhando a tela do meu celular e desligo o despertador
Vou pro banheiro com a minha bolsa tomo um banho ali e me arrumo. Volto pro Studio e dou de cara com o Jeferson.
-o que faz aqui?-pergunto brava por vê-lo
-eu vim me desculpar com você-aponta pra um lindo arranjo de rosas vermelhas que está em cima do sofá que eu chorei por horas na noite passada
-já fez isso, agora já pode ir pra casa-aviso
-eu bebi demais e perdi o controle de mim, eu não queria ter agido contigo daquele jeito, você merece mais do que eu te dou, eu não mereço tanto amor assim
-eu concordo em uma coisa que você disse, você não merece o meu amor-jogo em sua cara-eu sempre faço de tudo pra gente ficar bem, mas parece que você faz totalmente ao contrário, eu tô sempre tentando salvar nosso casamento, mas você não deixa, eu não tenho forças pra lutar por isso sozinha, eu estou desgastada, por isso eu te peço, se você não quer continuar, se você tem outra pessoa, é só me dizer e eu tiro meu time de campo
-eu não quero isso, para-se aproxima-eu amo você, eu quero ficar com você-alisa meu rosto-eu estou em falta, eu sei, eu sei também que eu já não te trato como antes, e que estou desgastando totalmente nossa relação, mas é tanta pressão em cima de mim ultimamente que eu estou descontando na pessoa errada, me perdoa amor-roça seu lábio no meu e eu me afasto-não faz isso, eu vou mudar, eu prometo, eu vou lutar por nós dois, eu vou te tratar da maneira que você merece, por favor confia em mim-pedi
Eu não consigo confiar nele, não sei porque, mas eu não vejo verdade no que ele diz. O mesmo inicia um beijo e eu me deixo levar, por mais que eu não estivesse confiando resolvo tentar novamente. Eu o amo e quero sim salvar meu casamento.
Ele me pega no colo e me leva até o sofá que tem ali, tira o buquê dali e me deita. Fomos tirando nossas roupas e depois de mais de um mês eu me sinto mulher novamente, me sinto desejada. Eu estou com tanta saudade de sentir meu marido dessa forma. Fizemos coisas que nunca havíamos feito, posições que eu nem sabia que existia. Aquele studio ficou pequeno para o nosso desejo. Quando finalmente acabamos eu largo ele ali, recolho toda minha roupa e volto pro banheiro, tomo novamente um banho e saío arrumada.
-eu já tinha me esquecido do quanto você é maravilhosa-ele diz pensativo e me puxa pro seu colo, ele já está devidamente vestido
-eu já tinha me esquecido como era boa essa sensação-deito minha cabeça em seu peito
-eu vou fazer uma turnê no nordeste, vou ficar dez dias fora, não quer vir comigo?-me chama
-eu não posso, tenho meus compromissos, eu estou produzindo com a Marília, não posso deixar ela na mão, ela está começando agora eu também, podemos nos dar bem juntas
-tudo bem-suspira-eu vou sentir sua falta-me faz olha-lo
-eu também-concordo
Ficamos mais alguns minutos ali juntos e ele logo se foi. Eu continuei ali agora de ótimo humor, não por ter feito as pazes, mas por ter matado um pouco do meu desejo.
Trabalho o dia inteiro. Chego em casa já ia dar nove horas, como eu já sabia o Jeferson já havia viajado. Ele está me mandando mensagem de segundo em segundo. Eu tô achando fofo, mas também não respondo na hora e nem todas as mensagens.
Os dias se passam rápidos de mais, meu marido continua mais fofo que nunca, minha saudade dele já grita dentro do meu peito. Ele termina a tur pelo Nordeste e hoje terá um festival em São Paulo, mas ele não irá vir pra casa porque chegará em cima da hora, portanto passaria rápido em um hotel só pra se arrumar e já irá pro show.
Faz muito tempo que eu não vejo meu amor cantar. Eu já não ia aos shows dele. Tava conversando com a Hellen e ela tentava me convencer de ir atrás do meu marido.
-será?-pergunto em dúvida se eu ia ou não
-vai logo trouxa, vai se arrumar, beijo, depois me conta tudo
-ta bom-bufo frustrada e ela desliga
Me sento na cama e fico pensando se eu iria ou não. E se ele não gostasse de me ver ali?
____________________________
Nossa Jeferson agressivo 😱
Será que ela vai irmãs?
Será que ele vai ficar de bem com ela ou vai voltar a ficar bravo?
Confesso que os dias que o Jeferson está longe, são os melhores dias da minha vida. Eu passo a maioria do tempo na produtora, e a noite eu sempre saío com alguns amigos, no caso o Mario e a Hellen. O Mario é gay e o melhor amigo que tenho, sabe todos os meus segredos e às vezes eu acho que ele lê pensamentos.
Estávamos jantando no Paris 6, e o Mario com uma gracinha consegui derrubar um molho na minha roupa.
-olha o que tu fez viado-brigo com ele
Me levanto ainda escutando a risada dele e da Hellen, corro pro banheiro e a primeira porta que eu vejo eu entro. Fico na frente do espelho tentando limpar, a mancha até que some, mas o tecido fica molhado.
-droga-resmungo
A porta se abre novamente e eu nem olho quem é, apenas continuo tentando secar o meu vestido com papel toalha.
-ei-escuto uma voz masculina e me viro, era o Luan Santana, mas pera aqui é o banheiro feminino
-ei-falo alto-não é porque você é o Luan Santana que pode ir entrando no banheiro das mulheres não-brigo com ele
-moça-ele ri e abre a porta me mostrando que EU estou no banheiro errado
-não acredito-bufo ficando vermelha e ele ri-desculpa-peço sem graça
-se quiser ficar pode ficar-da de ombros ainda rindo
-to achando super graça-finjo dar uma risada-com licença
Pego meu celular e saío. Volto pra mesa com o vestido molhado mesmo.
-o que foi que ta vermelha?-a Hellen pergunta
-eu entrei no banheiro dos homens, e ainda insultei o Luan Santana
-como isso?-o Mario pergunta sério
Conto a eles toda a história e eles caem na risada. Fico o tempo todo olhando em direção aos banheiros, quando o Luan sai ele me olha e da risada negando com a cabeça.
Bom pelo menos eles fizeram a minha noite ser divertida. Assim que o Mario para na minha casa vejo que as luzes estão acesas.
-vai lá e divirta-se-ele diz me empurrando do carro
-obrigada-deposito um selinho em sua boca e ele limpa fazendo cara de nojo
Me despeço da Hellen e sigo meu caminho. Assim que entro em casa vejo garrafas de cerveja em cima da mesa de centro, alguns sacos de salgadinho abertos. Subo até o meu quarto e o Jeferson está deitado na cama só de cueca, a cama toda bagunçada como se ele tivesse usado à mesma com alguém.
-oi-chamo sua atenção e ele me olha de cara fechada-veio alguém aqui?-pergunto me sentando na poltrona e tirando o meu salto
-só se foi o papa-ele diz grosso
-voltamos a estaca zero-falo baixo
-o que você disse?-pergunta se aproximando de mim
-nada Jeff
-o que você disse? -reforça a pergunta e aperta o meu braço de forma violenta me levantando da poltrona
-que voltamos a estaca zero-respondo firme
-ótimo-me joga contra a poltrona e acabo batendo as costas no encosto
-ai-gemo de dor
-ai o que?-pergunta furioso, ele está fora do controle
-você me machucou-me levanto com as costas doendo
-sério?-solta a se aproximar de mim
-sério Jeferson, se você não quer ficar comigo mais, apenas tenha respeito e coragem de me dizer isso, não fica arrumando motivos pra que eu termine
-o que?-aperta meu braço
-me larga-o empurro pra longe de mim, e ele torna a se aproximar-rela mais um dedo em mim e eu vou sair daqui direto pra delegacia-falo olhando em seus olhos e ele para de andar-eu to cansada disso-suspiro desabafando-não precisa continuar comigo se você não quer mais, eu vou sofrer, mas vou entender-arfo-o que você fez hoje comigo não vai voltar a se repetir, você nunca mais me toca dessa maneira Jeferson, eu não estou brincando, se fizer isso de novo eu vou esquecer o amor que eu tenho e vou acabar com a sua vida-cerro os olhos pra ele-toma um banho e dorme, você está bêbado
-espera-ele se aproxima e eu recuo
-não
Entro no closet e pego roupa pra mim, é tudo o que eu preciso. Desço com meu celular na mão e pego a chave do meu carro.
-amor-escuto o Jeferson me chamar e me viro-pra onde você vai? Me desculpa, fica aqui comigo-pedi e eu apenas nego com a cabeça
Entro no carro e dirijo firme até chegar no meu studio, assim que chego lá vejo o segurança e falo com ele. Em seguida estaciono meu carro e entro. Jogo minha bolsa em qualquer lugar e me deito no sofá que tinha ali. E aos poucos as minhas lágrimas vão caindo pelo meu rosto. Eu estou exausta desse casamento, eu já não tenho forças pra lutar. Eu já não quero mais. Hoje pra mim foi a última gota de um copo cheio. Eu transbordei.
Não sei por quanto tempo chorei, só sei que adormeci profundamente e acordo com o barulho do meu celular me avisando que está na hora de levantar.
-droga-suspiro olhando a tela do meu celular e desligo o despertador
Vou pro banheiro com a minha bolsa tomo um banho ali e me arrumo. Volto pro Studio e dou de cara com o Jeferson.
-o que faz aqui?-pergunto brava por vê-lo
-eu vim me desculpar com você-aponta pra um lindo arranjo de rosas vermelhas que está em cima do sofá que eu chorei por horas na noite passada
-já fez isso, agora já pode ir pra casa-aviso
-eu bebi demais e perdi o controle de mim, eu não queria ter agido contigo daquele jeito, você merece mais do que eu te dou, eu não mereço tanto amor assim
-eu concordo em uma coisa que você disse, você não merece o meu amor-jogo em sua cara-eu sempre faço de tudo pra gente ficar bem, mas parece que você faz totalmente ao contrário, eu tô sempre tentando salvar nosso casamento, mas você não deixa, eu não tenho forças pra lutar por isso sozinha, eu estou desgastada, por isso eu te peço, se você não quer continuar, se você tem outra pessoa, é só me dizer e eu tiro meu time de campo
-eu não quero isso, para-se aproxima-eu amo você, eu quero ficar com você-alisa meu rosto-eu estou em falta, eu sei, eu sei também que eu já não te trato como antes, e que estou desgastando totalmente nossa relação, mas é tanta pressão em cima de mim ultimamente que eu estou descontando na pessoa errada, me perdoa amor-roça seu lábio no meu e eu me afasto-não faz isso, eu vou mudar, eu prometo, eu vou lutar por nós dois, eu vou te tratar da maneira que você merece, por favor confia em mim-pedi
Eu não consigo confiar nele, não sei porque, mas eu não vejo verdade no que ele diz. O mesmo inicia um beijo e eu me deixo levar, por mais que eu não estivesse confiando resolvo tentar novamente. Eu o amo e quero sim salvar meu casamento.
Ele me pega no colo e me leva até o sofá que tem ali, tira o buquê dali e me deita. Fomos tirando nossas roupas e depois de mais de um mês eu me sinto mulher novamente, me sinto desejada. Eu estou com tanta saudade de sentir meu marido dessa forma. Fizemos coisas que nunca havíamos feito, posições que eu nem sabia que existia. Aquele studio ficou pequeno para o nosso desejo. Quando finalmente acabamos eu largo ele ali, recolho toda minha roupa e volto pro banheiro, tomo novamente um banho e saío arrumada.
-eu já tinha me esquecido do quanto você é maravilhosa-ele diz pensativo e me puxa pro seu colo, ele já está devidamente vestido
-eu já tinha me esquecido como era boa essa sensação-deito minha cabeça em seu peito
-eu vou fazer uma turnê no nordeste, vou ficar dez dias fora, não quer vir comigo?-me chama
-eu não posso, tenho meus compromissos, eu estou produzindo com a Marília, não posso deixar ela na mão, ela está começando agora eu também, podemos nos dar bem juntas
-tudo bem-suspira-eu vou sentir sua falta-me faz olha-lo
-eu também-concordo
Ficamos mais alguns minutos ali juntos e ele logo se foi. Eu continuei ali agora de ótimo humor, não por ter feito as pazes, mas por ter matado um pouco do meu desejo.
Trabalho o dia inteiro. Chego em casa já ia dar nove horas, como eu já sabia o Jeferson já havia viajado. Ele está me mandando mensagem de segundo em segundo. Eu tô achando fofo, mas também não respondo na hora e nem todas as mensagens.
Os dias se passam rápidos de mais, meu marido continua mais fofo que nunca, minha saudade dele já grita dentro do meu peito. Ele termina a tur pelo Nordeste e hoje terá um festival em São Paulo, mas ele não irá vir pra casa porque chegará em cima da hora, portanto passaria rápido em um hotel só pra se arrumar e já irá pro show.
Faz muito tempo que eu não vejo meu amor cantar. Eu já não ia aos shows dele. Tava conversando com a Hellen e ela tentava me convencer de ir atrás do meu marido.
-será?-pergunto em dúvida se eu ia ou não
-vai logo trouxa, vai se arrumar, beijo, depois me conta tudo
-ta bom-bufo frustrada e ela desliga
Me sento na cama e fico pensando se eu iria ou não. E se ele não gostasse de me ver ali?
____________________________
Nossa Jeferson agressivo 😱
Será que ela vai irmãs?
Será que ele vai ficar de bem com ela ou vai voltar a ficar bravo?
sábado, 29 de outubro de 2016
Capítulo 2 - Diferente
Luan
Tinha acabado de chegar de viagem, eu estou morrendo de saudade da minha esposa, porém parece que ela não está tanto quanto eu, eu havia avisado que chegaria agora, mas ela não se importou muito e foi pro salão de beleza, novamente.
-não faz essa cara Luan, você sabe que ela é assim-Tânia, a mulher que trabalha aqui em casa diz-mas me diz, como foi os shows, as viagens?-ela diz me dando a atenção que eu queria da minha esposa
A Tânia tem 41 anos, é casada, mãe de três filhos, e me vê praticamente como um. Eu vejo minha mãe nela e desabafo sem medo, afinal faz 3 anos já que ela trabalha pra mim.
A mesa na sala de jantar está farta de coisas que eu gosto, me sento ali e enquanto contava tudo pra Tânia eu comia.
Depois de satisfeito, levo minhas malas pra lavanderia e a Tânia tira as roupas sujas pra poder lavar, levo o resto pra cima e vou tomar um banho, está muito calor aqui em São Paulo. Me deito na cama de cueca e ligo a TV em um canal de desenho.
Estou quase dormindo quando a Alicia entra no quarto cheia de sacolas, com o cabelo escovado e as unhas feitas.
-até que enfim-bufa
-eu podia te ver agora, mas horário pra fazer as minhas unhas eu não encontro tão fácil-revira os olhos e vem até mim
-nossa, então fazer as unhas é melhor do que me ver?-pergunto sério
-não é isso-senta do meu lado
-podemos pelo menos namorar um pouquinho, fazer amor?-abraço ela por trás, porém o que recebo em troca é a sua esquivada
-minhas unhas ainda não estão totalmente secas-se levanta
-ok Alicia
Volto a me deitar e a prestar atenção na TV. Ela começa falar de roupa e eu reviro os olhos. Me deito de costas pra ela e fecho os olhos fingindo que estou dormindo pra ver se ela para, e isso acontece.
Quando percebo que ela não está mais no quarto eu volto a prestar atenção na TV, pego meu celular e combino com o Douglas e o Marquinhos pra gente queimar uma carne na casa dos meus pais, ligo pra minha mãe que concorda na hora.
Vou pro closet, visto uma roupa simples, e desço. A Alicia está dizendo pra Tânia o que ela deve fazer pro jantar. Pego minha carteira que tá na sala e vou indo em direção a porta.
-ei, onde vai?-minha mulher pergunta
-vou sair
-mas você acabou de chegar-ela faz um bico
-você eu posso ver mais tarde, mas horário pra matar a saudade dos meus amigos eu não encontro fácil-pisco pra ela
Pego a chave da Branca de Neve e saío, ainda pude escutar um chilique da Alicia, mas não me importo com isso.
Entro no carro e dirijo animado até a casa dos meus pais. Aproveito pra desligar meu celular.
Mal estaciono e a Bruna vem correndo até mim e me abraça, ás vezes ela é carinhosa.
-que saudade Pi-me aperta e eu retribuo da mesma forma
-eu estava morrendo de saudade, você precisa viajar mais comigo
-pode deixar
-a Alicia ligou aqui?-pergunto
-ligou, a xumba atendeu e disse que você não estava aqui e que provavelmente nem viria, pois você ligou e disse que ia sair com uns amigos
-xumba aprendeu a mentir é?-pergunto e ela ri
-ela sabe quando você está tentando se livrar da Ali-ri
-bom, mas eu não quero falar dela, eu quero é churrasquear, tem carne?
-tem sim, Santa Bárbara mandou vários aqui pra casa, estão tudo esperando seu tempero
-então bora
Ultimamente esse é o meu hobby, nas horas vagas vir pra casa dos meus pais e fazer um churrasco com os amigos, sem a Alicia que só sabia falar de compras, roupas e cabelo.
Os meninos chegaram empolgados e eu também me animei muito. Colocamos a carne na churrasqueira e subi pra pegar meu violão, vi meu antigo quarto, ele estava do mesmo jeito de quando eu era solteiro, era tão bom quando eu morava aqui. Do nada sinto uma vontade louca de voltar a morar aqui, de voltar a minha vida de não ter ninguém fixo.
Paro de pensar, pego meu violão e desço. Minha tarde e noite foi foda, não tinha lugar melhor pra eu estar.
Quando chego em casa, subo pro meu quarto e a Alicia está deitada assistindo. Vou direto pro banheiro, tomo um banho e depois de me trocar me deito na cama ao lado dela.
-como foi lá?-pergunta me olhando
-legal
-onde você foi?-me olha
-você sabe, nos meus pais
-eu liguei lá e sua mãe disse que você não tava
-eu ainda não tinha chegado e eu nem avisei que iria pra lá-dou de ombros
-hum-resmunga
-vem cá-puxo ela pra mim
-o que você quer?-pergunta rindo
-você-beijo seu pescoço-to com saudade-sussurro em seu ouvido
-ai Luan-começa a se esquivar-to cansada-resmunga toda mole
-só um pouquinho amor-peço
-não-se afasta-vai atrás dos seus amigos-se indireita e volta a prestar atenção na novela
Bufo e me viro de costas pra ela, eu deveria ter ficado na casa dos meus pais, a Alicia anda muito chata e se tem algo que eu não tô tendo com ela é paciência.
Escuto seu celular tocar e ela rapidamente atende, começa a falar de compras novamente, combina com alguém de ir no shopping, e eu cansada desse assunto.
Me levanto, pego meu celular e meu travesseiro, vou pra um dos quartos de hóspede e me tranco lá. Coloco meus fones de ouvido e dou play na música. Assim eu consigo dormir e se a Alicia veio atrás de mim eu não fui capaz de ouvir nada.
Acordo no dia seguinte como de costume bem tarde. Pego minhas coisas e volto pro meu quarto. Tomo um banho rápido e saío com uma toalha enrolada no corpo. A Alicia está deitada na cama só de lingerie.
-ta cansado?-ela pergunta sorrindo sapeca e mesmo que eu quisesse dizer que sim, o LuanJr respondeu por mim
-nem um pouco
-vai sair?-pergunta se aproximando de mim
-também não-nego sacando suas intenções
-eu estou com saudade-ela diz trilhando uma linha de beijos, que vinham desde meu peito até minha barriga
Puxo ela pra cima e a jogo na cama subindo em cima dela.
Nada era como antes, a gente não faz mais amor, a gente transa. É bom, porém é só pra se satisfazer.
Depois que acabo tudo visto uma roupa e desço deixando a Alicia deitada na cama ainda suspirando.
-bom dia Tânia-vou falar com ela que me abraça
-ta mais animado hoje?
-um pouco, mas é só a Alicia começar a falar que minha animação vai embora, ela só fala de roupa-reviro os olhos e a Tânia ri
-toma jeito Luan-cutuca minha costela-vai querer tomar café ou vai esperar o almoço?
-que horas sai o almoço?-pergunto com fome
-daqui uns cinco minutos-dou de ombros
-ta bom, vou esperar então
Fico conversando com ela até o almoço ficar pronto. Nem espero a Alicia descer e já ataco a comida. Quando eu estou quase acabando ela aparece.
-nossa, nem me esperou-faz bico
-desculpa, eu estava com fome-dou de ombros
-tudo bem
Termino de comer e subo, escovo meus dentes e desço novamente. Pego a chave do carro e vou saindo.
-vai pra onde?-minha esposa pergunta
-vip-é a única coisa que eu digo antes de sair
___________________________
Luanzinho é casado também, mas não me parece muito satisfeito com a situação!
E agora? 😞
Tinha acabado de chegar de viagem, eu estou morrendo de saudade da minha esposa, porém parece que ela não está tanto quanto eu, eu havia avisado que chegaria agora, mas ela não se importou muito e foi pro salão de beleza, novamente.
-não faz essa cara Luan, você sabe que ela é assim-Tânia, a mulher que trabalha aqui em casa diz-mas me diz, como foi os shows, as viagens?-ela diz me dando a atenção que eu queria da minha esposa
A Tânia tem 41 anos, é casada, mãe de três filhos, e me vê praticamente como um. Eu vejo minha mãe nela e desabafo sem medo, afinal faz 3 anos já que ela trabalha pra mim.
A mesa na sala de jantar está farta de coisas que eu gosto, me sento ali e enquanto contava tudo pra Tânia eu comia.
Depois de satisfeito, levo minhas malas pra lavanderia e a Tânia tira as roupas sujas pra poder lavar, levo o resto pra cima e vou tomar um banho, está muito calor aqui em São Paulo. Me deito na cama de cueca e ligo a TV em um canal de desenho.
Estou quase dormindo quando a Alicia entra no quarto cheia de sacolas, com o cabelo escovado e as unhas feitas.
-até que enfim-bufa
-eu podia te ver agora, mas horário pra fazer as minhas unhas eu não encontro tão fácil-revira os olhos e vem até mim
-nossa, então fazer as unhas é melhor do que me ver?-pergunto sério
-não é isso-senta do meu lado
-podemos pelo menos namorar um pouquinho, fazer amor?-abraço ela por trás, porém o que recebo em troca é a sua esquivada
-minhas unhas ainda não estão totalmente secas-se levanta
-ok Alicia
Volto a me deitar e a prestar atenção na TV. Ela começa falar de roupa e eu reviro os olhos. Me deito de costas pra ela e fecho os olhos fingindo que estou dormindo pra ver se ela para, e isso acontece.
Quando percebo que ela não está mais no quarto eu volto a prestar atenção na TV, pego meu celular e combino com o Douglas e o Marquinhos pra gente queimar uma carne na casa dos meus pais, ligo pra minha mãe que concorda na hora.
Vou pro closet, visto uma roupa simples, e desço. A Alicia está dizendo pra Tânia o que ela deve fazer pro jantar. Pego minha carteira que tá na sala e vou indo em direção a porta.
-ei, onde vai?-minha mulher pergunta
-vou sair
-mas você acabou de chegar-ela faz um bico
-você eu posso ver mais tarde, mas horário pra matar a saudade dos meus amigos eu não encontro fácil-pisco pra ela
Pego a chave da Branca de Neve e saío, ainda pude escutar um chilique da Alicia, mas não me importo com isso.
Entro no carro e dirijo animado até a casa dos meus pais. Aproveito pra desligar meu celular.
Mal estaciono e a Bruna vem correndo até mim e me abraça, ás vezes ela é carinhosa.
-que saudade Pi-me aperta e eu retribuo da mesma forma
-eu estava morrendo de saudade, você precisa viajar mais comigo
-pode deixar
-a Alicia ligou aqui?-pergunto
-ligou, a xumba atendeu e disse que você não estava aqui e que provavelmente nem viria, pois você ligou e disse que ia sair com uns amigos
-xumba aprendeu a mentir é?-pergunto e ela ri
-ela sabe quando você está tentando se livrar da Ali-ri
-bom, mas eu não quero falar dela, eu quero é churrasquear, tem carne?
-tem sim, Santa Bárbara mandou vários aqui pra casa, estão tudo esperando seu tempero
-então bora
Ultimamente esse é o meu hobby, nas horas vagas vir pra casa dos meus pais e fazer um churrasco com os amigos, sem a Alicia que só sabia falar de compras, roupas e cabelo.
Os meninos chegaram empolgados e eu também me animei muito. Colocamos a carne na churrasqueira e subi pra pegar meu violão, vi meu antigo quarto, ele estava do mesmo jeito de quando eu era solteiro, era tão bom quando eu morava aqui. Do nada sinto uma vontade louca de voltar a morar aqui, de voltar a minha vida de não ter ninguém fixo.
Paro de pensar, pego meu violão e desço. Minha tarde e noite foi foda, não tinha lugar melhor pra eu estar.
Quando chego em casa, subo pro meu quarto e a Alicia está deitada assistindo. Vou direto pro banheiro, tomo um banho e depois de me trocar me deito na cama ao lado dela.
-como foi lá?-pergunta me olhando
-legal
-onde você foi?-me olha
-você sabe, nos meus pais
-eu liguei lá e sua mãe disse que você não tava
-eu ainda não tinha chegado e eu nem avisei que iria pra lá-dou de ombros
-hum-resmunga
-vem cá-puxo ela pra mim
-o que você quer?-pergunta rindo
-você-beijo seu pescoço-to com saudade-sussurro em seu ouvido
-ai Luan-começa a se esquivar-to cansada-resmunga toda mole
-só um pouquinho amor-peço
-não-se afasta-vai atrás dos seus amigos-se indireita e volta a prestar atenção na novela
Bufo e me viro de costas pra ela, eu deveria ter ficado na casa dos meus pais, a Alicia anda muito chata e se tem algo que eu não tô tendo com ela é paciência.
Escuto seu celular tocar e ela rapidamente atende, começa a falar de compras novamente, combina com alguém de ir no shopping, e eu cansada desse assunto.
Me levanto, pego meu celular e meu travesseiro, vou pra um dos quartos de hóspede e me tranco lá. Coloco meus fones de ouvido e dou play na música. Assim eu consigo dormir e se a Alicia veio atrás de mim eu não fui capaz de ouvir nada.
Acordo no dia seguinte como de costume bem tarde. Pego minhas coisas e volto pro meu quarto. Tomo um banho rápido e saío com uma toalha enrolada no corpo. A Alicia está deitada na cama só de lingerie.
-ta cansado?-ela pergunta sorrindo sapeca e mesmo que eu quisesse dizer que sim, o LuanJr respondeu por mim
-nem um pouco
-vai sair?-pergunta se aproximando de mim
-também não-nego sacando suas intenções
-eu estou com saudade-ela diz trilhando uma linha de beijos, que vinham desde meu peito até minha barriga
Puxo ela pra cima e a jogo na cama subindo em cima dela.
Nada era como antes, a gente não faz mais amor, a gente transa. É bom, porém é só pra se satisfazer.
Depois que acabo tudo visto uma roupa e desço deixando a Alicia deitada na cama ainda suspirando.
-bom dia Tânia-vou falar com ela que me abraça
-ta mais animado hoje?
-um pouco, mas é só a Alicia começar a falar que minha animação vai embora, ela só fala de roupa-reviro os olhos e a Tânia ri
-toma jeito Luan-cutuca minha costela-vai querer tomar café ou vai esperar o almoço?
-que horas sai o almoço?-pergunto com fome
-daqui uns cinco minutos-dou de ombros
-ta bom, vou esperar então
Fico conversando com ela até o almoço ficar pronto. Nem espero a Alicia descer e já ataco a comida. Quando eu estou quase acabando ela aparece.
-nossa, nem me esperou-faz bico
-desculpa, eu estava com fome-dou de ombros
-tudo bem
Termino de comer e subo, escovo meus dentes e desço novamente. Pego a chave do carro e vou saindo.
-vai pra onde?-minha esposa pergunta
-vip-é a única coisa que eu digo antes de sair
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Luanzinho é casado também, mas não me parece muito satisfeito com a situação!
E agora? 😞
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Capítulo 1
24 de Junho 2045
Eu já não aguentava mais ver a situação dele, isso nunca foi pra ele, nem de dormir ele gostava muito, era sempre ligadão em tudo.
Eu não entendia bem porque isso tudo, porque ele. Eu questionava a Deus, sempre, porém sempre tinha uma resposta inesperada.
- eu preciso terminar isso logo - respiro fundo
Volto a olhar o Mac na minha frente, faltava pouca coisa pra escrever, agora eu já não tinha a ajuda dele, mas eu tinha certeza que ele iria adorar tudo o que escrevi em nosso livro.
Quando aperto o botão pra digitar uma palavra o arquivo sobe até o começo de tudo e quando percebi, já estava lendo o que tinha ali.
03 de Dezembro de 2015
-bom dia amor-chego em casa super cansada do meu dia agitado
-bom dia-responde seco, essa frieza dele virou rotina, reviro os olhos
-o que foi agora?-jogo minha bolsa no sofá e paro na frente da TV onde ele jogava um joguinho irritante
-com quem estava?-me olha sério, isso é o começo de uma crise de ciúmes
-ei, eu estava trabalhando se esqueceu?-bufo irritada com essa situação
-não, eu não me esqueci, com quem estava?-retorna a perguntar
-Michel Teló, e só pra te avisar ele é muito bem casado, assim como eu
-ta bom Marina, agora sai da frente da TV
-isso não é jeito de falar comigo, você vai continuar com isso Jeferson?-pergunto firme
-falo do jeito que você merece
-e eu mereço ser tratada assim?-pergunto séria e ele ficq em silêncio-Me responde-arqueio a voz pra ele
-Merece ser tratada assim sim, assim e até pior-grita comigo
Eu não queria voltar a discutir, engulo meu choro e vou até a cozinha, eu estou extremamente cansada disso, estou farta da forma como ele vem me tratando. Respiro fundo contendo as lágrimas e resolvo ouvir meu estômago. Vi que o Jeferson tinha comprado pizza, procuro na cozinha toda um pedaço pra mim comer e não encontro nada, volto pra sala e ele estava de volta naquele joguinho.
-ei-o chamo e ele nem ousa a virou-você comprou pizza, cadê?
-eu comi-ele finalmente se vira-você queria? -pergunta sério me olhando
Dessa vez não consigo segurar as lágrimas, pego minha bolsa que está ao lado dele no sofá e subo pro meu quarto mesmo com fome. Tranco a porta e me deito chorando. Nem lembrar de mim ele consegue. Meu coração sangra de raiva dele e de mim por amar esse homem.
Durmo que nem percebo, só sei que acordei pela madrugada com a porta do quarto sendo espancada por ele.
-abre essa porra Marina, se você quiser você dorme no quarto de hóspede, eu vou dormi no meu quarto-ele grita
-tenta entrar idiota-sussurro só pra que eu pudesse ouvir
Quando eu decidi me casar eu tinha certeza que era o certo a se fazer, mas agora eu começo a achar que é um erro, faz alguns meses que o Jeferson mudou tanto, faz mais de um mês que ele não me toca, ele não pensa mais em mim, tem um ciúmes doentio sendo que nunca dei motivo. A minha mãe diz que ele está espelhando em mim um ciúmes que eu deveria ter dele, e que quem cobra muito é porque deve. Eu prefiro acreditar que ele está estressado com alguma coisa e que esse ciúmes é excesso de amor.
Volto a dormir e acordo com meu celular despertando. Vou no banheiro, lavo meu rosto que está inchado e entro no chuveiro, era isso que eu precisava. Deixo a água descer pelo corpo, com a água eu mando todos os meus pensamentos negativos.
Saio, me arrumo e desço com a minha bolsa e com meu celular na mão. A mesa na sala de jantar está arrumada, vou até a cozinha e acho meu anjo da quarta.
-bom dia Malu-abraço ela por trás que primeiramente se assusta
-bom dia Ma-se vira e me olha-brigaram de novo?-pergunta vendo meu rosto inchado que eu tentei disfarçar com maquiagem
-ele não tem jeito Maria, eu não aguento mais, eu estou a ponto de fazer uma besteira, de pedir o divórcio
-primeiro toma seu café, vai trabalhar, ocupa sua cabeça, hoje ele vai viajar de novo, quem sabe vocês não fazem as pazes, e ele te trata melhor
-eu vou tentar pela última vez Malu, já faz meses que ele tá assim e não muda, se ele não mudar eu vou acabar com isso-abraço ela
-vai tomar café vai
Chamo ela pra tomar café comigo, mas ela infelizmente não quis. Tomo meu café sozinha e bem rapidinho, eu queria sair logo dali.
-tchau Malu-falo alto já que ela estava na lavanderia
Nem espero sua resposta, pego o carro e sigo até a minha produtora, assim que chego lá que abro a porta eu deixo todos os problemas pro lado de fora.
Ligo tudo e sinto vontade de compor, eu estava sozinha e precisava me expressar de alguma forma. Não sei quanto tempo fiquei ali, mas vi a Marília chegar e decidi parar.
-compondo?-pergunta animada
-sim, eu tava precisando me expressar
-posso ver?
-claro-dou o caderno pra ela
No fim ela me ajudou a terminar a música e compomos mais. Eu amava meu trabalho, produzir e compor era sem dúvidas muito mais que isso, era minha distração, minha diversão.
Passo a manhã com a Marília e a tarde criando novas batidas, novos arranjos.
Assim que chego em casa vejo que o Jeferson ainda não tinha ido, suas malas estão na sala, ele não. Suspiro e subo as escadas, entro no meu quarto e ele fala todo meloso no telefone, mas assim que me vê ele se despede e desliga.
-vai que horas?-me sento na poltrona ali e começo a desabotuar a minha sandália
-vem aqui amor-diz todo fofo e eu estranho, mas não questiono, tiro minha sandália e vou até ele
-o que foi?-pergunto olhando pra ele
-eu não quero ir brigado com você, me desculpa por estar te tratando assim ultimamente, a gravadora quer gravar um novo DVD eu to ficando um pouco sufocado com tudo, e acabo descontando em você, me desculpa por favor
Eu não sinto tanta sinceridade em seu pedido, mas eu quero ficar bem com ele, por isso me deixo levar pelo coração.
Ele me puxa para um beijo que eu não fui capaz de negar, retribuo e me jogo em cima dele deitando o mesmo na cama, dou intensidade ao beijo e começo a desabotuar sua camisa, mas ele me impedi.
-por favor amor, faz mais de um mês que a gente não faz nada-imploro beijando seu pescoço
-não dá amor, eu preciso ir, a van deve ta esperando-antes ele não se preocupava em se atrasar um pouco
-por favor-mendigo a sua atenção
-não dá mesmo, eu prometo que quando eu voltar a gente termina isso-digo me afastando dele
-ok
Eu junto com a minha dignidade nos levantamos de cima dele e entramos no banheiro. Eu já não sei mais o que fazer pra ter ele novamente, eu sentia falta de me sentir mulher, de me sentir desejada por alguém, será que eu havia relaxado como mulher?
___________________________
Primeiro capítulo de uma nova jornada! Hihihi'
Já começamos com bapho porque não somos obrigadas a nada!
Quem puder ajudar divulgar eu agradeço!
E como sempre.. COMENTEM 💕
Eu já não aguentava mais ver a situação dele, isso nunca foi pra ele, nem de dormir ele gostava muito, era sempre ligadão em tudo.
Eu não entendia bem porque isso tudo, porque ele. Eu questionava a Deus, sempre, porém sempre tinha uma resposta inesperada.
- eu preciso terminar isso logo - respiro fundo
Volto a olhar o Mac na minha frente, faltava pouca coisa pra escrever, agora eu já não tinha a ajuda dele, mas eu tinha certeza que ele iria adorar tudo o que escrevi em nosso livro.
Quando aperto o botão pra digitar uma palavra o arquivo sobe até o começo de tudo e quando percebi, já estava lendo o que tinha ali.
03 de Dezembro de 2015
-bom dia amor-chego em casa super cansada do meu dia agitado
-bom dia-responde seco, essa frieza dele virou rotina, reviro os olhos
-o que foi agora?-jogo minha bolsa no sofá e paro na frente da TV onde ele jogava um joguinho irritante
-com quem estava?-me olha sério, isso é o começo de uma crise de ciúmes
-ei, eu estava trabalhando se esqueceu?-bufo irritada com essa situação
-não, eu não me esqueci, com quem estava?-retorna a perguntar
-Michel Teló, e só pra te avisar ele é muito bem casado, assim como eu
-ta bom Marina, agora sai da frente da TV
-isso não é jeito de falar comigo, você vai continuar com isso Jeferson?-pergunto firme
-falo do jeito que você merece
-e eu mereço ser tratada assim?-pergunto séria e ele ficq em silêncio-Me responde-arqueio a voz pra ele
-Merece ser tratada assim sim, assim e até pior-grita comigo
Eu não queria voltar a discutir, engulo meu choro e vou até a cozinha, eu estou extremamente cansada disso, estou farta da forma como ele vem me tratando. Respiro fundo contendo as lágrimas e resolvo ouvir meu estômago. Vi que o Jeferson tinha comprado pizza, procuro na cozinha toda um pedaço pra mim comer e não encontro nada, volto pra sala e ele estava de volta naquele joguinho.
-ei-o chamo e ele nem ousa a virou-você comprou pizza, cadê?
-eu comi-ele finalmente se vira-você queria? -pergunta sério me olhando
Dessa vez não consigo segurar as lágrimas, pego minha bolsa que está ao lado dele no sofá e subo pro meu quarto mesmo com fome. Tranco a porta e me deito chorando. Nem lembrar de mim ele consegue. Meu coração sangra de raiva dele e de mim por amar esse homem.
Durmo que nem percebo, só sei que acordei pela madrugada com a porta do quarto sendo espancada por ele.
-abre essa porra Marina, se você quiser você dorme no quarto de hóspede, eu vou dormi no meu quarto-ele grita
-tenta entrar idiota-sussurro só pra que eu pudesse ouvir
Quando eu decidi me casar eu tinha certeza que era o certo a se fazer, mas agora eu começo a achar que é um erro, faz alguns meses que o Jeferson mudou tanto, faz mais de um mês que ele não me toca, ele não pensa mais em mim, tem um ciúmes doentio sendo que nunca dei motivo. A minha mãe diz que ele está espelhando em mim um ciúmes que eu deveria ter dele, e que quem cobra muito é porque deve. Eu prefiro acreditar que ele está estressado com alguma coisa e que esse ciúmes é excesso de amor.
Volto a dormir e acordo com meu celular despertando. Vou no banheiro, lavo meu rosto que está inchado e entro no chuveiro, era isso que eu precisava. Deixo a água descer pelo corpo, com a água eu mando todos os meus pensamentos negativos.
Saio, me arrumo e desço com a minha bolsa e com meu celular na mão. A mesa na sala de jantar está arrumada, vou até a cozinha e acho meu anjo da quarta.
-bom dia Malu-abraço ela por trás que primeiramente se assusta
-bom dia Ma-se vira e me olha-brigaram de novo?-pergunta vendo meu rosto inchado que eu tentei disfarçar com maquiagem
-ele não tem jeito Maria, eu não aguento mais, eu estou a ponto de fazer uma besteira, de pedir o divórcio
-primeiro toma seu café, vai trabalhar, ocupa sua cabeça, hoje ele vai viajar de novo, quem sabe vocês não fazem as pazes, e ele te trata melhor
-eu vou tentar pela última vez Malu, já faz meses que ele tá assim e não muda, se ele não mudar eu vou acabar com isso-abraço ela
-vai tomar café vai
Chamo ela pra tomar café comigo, mas ela infelizmente não quis. Tomo meu café sozinha e bem rapidinho, eu queria sair logo dali.
-tchau Malu-falo alto já que ela estava na lavanderia
Nem espero sua resposta, pego o carro e sigo até a minha produtora, assim que chego lá que abro a porta eu deixo todos os problemas pro lado de fora.
Ligo tudo e sinto vontade de compor, eu estava sozinha e precisava me expressar de alguma forma. Não sei quanto tempo fiquei ali, mas vi a Marília chegar e decidi parar.
-compondo?-pergunta animada
-sim, eu tava precisando me expressar
-posso ver?
-claro-dou o caderno pra ela
No fim ela me ajudou a terminar a música e compomos mais. Eu amava meu trabalho, produzir e compor era sem dúvidas muito mais que isso, era minha distração, minha diversão.
Passo a manhã com a Marília e a tarde criando novas batidas, novos arranjos.
Assim que chego em casa vejo que o Jeferson ainda não tinha ido, suas malas estão na sala, ele não. Suspiro e subo as escadas, entro no meu quarto e ele fala todo meloso no telefone, mas assim que me vê ele se despede e desliga.
-vai que horas?-me sento na poltrona ali e começo a desabotuar a minha sandália
-vem aqui amor-diz todo fofo e eu estranho, mas não questiono, tiro minha sandália e vou até ele
-o que foi?-pergunto olhando pra ele
-eu não quero ir brigado com você, me desculpa por estar te tratando assim ultimamente, a gravadora quer gravar um novo DVD eu to ficando um pouco sufocado com tudo, e acabo descontando em você, me desculpa por favor
Eu não sinto tanta sinceridade em seu pedido, mas eu quero ficar bem com ele, por isso me deixo levar pelo coração.
Ele me puxa para um beijo que eu não fui capaz de negar, retribuo e me jogo em cima dele deitando o mesmo na cama, dou intensidade ao beijo e começo a desabotuar sua camisa, mas ele me impedi.
-por favor amor, faz mais de um mês que a gente não faz nada-imploro beijando seu pescoço
-não dá amor, eu preciso ir, a van deve ta esperando-antes ele não se preocupava em se atrasar um pouco
-por favor-mendigo a sua atenção
-não dá mesmo, eu prometo que quando eu voltar a gente termina isso-digo me afastando dele
-ok
Eu junto com a minha dignidade nos levantamos de cima dele e entramos no banheiro. Eu já não sei mais o que fazer pra ter ele novamente, eu sentia falta de me sentir mulher, de me sentir desejada por alguém, será que eu havia relaxado como mulher?
___________________________
Primeiro capítulo de uma nova jornada! Hihihi'
Já começamos com bapho porque não somos obrigadas a nada!
Quem puder ajudar divulgar eu agradeço!
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quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Sinopse
Às vezes..
Às vezes eu me sinto bem, às vezes eu me sinto mal..
Às vezes me sinto feliz, às vezes me sinto triste..
Às vezes me sinto empolgada, às vezes me sinto desanimada..
Às vezes me sinto tranquila, às vezes me sinto preocupada..
Às vezes me sinto firme, às vezes me sinto bambear..
São tantos 'às vezes', que parei pra pensar nesses sentimentos loucos..
São sentimentos incontroláveis e inexplicáveis, apenas o nosso ser sente..
Talvez podemos mudar esse 'às vezes', talvez não..
Às vezes depende do dia, às vezes depende da hora..
Olha o 'às vezes' ai novamente dominando a nossa vida..
O jeito é viver um dia de cada vez e esperar que o nosso próximo 'às vezes' seja capaz de saciar o nosso ser..
O dia só acaba quando o relógio badala a última batida, até que isso aconteça tudo pode mudar. Nunca se esqueça, um segundo de tempo pode mudar toda a história, assim como a última batida de um som, o som do coração.
Marina Galvão Correia, 24 anos. Produtora Musical.
Luan Rafael Domingos Santana, 24 anos. Cantor.
_____________________________________________
Oii, vocês estão prontas crianças?
Às vezes eu me sinto bem, às vezes eu me sinto mal..
Às vezes me sinto feliz, às vezes me sinto triste..
Às vezes me sinto empolgada, às vezes me sinto desanimada..
Às vezes me sinto tranquila, às vezes me sinto preocupada..
Às vezes me sinto firme, às vezes me sinto bambear..
São tantos 'às vezes', que parei pra pensar nesses sentimentos loucos..
São sentimentos incontroláveis e inexplicáveis, apenas o nosso ser sente..
Talvez podemos mudar esse 'às vezes', talvez não..
Às vezes depende do dia, às vezes depende da hora..
Olha o 'às vezes' ai novamente dominando a nossa vida..
O jeito é viver um dia de cada vez e esperar que o nosso próximo 'às vezes' seja capaz de saciar o nosso ser..
O dia só acaba quando o relógio badala a última batida, até que isso aconteça tudo pode mudar. Nunca se esqueça, um segundo de tempo pode mudar toda a história, assim como a última batida de um som, o som do coração.
Marina Galvão Correia, 24 anos. Produtora Musical.
Luan Rafael Domingos Santana, 24 anos. Cantor.
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Oii, vocês estão prontas crianças?
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